O atacante Artur Victor, do Red Bull Bragantino, testou positivo para Covid-19 na última segunda-feira (11). Ele foi o destaque da vitória sobre o Palmeiras por 4 a 2 no último sábado (9), marcando dois gols em pleno Allianz Parque.

O jogador não manifestou sintomas e foi afastado do elenco para cumprir quarentena. Por ter testado positivo apenas dois dias depois da partida, provavelmente ele entrou em campo contra o Verdão já infectado, mas sem ter como saber.

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Por ter sido formado nas categorias de base do Alviverde, Artur não comemorou ao marcar seu primeiro gol no duelo do último sábado, mas não conseguiu se conter ao balançar as redes pela segunda vez em um golaço.

Desde o Sub-15 no Palmeiras, o jogador deixou o clube no início de 2020 rumo ao Red Bull Bragantino por 6 milhões de euros (na época, aproximadamente R$ 27 milhões). O Verdão segue com 10% dos direitos do atleta para lucro em uma eventual venda futura, mas terá que repassar 10% sobre esse valor para o Ceará.

Enquanto esteve vinculado ao Maior Campeão Nacional, Artur não chegou a receber chances em sequência entre os profissionais e acabou emprestado para Londrina, Grêmio Novorizontino e Bahia.

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Diante das últimas atualizações sobre o surto de Covid-19 no Palmeiras, o técnico Abel Ferreira também terá que lidar com os desfalques de Raphael Veiga e Willian para a partida diante do Goiás, neste sábado, no Estádio da Serrinha.

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Titular absoluto desde que o português assumiu o comando da equipe, Veiga atravessa seu melhor momento com a camisa do Palmeiras. Nos últimos 10 jogos, o meio-campista foi à rede oito vezes, chegou aos 11 gols e ultrapassou seu recorde pessoal em uma única temporada, estabelecido quando ainda defendia Furacão.

Apesar de não viver um bom momento, a ausência de Willian também deve ser sentida pelo técnico Abel Ferreira, uma vez que o atacante esteve à disposição do Verdão em todos os 48 jogos dessa temporada. Além de ter marcado 14 gols em 2020, o mais recente capitão do Verdão serviu quatro assistências.

Os atletas, diagnosticados com o novo coronavírus, devem desfalcar o Verdão não só contra o Esmeraldino e Athletico, pelo Campeonato Brasileiro, como também no duelo com o Delfín, válido pelas oitavas de final da Libertadores.

Com 34 pontos conquistados, o Palmeiras está na quinta colocação e vem de uma vitória sobre o Fluminense por 2 x 0, no Allianz Parque. Já o time goiano é o último colocado da competição nacional com 12 pontos. Na última partida, a equipe perdeu para o Athletico-PR por 1 x 0, em casa.

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Além dos 15 atletas do profissional e categorias de base, o Palmeiras registrou outros casos de Covid-19 na sua comissão técnica. Dentre eles, Gustavo Scarpa, o coordenador científico Daniel Gonçalves e outros dois funcionários, que não trabalham no departamento de futebol, contraíram o novo coronavírus pela segunda vez.

Em entrevista concedida ao GloboEsporte.com, Gustavo Magliocca, coordenador médico do Verdão, revelou que tanto Scarpa quanto Daniel Gonçalves testaram positivo em julho e, diferente de agora, tiveram sintomas leves da doença. 

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– Reparamos no Palmeiras a carga viral que fez com que eles ficassem doentes. Na primeira vez, foram cargas virais mais baixas e sintomas muito leves, tanto que em 12 dias eles estavam de volta ao trabalho muito tranquilamente. Desta vez, ambos manifestaram carga viral mais elevada e os sintomas também – contou.

Ainda que não estejam hospitalizados, o Palmeiras trata os casos com a devida cautela e monitoramento. Segundo Gustavo, todos ainda passarão por exames cardiológicos e de tomografia nos próximos dias. 

– Existe uma pandemia mundial, que não é causada por um único vírus. Você não tem uma vez e se livrou do problema. Existem duas, três, quatro formas da doença circulando entre nós e ainda não temos cura. Temos de respeitar melhor – alertou.

Questionado a respeito dos casos registrados em outros setores do Palmeiras, Magliocca destacou a necessidade de redobrar os cuidados.

– A preocupação é com a quantidade de casos. Preocupa a gente não ter o controle que a gente achava que tinha. O Palmeiras era um clube que tinha um controle e fomos perceber que não adiantar ter controle interno se o problema é externo. O problema não está na perda do controle interno, mas sim no aumento da perda do controle externo – finalizou.

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