Arquivos tag-Libertadores-17 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-libertadores-17/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Wed, 08 Aug 2018 20:12:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Onde houver uma camisa verde, por Alicce Rodrigues https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/onde-houver-uma-camisa-verde/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/onde-houver-uma-camisa-verde/#respond Wed, 08 Aug 2018 20:12:46 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/08/onde-houver-uma-camisa-verde/

ESCREVE ALICCE RODRIGUES Eu não nasci na fila de 16 anos, não vi a primeira nem a segunda Academia com Ademir e cia. Não chorei com o pênalti de Evair em 93 nos tirando da fila, nem gritei quando fomos campeões da Libertadores. Não xinguei o Marcos na falha no Japão, nem infernizei algum corintiano […]

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ESCREVE ALICCE RODRIGUES

Eu não nasci na fila de 16 anos, não vi a primeira nem a segunda Academia com Ademir e cia. Não chorei com o pênalti de Evair em 93 nos tirando da fila, nem gritei quando fomos campeões da Libertadores. Não xinguei o Marcos na falha no Japão, nem infernizei algum corintiano depois da defesa do São Marcos no chute de Marcelinho Carioca na semifinal da Libertadores de 2000.

Dona Ângela, ela sim viveu a história.

Palmeirense, nascida em 1945, presenciou todos os momentos cantados nas torcidas organizadas. Em 2017, perdeu dois filhos e o marido num acidente, foi a única sobrevivente. Teve que vender toda a sua história guardada sobre o Palmeiras – camisetas e utensílios históricos, afim de ajudar nos gastos com a sua saúde.

Foi também em 2017 que conheci dona Ângela. Libertadores, durante a disputa de pênaltis do Palmeiras contra o Barcelona-EQU, estávamos lado a lado na Mancha Verde.

Fatídica noite, achava que minha tristeza era tamanha até olhar para o lado e vê-la. “Se eu estivesse usando uma camiseta do Palmeiras nada disso estaria acontecendo”, eu a ouvi, muito enfurecida e triste. Supersticiosa, foi a partir desta frase que a conheci.

Eu nasci em 1998, não tinha idade para entender o rebaixamento de 2002, mas em 2008 ri com o chororô de Valdivia naquele ano. Pulei com o gol do Marcos Assunção para o Betinho no Couto Pereira na final de 2012 e desabei meses depois amargurando o rebaixamento. Vibrei em 2013 no Morenão quando ganhamos a Série B. Tomei um remédio para me acalmar depois do pênalti do Henrique “Ceifador” salvador em 2014. Em 2015, segurei meu grito no golaço do Robinho no Ceni só para não acordar minha família, e não poupei minha garganta na defesa do Prass contra o Corinthians na casa deles. O título com gol do melhor chapéu do século e com gol de goleiro. Um título brasileiro. Também tenho construído minhas histórias.

Foi em 2018 que eu me aventurei num brechó online. No primeiro caixa, resolvi fazer um pequeno gesto que me deixa a pessoa mais feliz do mundo. Dona Ângela merece usar esse manto. Passar mais uma oitavas de Libertadores sem esse uniforme ela não irá.

E estaremos juntas amanhã novamente, lado a lado na Mancha Verde.
Viva Ângela!
Avanti Palestra!

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Dia do avô: a única torcida única https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dia-do-avo-a-unica-torcida-unica/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dia-do-avo-a-unica-torcida-unica/#respond Thu, 26 Jul 2018 21:36:21 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/07/26/dia-do-avo-a-unica-torcida-unica/

Torcida única é essa. Nuno Pantarotto só está abraçando o nonno Antonio Bernardi no gol em cima da hora da primeira vitória na Libertadores de 2017 porque o amor não tem clube – embora nosso time seja o nosso primeiro amor incondicional. Nuno fez de tudo para levar o vô de 80 anos pela primeira […]

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Torcida única é essa. Nuno Pantarotto só está abraçando o nonno Antonio Bernardi no gol em cima da hora da primeira vitória na Libertadores de 2017 porque o amor não tem clube – embora nosso time seja o nosso primeiro amor incondicional.

Nuno fez de tudo para levar o vô de 80 anos pela primeira vez ao Allianz Parque. Oito dias depois de colocar mais três stents no coração. Recorde no HCor. Como disse o amigo Paulo Calabar, mais uma primazia palmeirense: o coração mais stentado da cidade é verde.

Seu Antonio não conseguiu ver sentado o teste para cardíaco que foi a estreia em casa contra o Jorge Wilstermann. Ele jogou bola na infância a mais de 500km do Palestra de quase toda a família. Um joelho quebrado e mal operado o deixou longe do gramado na cidade natal, na região de Araçatuba. Mas não do futebol. Foi técnico e presidente do clube. Radialista esportivo. Professor de português por 40 anos em Bilac. Terra de poesia. Distrito que pouco antes de nascer seu Antonio se chamava Nipolândia. Por causa da Guerra, como o Palestra, a intolerância mudou de nome. Mas não de coração e formação.

A religião que é muito forte na grande família Bernardi ensina a respeitar quem acredita em outras fés. Como a do Nuno, o neto do Bernardi de Bilac. "Meu herói", nas palavras do seu Antonio, quando ele conseguiu os ingressos para a estreia no último minuto. O tempo do gol do Mina.

Presente que um dos netos deu a quem deu tudo à família. Nuno passou a infância e juventude em Bilac comendo e bebendo fiado. "Sou neto do Bernardi" era a senha do crédito em todo o comércio da cidade de cinco mil habitantes. O professor depois passava e pagava a dívida. Paga agora com juros e correção futebolística, com carinho e companhia do neto para pescar no Tietê, jogar carta, conversar de futebol. Conviver.

  • Meu avô é igual passarinho. Não pode pôr na gaiola. Tem de viver. A mulher dele, a vó Dirce, a gente cuidou, cuidou até morrer. Ele não pode ficar numa caixinha. Tem de curtir.

Ir para o jogo. A mãe do Nuno não queria o avô no estádio. Não era "recomendável". Mas se um dia a gente vai partir de qualquer jeito, que seja depois de jogos como esse. Quando o nonno do Nuno torcia por um gol logo de cara, para não ter de sofrer muito. Como se fosse possível quando se é Palmeiras.

Festa é com seu Antonio. A maior de Bilac era organizada por ele e pela mulher, todos os setembros. Vinha toda gente. Sem distinção. Como se fosse uma família só. Como é um Allianz Parque lotado. Tudo vira Palmeiras.

No jogo difícil, ele se encantou com Mina. "Esse becão é bom, hein? Tem as pernas cumpridas. Olha o jeito que corre”. Mas nada do gol sair. Para desespero do neto: “Levo meu vô na churrascaria e acabou a carne? Não pode!”

O Palmeiras pode. Até fazer quem não é verde chorar. Nuno apareceu na foto celebrando com o avô (cujo rosto está tatuado no braço do neto). Ambos choram pelo gol no "último minuto", como aparece no vídeo belíssimo da TVPalmeiras/FAM. Nuno que não celebra o gol de Mina, apenas abraça o avô. Nuno de regata verde. Nuno que foi por 90, ou melhor, 96 minutos palmeirense no coração sem stent. No coração alvinegro.

Doutor, não houve engano. O coração do neto do Bernardi é…

O único rival que torceu pelo Palmeiras contra o Wilstermann. Ou muito melhor: torcida única pela maior noite da vida do Bernardi. Torcida única pela família do futebol.

  • Se não morri agora, não morro mais.

Palavras do seu Antonio. Oração de todos nós. Ainda morreremos de Palmeiras. Mas, até lá, vivemos melhor por ser Palmeiras.

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#SomosTodosFabiano: obrigado por tudo e até quando deu em nada https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/somostodosfabiano-obrigado-por-tudo-e-ate-quando-deu-em-nada/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/somostodosfabiano-obrigado-por-tudo-e-ate-quando-deu-em-nada/#respond Sat, 10 Mar 2018 20:26:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/10/somostodosfabiano-obrigado-por-tudo-e-ate-quando-deu-em-nada/

Fabiano foi emprestado ao Internacional até o final do ano. Eu só quero dizer o que escrevi quando ganhamos do Peñarol por 3 a 2, na Libertadores-17, no Allianz Parque, na última bola. RelacionadasPalmeiras enfrenta quarto time uruguaio na história do Allianz Parque; relembreEquipes Sub-15 e Sub-17 do Palmeiras vencem Flamengo-SP pelo PaulistãoPalmeiras tem Allianz […]

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Fabiano foi emprestado ao Internacional até o final do ano.

Eu só quero dizer o que escrevi quando ganhamos do Peñarol por 3 a 2, na Libertadores-17, no Allianz Parque, na última bola.

“No jogo que encaminharia o título brasileiro de 2016, no final do aquecimento, o último palmeirense a deixar o gramado foi o lateral reserva Fabiano. Antes de ir para o vestiário, ele chutou a bola para a meta vazia do gol Sul do Allianz Parque. A mesma onde, no final daquele tarde, Dudu faria o gol da vitória no Botafogo. Fabiano deu aquele chute sem goleiro que qualquer torcedor adoraria mandar ver no palco dos nossos sonhos. Fabiano mandou meio de brincadeira. Meio que sério. Como no jogo seguinte em casa, na meta do Gol Norte, ele faria o gol do título contra a Chapecoense.

Herói improvável como o Betinho safra 2012.

Fabiano que foi o mais limitado titular do Palmeiras (enquanto Jean não voltava, em 2017). Do caro time montado para não sofrer o que vinha sofrendo contra o Peñarol que vive da história, não da fragilidade atual. Mas o clube charrúa sabe jogar a Libertadores que ganhou cinco vezes – a segunda na final no Pacaembu contra o Palmeiras, em 1961. Com Maidana na meta. O mesmo que seria Palmeiras de 1965 a 1968. O mesmo senhor que esteve na mágica noite no Allianz Parque, levado pelo Peñarol. Mas essa é história que conto outro dia.

Hoje é para falar que #SomosTodosFabiano. Até quem não é palmeirense. Até quem não tem essa felicidade de torcer por um clube. Até quem secou e não foi feliz. Até quem – com alguma razão e muita emoção – se irritou pelo gol aos 54min15s, 1min15 além do tempo indicado pelo árbitro. Tempo que também parecia pouco pela cera, catimba e antijogo carbonero. Se o árbitro quisesse mesmo ajudar o time da casa, não teria dado só um minuto de acréscimo no primeiro tempo (e terminado a etapa antes mesmo dos 60 segundos). Não teria expulsado Dudu (sacando o melhor palmeirense da dura volta no Uruguai) já no tempo extra concedido por tudo aquilo que o Peñarol fez e o árbitro não coibiu. Se fosse caseiro, o fraco assoprador teria expulsado por segundo amarelo quem empurrou Dudu no pênalti marcado. Quisesse ajudar o Palmeiras, ele poderia ter marcado pênalti (discutível) em Dudu no primeiro tempo, aos 16. Ele poderia também ter dado o gol (que não foi) que Tchê Tchê quase fez aos 28 finais, quando o zagueiro uruguaio salvou sobre a linha e mandou no travessão a primeira bola que o Palmeiras mandaria na trave. Quatro minutos antes de Willian limpar o goleiro e mandar nova bola inacreditável na noite que não parecia verde.

Afinal, Borja não perde os gols que desperdiçou. Não manda longe um pênalti que normalmente converte ao chutar no canto alto dos goleiros. Um time qualificado como o Palmeiras não perde tantas chances. Um forte candidato ao título faz o que fez nos cinco minutos iniciais do segundo tempo. Embalado e empurrado por uma torcida que quase nunca parou de berrar, empatou com William em lance em que a bola bateu (involuntariamente) nas mãos de Dracena e Borja, com 1 minuto de bola rolando. E virou com Dudu em bela arrancada de Guerra (em sua melhor partida) e falha defensiva uruguaia. Mas esse forte Palmeiras não pode errar tantos passes e cair nas provocações rivais. Não pode bobear nas bolas paradas como nos dois gols do bravo Peñarol. O segundo, o do 2 a 2, aos 30 finais, em falha rara de Mina. O primeiro, que abriu o placar, aos 32, em desatenção usual de Fabiano, que deixou livre Ramos Arias para cabecear.

Fabiano…

#SempreCritiquei.

Uns cinco minutos antes, ele pela meia direita, umas quatro ou cinco opções de passe melhores (ainda que muitas vezes a equipe tenha optado pela individualidade de um inspirado e isolado Dudu pela esquerda), Fabiano resolveu chutar de muito longe. E a bola foi ainda mais longe da meta rival.

Para quê?

Desnecessário. Como o calcanhar de Felipe Melo pouco antes, na intermediária, que gerou perigoso contragolpe carbonero.

Para quê?

Felipe Melo, com Dudu, era das melhores coisas em campo. Firme nas antecipações, cerebral nos passes, aturou as provocações que ele mesmo criou. Numa delas, sofreu a falta, foi atropelado pelo uruguaio, e só levantou e olhou feio e firme para o rival. Bastou. Intimidou e se impôs. Assim que se faz. “Com responsabilidade”, diria ele. Ou “ousadura”, só ele para dizer.

Libertadores não se ganha só no grito e na cara feia. É na bola. E, no frigir das bolas, esse Palmeiras tem mais potencial que qualquer outro. Mas precisa se ajeitar, se ajustar, e não assustar tanto. Não precisa de firula, mas da seriedade de quem sabe fazer a hora. Até mesmo além dela.

Só que não há palmeirense algum que, depois do apito final, não tenha dado graças ao Divino pelo que viu. Pelo que sobreviveu. Pelo que viveu por essa paixão que um dia ainda nos leva. Mas, até lá, nos leva mais vivos. Como Felipe Melo que a cada dias ganha mais fãs de verde. Como…

…Fabiano!?!

Sim, o lateral que ninguém dá bola. Só corneta. O limitado jogador que não tinha palmeirense que o quisesse ver nem pintado de verde. No final, ele se mandou para a área quando ninguém mais esperava nada além do apito final que já estava atrasado. Fabiano apareceu como centroavante e cabeceou a bola que o bom goleiro uruguaio espalmou para escanteio.

Aos 53min35s.

Não tinha mais jogo. Tempo esgotado como os times. Mas Fabiano não estava exausto. Ele seguiu na área, o Palmeiras tinha um a menos em campo, embora tivesse quase 38 mil que acreditavam no mesmo Palmeiras do gol no fim de Mina contra o Wilstermann.

(Mas, entre nós, quem acreditava mesmo em Fabiano?)

Ele seguiu na área. A bola seguiu ate ele no escanteio. O gigante Edu Dracena pareceu subir para fazer o tão aguardado e merecido primeiro gol dele pelo Palmeiras. Mas quem apareceu do nada, surgindo do nada, e quase que não querendo nada com tudo aquilo, fez um dos gols mais tudo de lindo e emocionante da história do Palmeiras.

Não pelo que representa na tabela. Mas pelo que nos representa pela vida.

A bola ainda bateu na trave antes de entrar. Como todos os lances dos nossos santos dias. Nós, seres limitados como Fabiano, somos como ele. Batemos ou raspamos a trave todos os dias dos diabos. Tudo parece que não vai dar. Mas tem uma hora que dá certo. De onde menos se espera, mais se deve esperar.

#NuncaCritiquei Fabiano.

#SomosTodosFabiano.

Gol de Fabiano. Depois de escanteio criado por Fabiano.

Quando eu parar de desfibrilar, eu volto para tentar contar um daqueles jogos que vamos contar aos nossos netos. E eles ainda não vão entender.

Amanhã a nossa jornada segue. Com vários Fabianos indo até a área rival em todos os campos para tentar o que só o Fabiano do Palmeiras parecia acreditar.

Obrigado, Fabiano, pela noite que não consegui dormir. Pela lição que o futebol mais uma vez nos dá.

Obrigado, Fabiano, por fazer a minha profissão ainda mais feliz. Não por ser Palmeiras. Mas por poder escrever que todo dia a gente sempre pode fazer alguma coisa por alguém.

É só aparecer lá do outro lado e acreditar que ainda dá.”

Não deu em 2017.

No último jogo de Fabiano, ele falhou no gol do São Caetano no SP-18. E foi vaiado e até xingado.

Talvez ele tenha tido chances demais no Palmeiras.

Mas os dois gols que ele fez nos fazem acreditar que ainda é sempre possível crer.

Boa sorte, Fabiano.

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Obsessão é Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/obsessao-e-palmeiras-2/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/obsessao-e-palmeiras-2/#respond Thu, 01 Mar 2018 00:10:15 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/01/obsessao-e-palmeiras-2/

Libertadores não é obsessão, palmeirense. Por mais que a gente cante, é mais um torneio pra todos que querem o que fomos em 1999. Alguns já foram mais. Outros foram depois. Alguns ainda não são. Mas deverão ser. Outros que foram não deverão mais ser. Nem aqui e nem com Once Caldas ou 22 craques. […]

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Libertadores não é obsessão, palmeirense. Por mais que a gente cante, é mais um torneio pra todos que querem o que fomos em 1999. Alguns já foram mais. Outros foram depois. Alguns ainda não são. Mas deverão ser. Outros que foram não deverão mais ser. Nem aqui e nem com Once Caldas ou 22 craques. Nem lá e nem na China – embora seja provável que um dia os chineses ainda comprem toda a América e façam a Libeltadoles da Amélica.

Libertadores é mais um torneio. Ponto final. Três pontos. Pênaltis. São Marcos. Zapata. Marcelinho. Prass!

Em 1961, a primeira vez, perdemos a final pro Peñarol, que foi bi. Em 1968, a segunda, fomos vices do Estudiantes, que seria tri. Em 1970 não pudemos jogar – os brasileiros não participaram. Em 1971 caímos pro Artime – Lei do Ex. Em 1973 pro Armando Marques, campo sem lei. Em 1974 jogamos inteira com time misto – o Palmeiras era a base do Brasil na Copa do Mundo. Em 1979 o time do Telê ainda não era o timaço do Telê. Em 1994 outro ex (Zetti) catou tudo e a diretoria inventou de viajar pro Japão – como em 1968 preferiu vender o mando da finalíssima… Em 1995 caímos em pé fazendo história diante de Felipão. Em 1999 ficamos de joelhos como o time dele nas mãos santas. Em 2000 perdemos o bi nos pênaltis, mas Marcão defendeu O Pênalti. Em 2001 fomos Rubaldos Aquinos na semifinal. Em 2005 e 2006, ainda que possamos reclamar do árbitro no último ano, pesou um rival que faz com a gente o que fazemos com o maior rival. Em 2009, de novo, o Nacional nos tirou o que o chutaço de Cleiton Xavier no Chile nos havia colocado contra o Colo-Colo. Em 2013, um time B foi demais naquele Porcoembu de Libertad perdida numa noite de Tijuana.

Em 2016, caímos num grupo complicado, trocamos de treinador, e não nos encontramos. De velho um Nacional que sempre nos apavora. Mesmo que em 1951 a gente tenha limpado os zumbis do Maracanazo, sempre tem um celeste apagando nossas estrelas.

Em 2017, um gol no fim no Equador e os pênaltis perdidos para o Barcelona que não é aquele. E nem nós fomos aqueles que diziam que éramos o Real Madrid das Américas. E somos mesmo o Palmeiras do Brasil. O maior campeão nacional do país mais vezes campeão mundial.

Hora de começar a reescrever essa história. Sem obsessão, ainda que com um time mais confiável do que nos últimos anos. E com potencial para iniciar melhor essa história do que o campeão de 1999.

Por isso confio. Tem muito time que pode ser campeão em 2018 na melhor Libertadores dos últimos anos. Como também tinha em 1999. O Palmeiras não era favorito nem no grupo. Acabou atrás do Corinthians numa chave com Olimpia e Cerro Porteño. Eliminou o campeão da Libertadores-98 na casa dele – Vasco. Canonizou Marcos contra o Corinthians. Atravessou o River. E calou a América contra o Deportivo.

Só pedreira. Só o Palmeiras.

Libertadores não é obsessão. O Palmeiras é.

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Um ano da mais cara contratação do Palmeiras em 103 anos https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/um-ano-da-mais-cara-contratacao-do-palmeiras-em-103-anos/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/um-ano-da-mais-cara-contratacao-do-palmeiras-em-103-anos/#respond Mon, 12 Feb 2018 21:10:21 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/12/um-ano-da-mais-cara-contratacao-do-palmeiras-em-103-anos/

Beto Fuscão (meu Deus!) na FOTO em 1976, Mario Soto em 1977 (diablo mio!) foram as primeiras contratações do Palmeiras que celebrei. O primeiro era da Seleção e seria o novo Luís Pereira. Sei… O segundo, o novo Figueroa chileno… Só sei que quase virou o novo Pinochet pelo que batia… Polozi eu também vibrei […]

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Beto Fuscão (meu Deus!) na FOTO em 1976, Mario Soto em 1977 (diablo mio!) foram as primeiras contratações do Palmeiras que celebrei. O primeiro era da Seleção e seria o novo Luís Pereira. Sei… O segundo, o novo Figueroa chileno… Só sei que quase virou o novo Pinochet pelo que batia…

Polozi eu também vibrei muito em 1979. Juro. Minha mãe disse para meu pai que eu e meu irmão estávamos felizes pela chegada de Pelozi da Ponte… E era um zagueiro. De Seleção.

Celebrei demais o Freitas, do Coxa, em 1980… Juro por Darinta! Luis Pereira de volta em 1981. Aragonés e Éneas. Rocha e Baltazar em 1982. Nenê Santana, Cleo e Batista em 1983. A volta de Leão em 1984. Mário Sérgio. Mendonça em 1985. Mirandinha e Edmar em 1986. Craque Neto em 1989. Edu Marangon em 1990. Evair e Cesar Sampaio em 1991, quando eu já estava jornalista. Zinho e Mazinho em 1992. Roberto Carlos, Antonio Carlos, Edmundo e Edilson em 1993. Rincón e Rivaldo em 1994. Cafu, Djalminha e Luizão em 1995. A volta do Zinho em 1997. Oséas. Paulo Nunes e Arce em 1998. Sampaio e Evair em 1999. Asprilla. Os retornos de Alex. A volta do Edmundo em 2006. Diego Souza em 2008. Keirrison em 2009… Kleber e Valdivia em 2010… Dudu em 2015, com moderação. Mina em 2016. Guerra, Felipe Melo e Borja, sem moderação, em 2017.

Alguns deram certo. Poucos, mais do que certo. Alguns não valeram. Como tantos. Mas não tem preço quando desconhecidos ou não tão badalados se tornam o que viraram Jorge Mendonça, Toninho, Jorginho, Vagner Bacharel, Gaúcho, Careca Bianchezi, Odair, Cléber, Flávio Conceição, Júnior, Alex, Euller, Pierre, Alex Mineiro, Henrique, Cleiton Xavier, Marcos Assunção, Fernando Prass, Jailson, Vitor Hugo, Zé Roberto, Jean, Edu Dracena, Moisés, Tchê Tchê, Keno, Willian. Sem contar os pratas-da-casa que São Marcos ou são boas novas como anjo Gabriel Jesus.

Se vai virar, outros 500 zilhões de dinheiros. Mas só o sentimento de posse, de que posso, de que é o Palmeiras refazendo história, sendo no mercado poderoso como ele é em campo, já dá aquele sentimento que meu pai teve quando Jair Rosa Pinto chegou em 1949. Julinho em 1958. Djalma Santos em 1959. Vavá em 1961. Servílio e Djalma Dias em 1963. Artime em 1968. Leivinha em 1971.

Craques consagrados que vieram de fora como tais. Para se juntar a Heitor, Junqueira, Romeu, Oberdan, Fiúme, Mazzola, Ademir, Dudu, Marcos. Gente que mal sabemos quando chegaram. Mas para sempre saberemos onde nos levaram.

Borja ainda não virou a alegria que já nos trouxe só de chegar. Como Lucas Lima e Gustavo Scarpa em 2018.

Se ainda não se pagou, e ainda acho difícil que pegue e se pague, mais uma vez a sensação de possibilidade e posse ainda não passou. E é muito gostosa que ainda perdure.

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Eu faria tudo de novo, como Borja está refazendo tudo de velho https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/eu-faria-tudo-de-novo-como-borja-esta-refazendo-tudo-de-velho/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/eu-faria-tudo-de-novo-como-borja-esta-refazendo-tudo-de-velho/#respond Sun, 11 Feb 2018 22:10:09 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/11/eu-faria-tudo-de-novo-como-borja-esta-refazendo-tudo-de-velho/

Há um ano incerto, eu acordei 5h32 da manhã de um raríssimo sábado de folga depois de ir dormir 1h40 (por ter assistido aos piores tons de cinza que o cinema nos pode mostrar). Acordei meu filho caçula pai da ideia e fomos até Cumbica. 51 minutos de viagem. 51. Bela ideia. RelacionadasRômulo explica negociação […]

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Há um ano incerto, eu acordei 5h32 da manhã de um raríssimo sábado de folga depois de ir dormir 1h40 (por ter assistido aos piores tons de cinza que o cinema nos pode mostrar). Acordei meu filho caçula pai da ideia e fomos até Cumbica.

51 minutos de viagem. 51. Bela ideia.

Chegamos quando o bicho estava pegando no aeroporco. O Borja veio ali. Os torcedores dois meses antes campeões do Brasil (os mais carentes não eram…) levantavam nos ombros que dois anos antes sofriam com quase uma nova queda o novo entre tantos ídolos. O Borja que mais de sete meses antes da cena eles não tinham a menor ideia quem era. Ele saía do Cortuluá (é assim que se escreve?) para escrever impressionante história com o Nacional continental até chegar nos braços e aos brados em Cumbica.

Foi tudo muito rápido. Foi tudo muito agitado na madrugada de Cumbica. Eu e meu caçula pudemos pular e gritar por Borja como eu nunca tinha feito na chegada de um cara que eu também não sabia quem era. E esperava saber em 2017 muito mais com ele e o belo time ao redor, e a belíssima torcida em volta que acabou não vendo muita coisa no clube que mais comprou.

Como fez o meu amigo Chico Vaselucci. Meu e da minha mulher há décadas. Como tantos amigos que só têm em comum as mesmas cores e credo. Não é só desocupado, vagabundo, violento, bandido, banido que vai fazer festa na chegada de um reforço de um clube de futebol. É gente como a gente. Até gente que se pudesse comeria gente com outras cores. Esses tipos e arquétipos do apocalipse. Mas a maioria em Cumbica, na Caraíbas, caracas, é gente que ama sem saber o porquê. Ama sabendo quem é Palmeiras mesmo que a gente não saiba com que pé chuta o Borja (e depois se valia tudo aquilo). Gente que se borra só por ser torcedora. Nossa ou deles.

O que foi feito com Borja é o que o rubro-negro fez com Conca e Diego pouco antes. O tricolor fez na volta de Lugano um ano antes. O torcedor do Sport fez quando André voltou. O que todo torcedor precisa fazer para o futebol voltar cada vez mais às nossas vidas. Não é só no estádio ou na poltrona o consumo desse fogo que nos consome.

É onde for. E vamos onde for por isso.

Como em 9 de dezembro de 1979 eu e milhares de palmeirenses fechamos Congonhas e a Rubem Berta para receber o Palmeiras que eliminara o Flamengo de Zico no Brasileiro. Nem semifinal era. E jamais esqueci. Como meu Gabriel vai lembrar para sempre o sono perdido para ver um sonho que é real. E mesmo se for apenas um delírio, é para isso que serve o futebol.

Não teorize. E nem conte vantagem ou títulos. Conte apenas para seus netos que você foi ver com centenas de pessoas a chegada de um cara que você ama só por ele ter escolhido ser nosso e não ficar mais rico na China.

Isso também não tem preço.

Por isso eu faria tudo de novo. E farei outra vez.

E só não fiz antes mais vezes por falta de chance.

Desde a semifinal do Paulista de 2015 não via um jogo do Palmeiras ao lado dos meus filhos apenas como torcedor. Ou estou no estádio. Ou estou fora. Às vezes estamos juntos, no estúdio.

Mas juntos, torcendo (e então, em Itaquera, só porque eu estava gripado e sem voz), não trabalhando, desde aquela vitória nos pênaltis não celebrava Palmeiras com eles.

Como não acordarmos de madrugada num sábado para fazermos os aeroporcos que não pudemos por motivos de trabalho e de viagem em 2016?

Não basta ser Palestra. É preciso ser Palmeiras. Não basta ser pai de um palmeirense. É preciso participar como palmeirense.

Não era o Borja o reforço que estava chegando em Cumbica. Éramos eu e meu filho que estávamos voltando ao que mais nos une.

Nossos maiores ídolos não foram recebidos assim. Ademir da Guia chegou com a pompa do pai Domingos. Mas sem festa. Era promessa. Marcos veio trocado por material esportivo. Fiúme veio da várzea do Glicério. Luís Pereira tinha 18 anos quando chegou do São Bento. Oberdan tinha 20 quando veio de Sorocaba. Dudu chegou no dia do Golpe de 1964 com tanque na estrada. Djalma Santos chegou campeão do mundo, sim. Julinho chegou antes de o Brasil ganhar em 1958. Jair Rosa Pinto também já era craque. Edmundo tinha todo aquele potencial. Como Roberto Carlos e Rivaldo e Alex e Djalminha e Leivinha e César. César Sampaio foi caro, em 1991. Evair veio de troco. E quem pode trocar esses caras? E quem pode trocar uma madrugada de Palmeiras com o filho só para ver um candidato a ídolo passar perto?

Se fosse o Borja, o Gioino, o Darinta, o Ademir, pouco importa. O que valeu foi fazer festa pelo Palmeiras e com a família. Algo que independe de vitória e de títulos. De quem joga tudo ou joga nada. Como ainda não joga tudo o que pagamos Borja. Não é culpa dele. Nem nossa. Eu também o queria no lugar de Barrios que foi ser tricampeão da América em 2017. O Grêmio, se pudesse, iria querer o colombiano, não o paraguaio. O centroavante que tem melhorado. Roger deu a ele chances e, por tabela, confiança. Ele tem dado gols. Doado suor. Mas ainda nos dá receio. Em Mirassol, fez o primeiro gol chutando a bola entre as pernas do goleiro. Se fosse Ronaldo em 1998 numa semifinal diante de Van der Sar da Holanda, diríamos que era genial – coisa de Fenômeno. Mas como é o Borja que depois sofreu pênalti parecendo perder o gol feito, vamos cornetar. Ou até o defender além da conta. É o custo Borja. O mais caro palmeirense em 103 anos.

Não torço pelo Borja. Nem pelo Ademir. Torço por nós. Algo que não preciso explicar a quem é Palmeiras, já que é desnecessário. A quem não é, já disse o avô do Gabriel, impossível.

Quem é pai sabe o que falo. E quem é e não entende, meus pêsames.

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Jailson e o fair-play https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/jailson-e-o-fair-play/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/jailson-e-o-fair-play/#respond Fri, 26 Jan 2018 10:02:25 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/01/26/jailson-e-o-fair-play/

Era a mesma meta onde Jailson defendeu o pênalti contra o Barcelona e se lesionou gravemente. E ainda assim seguiu em campo na Libertadores perdida em 2017. Era um pênalti para o Red Bull Brasil no SP-18 que poderia acabar com a série de 23 jogos sem derrota com Jailson nos guardando. RelacionadasFernando Prass, ex-goleiro […]

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Era a mesma meta onde Jailson defendeu o pênalti contra o Barcelona e se lesionou gravemente. E ainda assim seguiu em campo na Libertadores perdida em 2017.

Era um pênalti para o Red Bull Brasil no SP-18 que poderia acabar com a série de 23 jogos sem derrota com Jailson nos guardando.

E tudo isso passou pela cabeça dele enquanto se preparava para a cobrança de Rodrigo Andrade.

Mas quando ele abriu os braços, eu senti algo que não digo raro porque desde 1999 fui defendido na execução penal por Marcos, Diego Cavalieri e Prass como advogados de defesa. Não foi prepotência, e, sim, confiança. Não foi soberba e, sim, segurança.

Juro que não temi. Porque ali havia alguém que não treme. Um cara que não dormiu de novo na madrugada. Vivendo e revivendo aquele sonho de criança que se concretizou quando já adulto -e com a placa de acréscimo na carreira levantada do lado do campo. Como no dia do enea em 2016, quando Prass o substituiu e o abraçou como todo o time em campo e no banco agradeceu como a massa do Jailsão. Um sonho de adulto numa alma de criança palmeirense.

Os 7m32 x 2m44 viraram gol caixote contra o Red Bull Brasil. Não tinha como o pênalti entrar. Jailson espalmou e, na sobra, foi com a cara e a coragem, a alma e o Palmeiras para defender o rebote no bote felino. Mas, sem jactância que não é nossa e muito menos dele, já se sabia que Jailson não levaria o gol. Não é prepotência. É palmeirense nos defendendo.

Jailson também não tomou o gol que o manteve invicto há 24 jogos porque tem Palmeiras que a gente não precisa explicar para quem é. E é impossível para quem não é.

Juro pelos meus amores – não por acaso verdes. Eu não temi o pênalti. Às vezes eu temo o Palmeiras, teimo com o nosso Palestra. Mas têm lances que a experiência nos canta a bola antes como se fôssemos um Jailson, um Prass, um Diego e um Marcos na marca penal.

“Essa bola não vai entrar”. Não nada daquilo do eu “já sabia” nem ele Jailson. É o que se sente. E, sinto muito a quem torce contra, é aquela falta de fair-play tão comentada, e não cometida pela nossa gente.

Jailson, você não jogou “limpo”. Você já “sabia” o que iria acontecer e nos cantou a bola no canto antes de todo mundo. Estava tudo ensaiado e encaminhado. Era só pra dar mais graça ao time que ainda não engrenou e empatou o jogo com gol impedido. Era só pra acabar com a discussão como o pênalti discutível.

Não sei se no próximo tiro de 11 metros eu vou ver de novo o gol ficar menor que os argumentos dos contrários. Mas eu sei que tudo isso que sentimos com um palmeirense na meta agarrando por milhões não é mera coincidência. É mais uma máxima maior que a penalidade: goleiro do Palmeiras não faz defesa difícil. Difícil é atacar goleiro do Palmeiras.

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Não foi bom, mas também não foi péssimo o ano https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nao-foi-bom-mas-tambem-nao-foi-pessimo-o-ano/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nao-foi-bom-mas-tambem-nao-foi-pessimo-o-ano/#respond Mon, 04 Dec 2017 17:28:20 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/04/nao-foi-bom-mas-tambem-nao-foi-pessimo-o-ano/

Semifinalista do SP-17 eliminado do jeito que foi pela futura vice Ponte Preta é ruim. Muito ruim. RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilPalmeiras conta com retrospecto positivo no Allianz em jogos de ida de mata-mataEmprestado pelo Ceará, David celebra chegada ao Palmeiras e reencontro com ex-clube no Brasileirão Sub-20Eliminado da […]

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Semifinalista do SP-17 eliminado do jeito que foi pela futura vice Ponte Preta é ruim. Muito ruim.

Eliminado da Copa do Brasil pelo futuro campeão Cruzeiro, dolorido como foi, com dois empates, e pelo gol sofrido em casa, é ruim. E ficaria pior.

Eliminado da Libertadores já nas oitavas, em casa, nos pênaltis, e para o Barcelona do Equador, por tudo que foi investido, é horrível.

Jogar o BR-17 muito atrás do Corinthians, e tropeçar quando por 28 horas só dependeu de si, foi triste.

Mas, para os números e para a história, não foi tão ruim.

Para ficar só no Brasileiro, o título que o Palmeiras defendia: foram bicampeões nacionais apenas Santos-62 (Taça Brasil), Palmeiras-73, Inter-76, Flamengo-83, Palmeiras-94, Corinthians-99, São Paulo-07, Cruzeiro-14. Não é fácil ser campeão. É dificílimo ser bi. (Tri, então, só o Santos-63: ele seria tetra em 1964, e penta em 1965, mas da Taça Brasil, com menos jogos; além do São Paulo, que foi tricampeão por pontos corridos, em 2008).

Se é muito complicado ganhar torneios seguidos, também não é usual o então campeão ir tão bem no ano seguinte. Fora os multicampeões listados acima, apenas mais cinco vezes um campeão brasileiro conseguiu ser vice no ano seguinte. Apenas três clubes conseguiram manter o nível, ainda que não o título: o Grêmio de 1982, o Santos-66 (Taça Brasil) e 2003. E o Palmeiras em 1970 (vice do Robertão) e agora em 2017.

Não é nada – embora represente mais dinheiro em caixa. Mas pode ser tudo.

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Quem é o Roger Machado que o Palmeiras aposta https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/quem-e-o-roger-machado-que-o-palmeiras-aposta/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/quem-e-o-roger-machado-que-o-palmeiras-aposta/#respond Thu, 23 Nov 2017 00:49:55 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/23/quem-e-o-roger-machado-que-o-palmeiras-aposta/

O desafio de Roger Machado ao assumir o Atlético Mineiro em dezembro de 2016 era transformar o Galo de melhor ataque (até a última rodada do Brasileiro) em uma equipe mais equilibrada. O time de Marcelo Oliveira teve a sexta defesa mais vazada na competição em que terminou em quarto lugar. Saldo de apenas 8 […]

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O desafio de Roger Machado ao assumir o Atlético Mineiro em dezembro de 2016 era transformar o Galo de melhor ataque (até a última rodada do Brasileiro) em uma equipe mais equilibrada. O time de Marcelo Oliveira teve a sexta defesa mais vazada na competição em que terminou em quarto lugar. Saldo de apenas 8 gols. Quase nada.

O Palmeiras eneacampeão era o exemplo de campanha que pretendia, como explicou ao blog de Renato Rodrigues, na ESPN. Melhor ataque ao final das contas (Atlético teve um jogo a menos), e também melhor defesa, junto com o Atlético Paranaense. Saldo de 30 gols. Mais do que suficiente.

Roger queria isso no Galo, e mostrou parte disso no Grêmio, seu primeiro trabalho em grande time, a partir de maio de 2015, quando substituiu Felipão: uma equipe que ataque com muita gente, e gente próxima uma da outra. Não só pra criar. Também para impedir a saída rival em contragolpe. Dando o bote em caso de perda de bola. Diminuindo e racionalizando espaços.

Roger é um treinador moderno. O que não necessariamente é elogio. No caso, vale. Até porque procura conhecer muito. E nas melhores fontes. Diz se inspirar e estudar o futebol brasileiro nos anos 70 e 80. Quer saber mais de Telê Santana, de brilhante passagem no Palmeiras em 1979-80 que o levou à Seleção, e frustrante em 1990 (que acabaria o levando ao São Paulo multicampeão…). Roger gostaria de emular uma equipe que atacasse com o DNA ofensivo brasileiro e se defendesse com a organização e método italiano.

Ótima escolha: Itália e Brasil. Palestra e Palmeiras!

O JOGO APOIADO

Roger é mais Eduardo Batista que Cuca. Mas é muito mais preparado que EB. Gosta de trabalhar a bola, apoiar o jogo, aproximar jogadores para construir e defender. Encurtar distâncias e espaços. Linhas de passe, criação entre as linhas, aproximação de jogadores. Aprecia passes curtos e lances rápidos. Variações de jogadas. Infiltrações. Treina e trabalha para isso.

Mas tem o fundamental para dar mais certo do que aconteceu em Belo Horizonte em 2017: ele pretende se adaptar ao elenco que tem. E não colocar uma camisa de força tática na equipe. Algo que também aprendeu com o treinador que o transformou de lateral-esquerdo em zagueiro pela esquerda no 3-4-2-1 do Grêmio campeão da Copa do Brasil de 2001. Treinador que o indicou ao Corinthians em 2016 quando ele foi chamado para assumir a Seleção: Tite.

Roger gosta de marcação por zona, sem longas perseguições individuais. Assim como Valentim e EB. Algumas das ideias de jogo ele toma emprestado de outros esportes, como confessou a Renato Rodrigues. Ele gosta de ver rúgbi. E se interessa também por futebol americano, basquete e handebol.

No Palmeiras, com os titulares de 2017 mantidos, e com alguns (poucos) reforços chegando, ele deve ir além do que não conseguiram Eduardo, Cuca e Valentim.

COMO FOI NO GRÊMIO (maio de 2015 a setembro de 2016)

Foram 93 partidas desde que assumiu no lugar de Felipão uma equipe que flertava com a zona de rebaixamento, com elenco limitado. Conseguiu 48 vitórias, 21 empates e 24 derrotas. Ótimo aproveitamento de 59%, com 137 gols a favor e 92 contra.

Deixou o clube em setembro de 2016, na oitava posição do Brasileiro, depois de uma derrota para a Ponte Preta de Eduardo Baptista. 3 a 0 em Campinas. Roger preferiu deixar o comando. Os jogadores não quiseram a sua saída. Edilson disse que a culpa não era dele. O elenco era reduzido e tinha muitos meninos. Logo os atletas se conformaram. Renato Portaluppi assumiu e foi campeão da Copa do Brasil de 2016. O primeiro título nacional tricolor desde aquela Copa do Brasil de 2001. Ganhando justamente do Galo que havia acabado de anunciar Roger.

Grêmio campeão em 2016 também com algumas sementes plantadas pelo ex-treinador.

Roger fez um trabalho excelente de recuperação em 2015, levando o Grêmio ao terceiro lugar no BR. Mas, em 2016, mesmo mais rodado, com a base do elenco mantida e reforçada, não deu liga. Na Primeira, caiu cedo, na fase de grupos. Não chegou às finais do RS-16. Foi eliminado nas oitavas da Libertadores para o ótimo Rosario. Foi caindo pela tabela no BR-16 depois de bom turno. Perdeu Giuliano e o time se desestruturou. Insistiu demais com alguns titulares. Trouxe reforços discutíveis no início da temporada como o zagueiro Fred e o atacante Negueba. Algumas mudanças durante os jogos foram muito contestadas. Maus desempenhos fora de casa. Falhas individuais e estruturais nas bolas paradas defensivas foram dizimando o trabalho que ele optou por encerrar.

COMO FOI NO ATLÉTICO MINEIRO (dezembro de 2016 a julho de 2017).

Foram 43 partidas. 23 vitórias, 9 empates e 11 derrotas. Ótimos 60% de aproveitamento. Campeão mineiro contra o Cruzeiro. Melhor campanha da primeira fase da Libertadores em grupo tranquilo.

Mas poucas partidas dignas de nota no desempenho de um elenco que mais uma vez deu pra trás. Antes e depois de Roger. No BR-17, quatro derrotas em 8 jogos em casa. Ele foi demitido depois de 0 a 2 no Independência para o Bahia, pela 15ª rodada. Saiu com o Galo em 11º lugar, depois de passar duas rodadas na zona de rebaixamento.

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Elenco tem de ser grande como a pretensão https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/elenco-tem-de-ser-grande-como-a-pretensao/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/elenco-tem-de-ser-grande-como-a-pretensao/#respond Wed, 06 Sep 2017 12:22:06 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/06/elenco-tem-de-ser-grande-como-a-pretensao/

Cleiton Xavier, Pierre e Maurício Ramos lesionados também nos custaram o BR-09 na reta de chegada. A derrocada palmeirense num campeonato em que éramos os favoritos (mas não os únicos) se deveu a um bom time de banco sem muito crédito desfalcado por lesões e pela infeliz chegada do ótimo Muricy que não deu liga. […]

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Cleiton Xavier, Pierre e Maurício Ramos lesionados também nos custaram o BR-09 na reta de chegada. A derrocada palmeirense num campeonato em que éramos os favoritos (mas não os únicos) se deveu a um bom time de banco sem muito crédito desfalcado por lesões e pela infeliz chegada do ótimo Muricy que não deu liga. E nem campeonato.

Somada (ou subtraída) de impressionante recuperação do Flamengo deu no hexa rubro-negro. De um clube que fez tudo errado e acabou dando tudo certo em 2009 contra um Palmeiras que fez quase tudo certinho e nem para a Libertadores se classificou. Algo que também precisa acontecer em 2017 para o deca. Problema é que mesmo que o Corinthians no returno desempenhe pior (e deverá), e o Palmeiras, melhor (o que também deve acontecer), a diferença segue gigante.

Com outra grande diferença, esta a nosso favor. Temos o elenco em qualidade e quantidade que não tivemos em 2009. Problema também é a falta de sorte. Na decisão contra o Barcelona, na Libertadores, além de não poder contar por mais de 45 minutos com o melhor do BR-16 (Moisés) e o melhor da Libertadores de 2016 (Guerra), ainda perdemos aos 38 o melhor zagueiro no país (Mina), e, aos 30 do segundo tempo, nosso capitão Dudu.

Quer menos? Jailson defendeu o pênalti dele e saiu lesionado do lance. Assim foi até o final. E, depois dele, vai ficar um mau tempo sem poder jogar.

Nos pênaltis, Bruno Henrique (que perdeu) arrastava a perna. Deyverson não quis bater por motivo semelhante.

Não lembro de nenhuma equipe em partida decisiva com tantas baixas.

Por isso é importante o elenco forte em quantidade e qualidade.

Você pode até discutir alguns nomes. Números. E até a quantidade de negócios. Mas pelas pretensões do Palmeiras, quase tudo justificável.

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