Arquivos tag-Pré-Derby - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-pre-derby/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Wed, 22 Jul 2020 12:00:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 #DeixaElaTorcer: Movimentos femininos estão presentes nas arquibancadas do Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/deixaelatorcer-movimentos-femininos-estao-presentes-nas-arquibancadas-do-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/deixaelatorcer-movimentos-femininos-estao-presentes-nas-arquibancadas-do-palmeiras/#respond Wed, 22 Jul 2020 12:00:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/07/22/deixaelatorcer-movimentos-femininos-estao-presentes-nas-arquibancadas-do-palmeiras/

Foto: Instagram/bancadavive Sempre escutei dizer por aí que o futebol é movido por amor. Quando eu era pequena, demorei para conseguir entender o que era essa paixão pelo esporte, esse amor que move a grande maioria do povo brasileiro. A mesma paixão que faz você discutir por conta de uma pessoa que nem te conhece, […]

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Foto: Instagram/bancadavive

Sempre escutei dizer por aí que o futebol é movido por amor. Quando eu era pequena, demorei para conseguir entender o que era essa paixão pelo esporte, esse amor que move a grande maioria do povo brasileiro. A mesma paixão que faz você discutir por conta de uma pessoa que nem te conhece, mas que você sabe como honra a camisa. Conforme fui crescendo, descobri o porquê dessa paixão de muitos. Conheci quanto o futebol encanta.
Ao longo da minha pequena jornada no jornalismo, encontrei pessoas que se tornaram marcos para mim, tanto na representatividade, quanto no amor dentro do estádio. O que trago para vocês neste texto não tem muita relação com as organizadas do Palmeiras, mas sim relação com a paixão da torcida.
Tudo isso começou no ano de 2019, quando escutei pela primeira vez sobre os movimentos de arquibancada do Palmeiras. Primeiro conheci o Verdonnas e depois o ItalianMinas, logo assim me identifiquei com o amor de torcedor, com o que elas sentem. Bem no começo de 2020, no primeiro treinão feminino aberto e no primeiro jogo do time feminino, pude conhecer algumas dessas meninas e me inspirar nelas cada vez mais.
Essas meninas conquistam qualquer um com seu conhecimento aprofundado em futebol e com o jeitinho de ser. A bandeira do “lugar de mulher é onde ela quiser” é muito bem levantada dentro desses dois movimentos, sempre com a intenção de fortificarem a voz feminina no estádio.
O assédio, a falta de segurança e de companhia uniram essas mulheres para manter o seu amor pelo time. “Para mulher se sentir cada vez mais segura, mais à vontade e com mais vontade de ir. É um incentivo para as mulheres frequentarem mais os estádio”, quem conta isso ao Nosso Palestra é uma das fundadoras do Verdonnas Tainá Shimoda.
Os relatos são muitos, as canções machistas e opressoras também, os olhares com segundas, terceiras e quartas intenções, os assédios, histórias dolorosas que nem parecem acontecer em um ambiente que seria de festa. Dentro e fora do estádio a mulher sofre com preconceito silenciado, mas o que essa torcedoras desejam é literalmente o contrário, mostrar e enfraquecer esse preconceito.
“Nós ficamos muito gratas por ver toda evolução e a voz das mulheres na arquibancada”, conta Jéssica Phaiffer, uma das fundadoras do ItalianMinas. Porém, mesmo assim, o futebol ainda é um reflexo eminente da sociedade em que vivemos. Um local que sempre foi e é muito preconceituoso, espelhando novamente nosso dia a dia. É como se os movimentos representassem as lutas de pessoas que não estão nem um pouco relacionadas ao esporte, a finalidade é mudar esse reflexo, quebrar esse espelho.
Pela história contada, os dois movimentos de arquibancadas foram criados pelo mesmo motivo e da mesma maneira, aquele famoso “sem querer” que deu muito certo. Elas marcaram um encontro em um dos jogos do Palmeiras e conseguiram reunir muitas torcedoras. Atualmente, o Verdonnas possui quatro administradoras: Bárbara de Andrade, Larissa Botelho, Larissa Navarro e Tainá Shimoda. Já o ItalianMinas possui três: Camila Gomes, Jackeline Manfre e Jessica Phaiffer.
A intenção deles é a união e não tem nada com brigas ou rivalidades. Cada um tem suas próprias redes sociais e seus próprios locais de encontro, sempre mantendo o foco no motivo pelo qual se juntarão. Com um carinho em especial para o Palmeiras, o de todos! Seja feminino ou masculino, elas se unem para ver, falar sobre o jogo e ainda colocar o papo da família em dia, tudo com muito amor.
Neste dia de dérbi paulista, os dois grupos tentam manter a família que formaram, mesmo que seja com cada uma da sua casa. Como diria Marília Mendonça, “ninguém vai sofrer sozinho” e a intenção dessas torcedoras é justamente de unir-se para acabar com os sofrimentos.
O ItalianMinas e o Verdonnas dão voz e liberdade ao amor que cada uma sente! Entre as vitórias e derrotas, choros e gritos, cervejas e refrigerantes, o Palmeiras é o que une cada uma ali. E o futebol é o que faz elas insistirem e lutarem pelo seu espaço no estádio. A cada dia mais precisamos de vitórias fora dos gramados, por isso, deixa elas torcerem e respeite esse amor!

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Elenco do Palmeiras terá diversas estreias no Dérbi nesta quarta-feira https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/elenco-do-palmeiras-tera-diversas-estreias-no-derbi-nesta-quarta-feira/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/elenco-do-palmeiras-tera-diversas-estreias-no-derbi-nesta-quarta-feira/#respond Tue, 21 Jul 2020 11:00:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/07/21/elenco-do-palmeiras-tera-diversas-estreias-no-derbi-nesta-quarta-feira/

Foto: Cesar Greco/ Ag. Palmeiras O Palmeiras enfrenta o seu maior rival nesta quarta-feira, 22, no jogo que marca a volta do futebol paulista após mais de quatro meses de paralisação por conta do coronavírus. Enfrentar o Corinthians é o jogo em que qualquer atleta profissional do Palmeiras anseia desde a sua chegada ao clube. […]

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Foto: Cesar Greco/ Ag. Palmeiras

O Palmeiras enfrenta o seu maior rival nesta quarta-feira, 22, no jogo que marca a volta do futebol paulista após mais de quatro meses de paralisação por conta do coronavírus. Enfrentar o Corinthians é o jogo em que qualquer atleta profissional do Palmeiras anseia desde a sua chegada ao clube.

Com a saída de Dudu, a promoção de diversos jovens da base e a chegada de novos jogadores, o jogo de amanhã deve marcar a estreia de diversos atletas do Verdão no maior clássico do Brasil.

Dos prováveis titulares da equipe de Vanderlei Luxemburgo, pelo menos cinco jogadores vão enfrentar o Corinthians pela primeira vez com a camisa alviverde.

Gabriel Menino, Patrick de Paula, Ramires, Viña, Rony, Gabriel Veron e Luiz Adriano são alguns dos prováveis titulares que nunca enfrentaram o time de Parque São Jorge.

As crias da base alviverde jogaram diversas vezes diante do rival no Sub-20 e Sub-17, mas pelo profissional este será o primeiro encontro.

Principal esperança de gols do Verdão e há quase um ano no clube, Luiz Adriano fez três clássicos com a camisa alviverde e segue zerado nesses encontros. Foram dois jogos diante do Santos e um contra o São Paulo. Em 2019, Luiz Adriano estava machucado no Dérbi pelo 2º turno do Brasileiro.

Corinthians e Palmeiras se enfrentam nesta quarta-feira, 22, em Itaquera, a partir das 21h30. O jogo terá transmissão da Rede Globo para todo o Brasil.

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Rony ainda não consegue efeito suspensivo e pode desfalcar Palmeiras no Dérbi https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/rony-ainda-nao-consegue-efeito-suspensivo-e-pode-desfalcar-palmeiras-no-derbi/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/rony-ainda-nao-consegue-efeito-suspensivo-e-pode-desfalcar-palmeiras-no-derbi/#respond Mon, 20 Jul 2020 21:38:39 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/07/20/rony-ainda-nao-consegue-efeito-suspensivo-e-pode-desfalcar-palmeiras-no-derbi/

(Foto: Cesar Greco / SE Palmeiras) Embora fosse esperada uma resolução para esta segunda-feira (20) sobre o "Caso Rony", que está suspenso pela Fifa por quatro meses, o recurso da defesa do atacante, protocolado no último dia 15, ainda não foi deferido. Sendo assim, o atleta ainda não teve um efeito suspensivo concedido para disputar […]

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(Foto: Cesar Greco / SE Palmeiras)

Embora fosse esperada uma resolução para esta segunda-feira (20) sobre o "Caso Rony", que está suspenso pela Fifa por quatro meses, o recurso da defesa do atacante, protocolado no último dia 15, ainda não foi deferido. Sendo assim, o atleta ainda não teve um efeito suspensivo concedido para disputar o Dérbi na quarta-feira (22).

Imagina-se que, se a decisão judicial não chegar até amanhã, meio dia, o atleta não disputará a partida contra o Corinthians. Afinal, os jogadores estarão concentrados e o técnico Vanderlei Luxemburgo precisará definir um time titular.

Ainda assim, se o recurso for acatado na própria na quarta-feira, dia do jogo, Rony estará liberado, legalmente, para atuar. A explicação é que a situação de seu contrato com o Palmeiras não sofreu qualquer alteração, e o jogador ainda está inscrito de forma regular no Paulistão.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) está cinco horas à frente do horário de Brasília, portanto, a defesa do atleta espera que a aprovação do recurso ocorra na manhã desta terça-feira (21). Segundo os advogados de Rony, não há motivos plausíveis para que o efeito suspensivo não seja concedido.

A Fifa suspendeu o atacante por quatro meses devido a um imbróglio ocorrido no momento de sua saída do Albirex Niigata-JAP para o Athletico Paranaense. Os dois clubes buscam um acordo e a denúncia dos japoneses na entidade máxima do futebol pode ser removida. Mas, até o momento, o camisa 11 está suspenso e corre risco de desfalcar o Alviverde nos próximos jogos.

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Especial Libertadores-2000: Palmeiras 3 x 2 Corinthians (5 x 4 nos pênaltis) https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-2000-palmeiras-3-x-2-corinthians-5-x-4-nos-penaltis/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-2000-palmeiras-3-x-2-corinthians-5-x-4-nos-penaltis/#respond Sat, 06 Jun 2020 15:40:36 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/06/especial-libertadores-2000-palmeiras-3-x-2-corinthians-5-x-4-nos-penaltis/

CAPÍTULO DO LIVRO "OS 20 MAIS DO PALMEIRAS", de 2014, editado pela MAQUINÁRIA. Diálogos imaginários entre o avô Beppe, o neto Angelo, e os amigos José Ezequiel Filho, Jota Christianini e Fernando Galuppo. RelacionadasIndependiente del Valle-EQU x Palmeiras: escalações, arbitragem e onde assistirPalmeiras vence Corinthians pelo Brasileiro Sub-20 e amplia invencibilidade contra rivalSan Lorenzo-ARG x […]

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CAPÍTULO DO LIVRO "OS 20 MAIS DO PALMEIRAS", de 2014, editado pela MAQUINÁRIA.

Diálogos imaginários entre o avô Beppe, o neto Angelo, e os amigos José Ezequiel Filho, Jota Christianini e Fernando Galuppo.

Palmeiras 3 x 2 Corinthians
Copa Libertadores da América
Data: 06/06/2000v
Local: Morumbi
Juiz: Edílson Pereira de Carvalho
Gols: Euller 34’, Luizão (39’ e 52’), Alex 59’ e Galeano 71’
Decisão nos Pênaltis: Palmeiras 5 x 4 Corinthians
Gols do Palmeiras: Marcelo Ramos, Roque Júnior, Alex, Asprilla e Júnior
Gols do Corinthians: Ricardinho, Fábio Luciano, Edu e Índio (Marcelinho Carioca perdeu)
Palmeiras: Marcos; Rogério, Argel, Roque Júnior e Júnior; César Sampaio (Tiago) e Galeano; Alex; Marcelo Ramos, Pena (Luís Cláudio) e Euller (Asprilla)
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Corinthians: Dida; Daniel (Índio), Fábio Luciano, Adílson e Kléber; Vampeta e Edu; Marcelinho Carioca e Ricardinho; Edílson e Luizão (Dinei)
Técnico: Oswaldo de Oliveira

São Marcos!

ANGELO – Nonno, o Marcos, para mim, é o que é o Ademir da Guia para você.
NONNO BEPPE – Angelino, no coração de avô sempre cabe mais um. Cabe um 10 como o Ademir, um 9 como o Evair, um 12 como o Marcos, um número 1 como o Oberdan, um camisa 2 como o Djalma Santos. Ou como o Cafu. O Arce. Até caberia uns tantos camisas 2 nota um que a gente teve por causa de alguns dirigentes 171…
ANGELO – Mas é o que os meus amigos também dizem: que outro cara na nossa história (ou mesmo na de outros clubes) fez o que ele fez contra o principal rival?
NB – Poucos, Angelo… Raros como sua santidade Marcos. Que já era santo desde maio de 1999. E que, naquela noite de terça-feira, 6 de junho de 2000, nos levou além. Mais uma vez, contra eles.
ANGELO – Terça-feira? Como é que uma semifinal de Libertadores foi jogada numa noite de terça-feira?
NB – O calendário brasileiro e sul-americano tinha ainda menos cabimento na década de 1990 que hoje. O Palmeiras jogava a Libertadores, a Copa do Brasil e o Paulistão de 2000 tudo ao mesmo tempo. Ah! E tinha Eliminatórias para a Copa de 2002 no meio. No domingo à tarde, quatro de junho, o Brasil do Luxemburgo venceu o Peru, em Lima, por 1 a 0. Gol do Antonio Carlos. Além do treinador, oito dos quatorze que entraram em campo pela seleção no Peru jogaram (ou depois jogariam) pelo Palmeiras. Dois, então, eram nossos titulares absolutos: o volante César Sampaio e o meia Alex.
JOTA CHRISTIANINI – Naquele mesmo domingo, pela manhã, o Palmeiras jogara a semifinal do Paulistão contra o Santos, no Morumbi. Ganhávamos por 2 a 0 até os 23 minutos do segundo tempo, quando levamos a virada e fomos eliminados. Estávamos sem cinco titulares, poupados para o segundo jogo da Libertadores, contra o Corinthians, dois dias depois. O inesquecível 6 de junho de 2000. Sete anos exatos depois do Gol Porco que começou a nos dar o título paulista de 1993!
FERNANDO GALUPPO – Olha só o que tivemos de complicações desde 18 de maio de 2000: ganhamos de 2 a 0 do Atlas, pelas quartas de final da Libertadores. O jogo foi no México, numa quinta-feira à noite. No domingo à tarde, com apenas um titular, perdemos para o Corinthians por 4 a 2, pelo Paulistão. Na outra quinta-feira, dia 25 de maio, vencemos de novo o Atlas. Foi 3 a 2, no Palestra. Menos de 48 horas depois – um crime! –, empatamos sem gols com o Santos, pela semifinal do Paulistão.
JOSÉ EZEQUIEL FILHO – Logo depois, na terça-feira à noite, o primeiro jogo da semifinal da Libertadores contra o Corinthians, no Morumbi.
NB – Um jogaço! O Corinthians tinha inha um time melhor que o nosso. Eles chegaram a abrir 3 a 1 no placar. Mas, na bola e na raça, empatamos por 3 a 3, aos 37 do segundo tempo. Até que o Vampeta mandou um chute de fora da área que desviou na nossa zaga e tirou o Marcos do lance. Foi aos 45 do segundo tempo. Perdemos por 4 a 3.
FG – Quarenta e oito horas depois, na quinta-feira à noite, em Natal, empatamos com os reservas por 3 a 3 com o ABC. Jogo válido pela Copa do Brasil.
NB – No domingo pela manhã, 4 de junho, perdemos aquele jogo para o Santos por 3 a 2. À tarde, no Peru, Alex e Sampaio estavam com a seleção. E, na terça-feira, os que sobreviveram dessa maratona pelo clube e pelo Brasil tinham de vencer o Corinthians no Morumbi, depois da derrota por 4 a 3 na outra semana.
ANGELO – Me perdi… Que confusão!
JEF – O Palmeiras só não se perdia porque era Palmeiras. E tinha um trabalho brilhante do preparador físico Paulo Paixão e da nossa comissão técnica. Eles conseguiam pilhar os ânimos e músculos de um elenco que não era tão rico e talentoso como o de 1999. A Parmalat estava de saída do clube depois de oito anos de parceria vitoriosa. O próprio Felipão dizia que, ao final daquele semestre, provavelmente deixaria o clube. Como acabou fazendo, indo treinar o Cruzeiro.
FG – O Corinthians vinha muito bem e louco para ganhar uma Libertadores. Ainda mais contra a gente. Por tudo que fizemos desde 1917. Principalmente pelo que não os deixamos fazer em 1974 e 1993, pelo Paulistão. E, mais ainda, na Libertadores de 1999, quando os eliminamos nos pênaltis.
NB – A vantagem do primeiro jogo era deles. O clima também. Até por uma questão polêmica em que o Felipão se enrolou com o Edilson. Aquele que jogou muito pelo Palmeiras em 1993-94. Mas que parece ter esquecido que foi nosso.
FG – No dia seguinte à derrota por 4 a 3 para o Corinthians, em um dos raros treinamentos em que o Felipão pôde reunir o grupo, parte da imprensa o ouviu berrando um monte pros jogadores dentro do vestiário da Academia. E contra alguns rivais. Especialmente o Edilson. Foi gravado por uma emissora de televisão o Felipão dizendo para os atletas: “Onde está a malandragem de vocês? Vocês não aprenderam nada na vida?”
JEF – Acho que quem não aprendeu foi muito jornalista que foi na onda e na pilha do Felipão…
JC – O Felipão disse aos atletas que o Edilson se achava “malandro, esperto, o tal…”
NB – E depois ele descascava no Capetinha. Dizia coisas que aqui não posso dizer pra você.
JEF – Mas que qualquer treinador pode falar para qualquer grupo no recato do vestiário. Algo que não foi respeitado aquele dia pela imprensa.
NB – Ou que provavelmente foi bem planejado pelo Felipão para atiçar os jogadores e a torcida pela reação negativa que aquelas palavras fortes causariam do outro lado. Para não dizer em todo mundo. Nosso treinador liberou o corredor que dava acesso ao vestiário da Academia para que os jornalistas ouvissem os gritos e o papo. Jogada ensaiada para atiçar o próprio elenco e enervar o rival que era tecnicamente superior.
JC – O Felipão falou muito. Disse que o Palmeiras era um time experiente, mas que “na hora do bem bom não sabe dar um pontapé. Não sabe dar um cascudo, irritar o cara”. O Felipão incitou cada jogador para, na partida da outra semana, “comer a orelha” de cada rival. Como ele disse, “ter raiva dessa PIII de Corinthians”.
JEF – Papo de vestiário, coisa de treinador motivador, de líder. Mas algo que acabou saindo na imprensa e sendo deturpado.
NB – Resultado: deu muito certo na terça-feira seguinte. Jogadores e comissão técnica acabaram ainda mais pilhados por muitas reações politicamente corretas de esportistas e imprensa, que viam naquelas declarações um “incentivo à violência”… Tsc, tsc…
JEF – Ninguém quer a violência. Ninguém vai comer a orelha de ninguém, rasgar a canela do rival. Mas tudo aquilo serviu para mexer com o ânimo do elenco que estava fisicamente morto, e emocionalmente desgastado.
JC – E tinha mais gente querendo se pegar fora dele. Depois da repercussão negativa do vazamento daquele papo do Felipão, ele proibiu os jogadores de conversarem com os jornalistas. Do outro lado, alguns falavam bastante. Mas, no fundo, todos se respeitavam muito. Ainda que não se gostassem.
NB – Mas, dentro de campo, no jogo de volta, tivemos pouca violência. Apenas muita rivalidade e um futebol emocionante e muito bem jogado pelas duas equipes. Revi outro dia a partida no DVD. Tivemos quatorze chances de gol. Eles, umas doze. Merecemos a vitória. Também por que eles erraram demais defensivamente.
NB – O Felipão ousou na escalação. Como ele só tinha o Alex como armador e contava com boas opções pelas pontas, escalou o Pena e o Euller bem abertos, vindo de trás, com o Marcelo Ramos no comando do ataque. O Alex criava, o César Sampaio e o Galeano marcavam no meio. Na lateral direita ele recuou o Rogério e sacou o Neném. Em vez dos três volantes do primeiro jogo, atuamos com três meias (dois eram atacantes recuados) e um centroavante. Era o 4-2-3-1 que tanto se usou naquela década, e então poucos utilizavam.
JEF – O Corinthians repetiu o time. Dois baita volantes (Vampeta e Edu), um meia pela esquerda mais recuado (Ricardinho, que jogou ainda mais atrás), um senhor meia-atacante como o Marcelinho Carioca, e dois grandes atacantes: o Edilson e o artilheiro Luizão. “Refugos” nossos…
NB – A defesa tinha um senhor goleiro como o Dida, que foi o melhor jogador deles no Mundial. O Fábio Luciano era bom zagueiro. O Adilson também. O Kléber foi um grande lateral. Mas, naquela noite, o lateral direito deles foi muito mal. Foi em cima do Daniel que construímos a vitória.
FG – Além do Euller voando pela esquerda no segundo tempo, o Júnior foi sensacional vindo de trás. Foi o melhor palmeirense nos dois jogos. Ele vinha pela lateral, mas armava o jogo pela esquerda, e até pela direita. No finalzinho do primeiro tempo, ele limpou quatro e tocou pro Alex que, por pouco, não fez um golaço por cobertura.
NB – Só no primeiro tempo, o Júnior sofreu seis faltas! Ele e o Alex jogaram muito. Com 6 segundos de jogo, o nosso camisa 10 já deu de calcanhar. Depois ele cavaria um amarelo chapelando o Edu. Fora a tabela sensacional com o Júnior, na nossa primeira chance de gol. A segunda foi um passe maravilhoso do Euller para ele. E tinha gente que o chamava de Alexotan… Dois minutos “acordados” do Alex valiam por duas décadas de muito jogador aceso. Fora o fato de que ele não se apagava em jogo importante. Quanto mais difícil a partida, mais o Alex jogava.
JEF – O Felipão foi esperto. Botou o Roque Júnior na cobertura do Júnior, prendeu um pouco mais o Galeano, e o Rogério foi quase um terceiro zagueiro. Só para liberar o Júnior como armador.
NB – Foi um primeiro tempo igual. O Palmeiras precisando atacar mais, eles explorando os contragolpes. Em campo, houve menos confusão que o esperado. Só uma entrada feia do Marcelinho no Júnior, um toco do Marcelinho no Roque, e uns cartões que faltaram para o Adilson e para o César Sampaio. Como, no segundo tempo, o árbitro poderia ter marcado um pênalti do Adilson no Luis Claudio (que entrara no segundo tempo como centroavante). E, também, poderia ter expulso o Sampaio por uma pegada no Edilson.
FG – Foi realmente um jogo menos pesado no campo. Mas maravilhoso pelas chances. E pelo que berrou a nossa torcida antes do primeiro gol. Tínhamos acabado de cantar de novo o Hino quando o Júnior avançou pela esquerda e cruzou para o Euller, que se mexia muito e estava quase como ponta-direita. O Fábio Luciano se encolheu, o Adilson não subiu e o Euller bateu cruzado. Gol. 34 do primeiro tempo!
NB – É… Mas, aos 39, o Marcelinho bateu escanteio cheio de curva, o Argel bobeou pela única vez no jogo e o Luizão cabeceou sozinho. 1 a 1… Eu fiquei muito pu… Ops..
ANGELO – Tá valendo, Nonno. Você já disse que no futebol palavrão vale…
NB – Mas até a Madre Teresa teria xingado a nossa defesa naquele lance. Pelo amor de Ademir da Guia! Como é que pode.
JC – Eu também fiquei louco! Lembro que, logo depois, aos 42, uma bola espirrada sobrou pro Galeano na meia esquerda. Tinha um cara deles bem na frente e o nosso volante tentou chutar como se fosse o Alex…
NB – Lembro. Xinguei muito! Falei algo do tipo: “Como pode o Galeano querer fazer um gol como esse!? O Galeano não!”
JEF – Pois é… O cara que jogou de 1989 a 1992,e de 1996 a 2002. Nunca foi craque. Longe disso. Mas foi um dos que mais atuaram pelo clube.
NB – O segundo tempo começou equilibrado. Mas eles viraram. O Edilson tocou pro Luizão fazer 2 a 1, aos 6 minutos. A bola passou entre o Marcos e o Roque Júnior.
FG – Eu achei que tinha tudo ido para o saco.
NB – O Felipão mandara o Marcelo Ramos para a direita, centralizara o Pena e apostara no Euller aberto em cima do lateral Daniel. Depois do gol, o Júnior saiu ainda mais. O Roque Júnior também. Eles recuaram e não souberam explorar o contra-ataque.
JC – Também não demos mole. O Euller foi ao fundo e tocou pro Alex empatar com máxima categoria, aos 14. O Daniel não conseguia parar o nosso ponta, o filho do vento, jogador importantíssimo em grandes partidas em 1999 e 2000.
NB – O jogo ficou espetacular. Era lá e cá. Para nossa sorte, saiu o Luizão, lesionado. Mas, logo depois, o César Sampaio teve de sair. Para variar, ele não estava 100 por cento fisicamente. Para variar, ele jogou 200 por cento. Logo em seguida, aos 24, o Adilson, bom zagueiro em má jornada, fez falta para cartão. O Alex bateu da meia-direita para o segundo pau. O Adilson esperou o Dida sair, o goleiro chegou tarde e o Galeano virou, de cabeça.
ANGELO – O Galeano? Aqueles que vocês tanto detonaram?
(Longo silêncio)
NB – Então… 3 a 2 para nós. Mas parecia que o time precisava golear. O Roque Júnior se mandava, o Rogério e o Júnior atacavam ao mesmo tempo… E eles perdendo gols no contragolpe. Para ter uma ideia, aos 35, o Marcos desarmou fora da área uma bola com o Edilson, e, na sequência, ainda dividiu o lance com o Marcelinho na altura do grande círculo!!!
JEF – O Felipão pedia pro time maneirar, tocar a bola… Mas parece que a equipe sentia que aquele era o momento, que não precisaríamos dos pênaltis.
NB – Se o Euller não tivesse se lesionado aos 29, acho que dava. Mas é preciso dizer que o Asprilla, que o substituiu, deu uma bola fantástica pro Marcelo Ramos quase fazer 4 a 2, aos 41. Mas o Dida defendeu.
FG – Não teve jeito. Pênaltis. Os mesmos que eliminaram os corintianos em 1999.
NB – Pênaltis que deram a eles o título mundial contra o Vasco, em janeiro de 2000, no Maracanã…
JEF – Pênaltis que nós batemos para eliminar o Peñarol, nas oitavas de final. Pênaltis que também eles bateram para vencer o Rosario Central, também nas oitavas daquela Libertadores.
NB – As duas equipes sabiam como os adversários batiam os pênaltis. Estavam todos muito estudados. Decorados. Foi o que bem fizeram o preparador de goleiros Carlos Pracidelli e o goleiro reserva Sérgio. Eles e o Marcos sabiam os cantos dos batedores corintianos.
NB – Foi o que pensou o Marcão: “Eles sabem que eu sei onde eles chutaram os outros pênaltis em 2000. Eu vou enganar esses caras. Eu vou no outro canto!”
ANGELO – Grande Marcão! Não erra uma!
NB – Pois é, netinho… Pois é… Pergunte pro Pracidelli e pro Sérgio…
JEF – Começamos batendo os pênaltis. Na mesma meta de fundo, no Morumbi, onde o Evair fez o gol de pênalti de 1993. O Marcelo Ramos bateu com categoria e deslocou o Dida.
NB – Ricardinho foi o primeiro batedor deles. Ele também fora o primeiro cobrador quando eliminaram o Rosario Central. O Marcos sabia onde ele havia batido: rasteiro, no canto direito. Aí pensou nosso goleirão: “Eles sabem que eu sei onde eles batem. Vou mudar de lado!” Pulou no canto esquerdo, onde a maioria dos canhotos bate. Mas o Ricardinho manteve o canto direito e empatou.
FG – O Roque Júnior fez o dele e, na celebração, enfiou o pé na placa da publicidade da falecida zip.net. O Fábio Luciano era o segundo cobrador deles. A cola passada pelo Pracidelli é que ele bateria no canto esquerdo.
ANGELO – Aí o Marcão pulou no canto esquerdo e defendeu!
NB – Pois é… O Marcos continuou com a tese de que os corintianos mudariam os lados da cobrança. E o Fábio Luciano manteve o canto esquerdo. O Marcão pulou com tudo à direita, e a bola foi pro outro lado.
JC – O Alex bateu no canto esquerdo, como adoram os canhotos. O Dida foi buscar. Mas quando a bola bate na rede lateral, nem São Marcos defende. Gol. 3 a 2.
NB – O Marcos sabia onde o Edu costumava bater. De novo, ele pensou que o corintiano mudaria de lado. De novo errou. Edu jogou no canto esquerdo, Marcão caiu do outro lado.
FG – Aí o Pracidelli teve de intervir. O Sérgio gritava, espumando, que iria encher de porrada o Marcos por não seguir as recomendações dos cantos das cobranças. O Pracidelli que é o cara mais plácido do mundo, estava no banco de reservas e gritou para o massagista Biro ir correndo até atrás da meta e avisar para o Marcos que, se ele não seguisse o que estava combinado, era bom nem voltar para o vestiário depois. Que o Sergião e o Pracidelli iriam enchê-lo de porrada.
NB – Asprilla fez o dele. Não deu tempo de o Biro chegar a tempo de falar para o Marcos o recado do preparador dele. O Índio mandou o pênalti no ângulo direito. Ao menos desta vez o Marcos acertou o canto. Mas não dava.
JEF – O Júnior, nosso melhor jogador naquela noite, mandou o quinto pênalti no meio do gol. Se o bico da chuteira do Dida estivesse sujo batia nela.
NB – Cinco a quatro para nós. Faltava o último pênalti. Marcelinho Carioca na cobrança.
JC – Amigos, até então eu não acreditava nessa história de energia, de carga negativa. Mas, então, eu passei a acreditar. Desde a Copa Rio de 1951 o Palmeiras não teve tamanha torcida a favor como naquele pênalti.
NB – O Marcelinho é o maior vencedor de títulos da história deles. O cara que melhor representava aquele time. E um dos jogadores mais contestados da história recente do futebol. Ninguém mais queria outro título deles. Aliás, dificilmente alguém que não é Corinthians torce por eles. As maiores torcidas no futebol sempre recebem as maiores torcidas contra. O que hoje eles chamam dos “antis”.
JC – O que eu prefiro chamar “A Liga da Justiça”.
NB – Então. Todo o Brasil, para falar a verdade, estava torcendo não a nosso favor. Mas contra eles. E ainda mais contra o Marcelinho. Ele carregou sozinho o peso de milhões num único chute. Aliás, uma bela cobrança. Ainda melhor defendida pelo Marcos.
FG – O Marcelinho havia perdido pênalti na decisão do Mundial contra o Vasco. Jogou à meia altura e fraco, no canto esquerdo do goleiro Hélton, que defendeu. Contra o Rosario, Marcelinho bateu firme no canto direito baixo e fez o gol. Do mesmo modo que encheu o pé e não bateu mal no Morumbi.
NB – Mas era contra o Palmeiras. Era o Marcos. Já era, naquele momento, o Corinthians na Libertadores de 2000.
JEF – Não é desculpa de perdedor, já que depois, também nos pênaltis, perderíamos o bi para o Boca Juniors. Mas, para mim, naquele momento, o Palmeiras já tinha feito o que era necessário. O que era seu dever histórico e esportivo: tirar o rival da disputa. Pode parecer pequeno. Mas antes dos títulos vêm a rivalidade. Eles pensariam do mesmo jeito.
FG – Depois da espetacular defesa no canto baixo direito, o Marcos saiu correndo para o mesmo lugar onde o Evair foi celebrar o gol do título de 1993. Aquela faixa entre a trave direita e o escanteio do gol de fundo do Morumbi é um de nossos lugares sagrados de celebração.
NB – O lugar onde o Marcos não lembra nem o que fez depois da defesa que ele mesmo admite que se adiantou. Porque não adiantaria nada se ele não tivesse feito isso. Só um milagre para ele repetir o que fez.
ANGELO – Mas ele é santo, Nonno. Ele fez outro milagre.
JC – Fato. Aliás, até hoje, o Marcos não gosta tanto de falar desse lance. Para ele é como se ele tivesse só feito essa defesa em 532 jogos em vinte anos de Palmeiras.
ANGELO – Mas como o Nonno sempre diz: a defesa do Marcos. O pênalti do Marcelinho…
NB – A celebração dos jogadores! Tem gente que esteve na conquista da Libertadores e na semifinal de 2000 que diz que o elenco fez mais festa no Morumbi que no Palestra, em 1999. Estava tudo tão entalado que a vitória desopilou todo mundo. Vencemos os rivais, os fatos, a imprensa, a lógica, tudo.
FG – Interessante que nenhuma das equipes treinou para os pênaltis nos dias anteriores. E eles acertaram nove das dez cobranças. Quer dizer, dá até para dizer as dez: o Marcelinho Carioca acertou o gol na dele. Mas o Marcos, para variar, acertou ainda mais.
NB – O Alex, além de definir quase tudo em campo, mandou muito bem fora dele, ao final do espetáculo histórico: “O Ministério da Saúde adverte: ser palmeirense faz mal à saúde.”
JC – Mas sempre fez muito bem ao coração.
JEF – Angelo, estes são 20 jogos eternos do Palmeiras. Têm muitos mais em quase cem anos. Teremos outros tantos para você contar aos seus netos.
NB – Na minha casa. Na nossa casa do Palestra. Algumas vezes imaginei que ao nosso estádio não voltaria. Como agora, em 2013, na véspera da reinauguração da belíssima Arena, com alguns resultados ruins em um campeonato não do nosso nível. Mas eu parecia aquele menino mimado que quer fugir de casa – e pede pro pai atravessar a rua e pagar as contas. Eu dizia que não voltaria àquela casa azarada. Achava que a culpa também era do nosso estádio. Lá eu não mais voltaria.
ANGELO – Você não fez isso, né, Nonno?
NB – Promessa jamais cumprida. Porque isso não é coisa que se prometa! Não conheço casa perfeita. Todas trincam. Caem pedaços. Dão trabalho. Precisam de reformas na base. Nem sempre uma pintadinha dá jeito. Até por sempre ter alguém para achar defeito. É assim nossa casa. É assim o lar de qualquer um.
JEF – Mas agora e sempre é hora de abraçar cada pedaço do nosso estádio. É tempo de lembrar os degraus da escada que dão para a arquibancada, para o gramado que cheira de tão perto. Mesmo tão elevado. Tão suspenso. Tanto suspense.

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Especial Libertadores-99: Felipão proibia elenco de falar com a imprensa no Derby, em 11/05/1999 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-em-11-05-1999/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-em-11-05-1999/#respond Sat, 11 May 2019 15:17:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/05/11/especial-libertadores-99-em-11-05-1999/

A HMTF, depois de acertar com o Corinthians uma parceria via Traffic, agora sonhava fechar com o Flamengo, que também flertava com a ISL (agência de marketing poderosa). Ainda não se sabia, mas a Traffic (que seria parceira do Palmeiras em 2008-09 em outro modelo de negócio) estava acertando com a Fifa a organização do […]

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A HMTF, depois de acertar com o Corinthians uma parceria via Traffic, agora sonhava fechar com o Flamengo, que também flertava com a ISL (agência de marketing poderosa). Ainda não se sabia, mas a Traffic (que seria parceira do Palmeiras em 2008-09 em outro modelo de negócio) estava acertando com a Fifa a organização do primeiro Mundial de Clubes, que seria disputado no Brasil, em janeiro de 2000.

Flamengo que queria forçar a barra e jogar o confronto de ida contra o Palmeiras pela Copa do Brasil na sexta-feira à tarde, e não à noite (sendo que já seria um absurdo a partida menos de 48 horas depois de Palmeiras x Corinthians pela Libertadores…)

O Corinthians estava mais animado depois da volta de Oswaldo de Oliveira ao comando do time. Vencera bem no fim de semana, diferentemente do Palmeiras, que perdera por 5 a 1 para o São Paulo, no SP-99. Felipão poupou 7 titulares para o Choque-Rei, resguardando a base para o Derby.

Júnior voltava à lateral-esquerda. Rincón era o reforço alvinegro.

O goleiro do rival foi trocado na véspera. Nei, em fase insegura, cedia lugar para Maurício. Ele reclamou demais dos dirigentes, do preparador PC Gusmão e do técnico Oswaldo de Oliveira.

O treinador corintiano estava confiante na equipe. E não em outra partida milagrosa do então beatificado goleiro alviverde. "Acho muito difícil o Marcos defender tudo outra vez".

Felipão decretou que nenhum jogador falaria antes, no intervalo, e depois do Derby. "A imprensa paulista adora um sensacionalismo barato e varzeano". A explosão do treinador foi reportagem que lembrava a briga do árbitro do clássico Oscar Roberto Godói com o zagueiro Júnior Baiano, quando ele ainda atuava pelo São Paulo, em 1995.

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Especial Libertadores-99: Felipão ameaçava multar jogadores que não estivessem rendendo bem, em 10/05/1999 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-felipao-ameacava-multar-jogadores-que-nao-estivessem-rendendo-bem-em-10-05-1999/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-felipao-ameacava-multar-jogadores-que-nao-estivessem-rendendo-bem-em-10-05-1999/#respond Fri, 10 May 2019 21:29:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/05/10/especial-libertadores-99-felipao-ameacava-multar-jogadores-que-nao-estivessem-rendendo-bem-em-10-05-1999/

Na véspera de São Paulo 5 x 1 Palmeiras, no Morumbi, com apenas 4 titulares de um elenco esgarçado pela maratona de três competições jogadas quarta, sexta e domingo, Felipão disse que o Choque-Rei seria uma barbada para o dono da casa. E foi. O treinador queria dar um tranco público para obter uma resposta […]

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Na véspera de São Paulo 5 x 1 Palmeiras, no Morumbi, com apenas 4 titulares de um elenco esgarçado pela maratona de três competições jogadas quarta, sexta e domingo, Felipão disse que o Choque-Rei seria uma barbada para o dono da casa. E foi.

O treinador queria dar um tranco público para obter uma resposta dos reservas e mesmo dos titulares. Depois da goleada e da atuação ruim na segunda etapa, Felipão soltou a matilha ainda no vestiário derrotado:

"Temos que dar uma chacolhada em uns 4 ou 5 que estão achando que já estão na glória. Pode ter gente afastada pro banco, uma multinha de 10%… Vamos ver!".

O técnico temia que uma goleada como os 5 a 1 no Morumbi pudesse abalar a confiança do time para quarta-feira, jogo de volta das quartas da Libertadores, contra o Corinthians. Na ida, vitória palmeirense por 2 a 0 garantida pelos milagres de Marcos.

A equipe seguia oscilando. Treinador e torcida não estavam tão confiantes, mesmo com a considerável vantagem da partida de ida. "Não sou hipócrita de dizer que não temos uma vantagem pela vitória no primeiro jogo. Mas futebol é um jogo em que tudo pode acontecer. Só vamos pensar em administrar a vantagem que temos nos 15 minutos finais. Se entrarmos para não perder o jogo apenas vamos nos complicar".

As declarações fortes do treinador foram minimizadas pela diretora do clube. Sebastião Lapola disse apenas que Felipão estava "agitado" porque vinha de grip… A maioria dos atletas não quis comentar a bronca que foi reiterada numa reunião antes do treino de segunda-feira, a dois dias do jogo.

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Opinião: Dérbi é um jogo em que a única obrigação que se tem é a de ganhar https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/opiniao-derbi-e-um-jogo-em-que-a-unica-obrigacao-que-se-tem-e-a-de-ganhar/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/opiniao-derbi-e-um-jogo-em-que-a-unica-obrigacao-que-se-tem-e-a-de-ganhar/#respond Thu, 31 Jan 2019 16:16:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/01/31/opiniao-derbi-e-um-jogo-em-que-a-unica-obrigacao-que-se-tem-e-a-de-ganhar/

Assim que o (fraco) juiz apitou o final da partida entre Oeste e Palmeiras ontem, na Arena Barueri, o pensamento de todos do clube e torcida se voltou para apenas um objetivo: agora é Dérbi. E nada mais importa. RelacionadasOpinião: ‘Palmeiras e a sensação de como se fosse a primeira vez no Allianz Parque’Palmeiras tem […]

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Assim que o (fraco) juiz apitou o final da partida entre Oeste e Palmeiras ontem, na Arena Barueri, o pensamento de todos do clube e torcida se voltou para apenas um objetivo: agora é Dérbi.

E nada mais importa.

Ao assistir o programa Linha de Passe da Espn, o qual gosto bastante, vi um assunto interessante sendo discutido na mesa.

Segundo o jornalista Celso Unzelte, pelo qual tenho uma admiração e respeito muito grande, o Palmeiras está devendo para a sua torcida uma goleada em cima do seu maior rival.

Pelo elenco mais caro, pela manutenção dos principais destaques do Decacampeonato Brasileiro. E também, claro, pela nebulosa final do Paulista de 2018.

Poderia até concordar com o Celso. Mas não consigo.

A história prova que em Palmeiras e Corinthians, nunca nenhum clube tem a obrigação de golear o seu maior rival.

A torcida do Palmeiras também não está necessitada de nada. Ela quer apenas a vitória no sábado. Seja por meio a zero, 1 a 0 ou o placar que for.

Em diversos dérbis, quem tinha o amplo favoritismo acabou se dando mal. E entrar de salto alto nesse jogo é um dos maiores pecados que existem.

Não dá pra se cobrar espetáculo, muito menos goleada em uma quinta rodada de Paulistão. Onde nenhum dos dois times estão prontos, tanto taticamente quanto fisicamente.

Em 2000 na Libertadores, em 2015 na semifinal do Paulista em Itaquera. 2018 no Allianz Parque. 2011 e 2013 no Pacaembu. 74 e o Zum Zum Zum.

São diversos exemplos de como esse jogo nunca tem favorito.

É claro que pelo momento e por jogar em casa, o Palmeiras tem uma responsabilidade maior no jogo deste sábado.

Mas duvido muito que a equipe de Felipão consiga um placar elástico pra cima do time de Carille.

Muito difícil.

E acho que a torcida não cobrará nada além de uma vitória. Que pode conturbar ainda mais a tabela e o ambiente do seu maior rival.

Mas um empate também não seria nenhum desastre. Ainda mais por que Carille sabe como ninguém trancar o seu time contra adversários melhores tecnicamente.

Em 2005, o rico e poderoso Corinthians de Kia Joorabichian goleou o Palmeiras do bom e barato Mustafá?

Em 2011, o Palmeiras de Felipão vinha de cinco vitórias consecutivas no Paulistão. Já o Corinthians de uma eliminação vexatória para o Tolima. Uma vitória verde no Pacaembu praticamente derrubaria o técnico Tite. O Palmeiras amassou, mas quem saiu vitorioso foi o alvinegro. O final todos já sabem.

E em 2013? Com o Palmeiras na Série B e o alvinegro atual campeão mundial, houve goleada no único confronto entre os dois? A disparidade era gigantesca.

Muito pelo contrário.

O Corinthians de Alexandre Pato, Paulinho, Sheik, Guerrero e Renato Augusto suou para empatar com o Palmeiras de Vinícius, Caio Mancha, Weldinho e cia.

É preciso respeitar a história.

Esse jogo apenas se vence.

Não se cobra nada além disso.

Assim como disse Mauro Beting no final da noite de ontem no + 90, grande programa comandado por Alex Muller no Space, "em dérbi, não há favorito".

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Com festa e apoio da torcida, Roger mantém mistério e revela emoções a flor da pele pré-Derby https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/com-festa-e-apoio-da-torcida-roger-mantem-misterio-e-revela-emocoes-a-flor-da-pele-pre-derby/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/com-festa-e-apoio-da-torcida-roger-mantem-misterio-e-revela-emocoes-a-flor-da-pele-pre-derby/#respond Fri, 30 Mar 2018 14:37:43 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/30/com-festa-e-apoio-da-torcida-roger-mantem-misterio-e-revela-emocoes-a-flor-da-pele-pre-derby/

O técnico Roger Machado concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira na Academia de Futebol. O comandante do Palmeiras não quis revelar a equipe que enfrenta o Corinthians amanhã pelo 1° jogo da final do Paulistão. RelacionadasPalmeiras vence Athletico, segue 100% e na liderança do Brasileiro Sub-20Flaco López renasce como artilheiro do Palmeiras em título do PaulistãoViciado […]

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O técnico Roger Machado concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira na Academia de Futebol. O comandante do Palmeiras não quis revelar a equipe que enfrenta o Corinthians amanhã pelo 1° jogo da final do Paulistão.

O treinador definiu o significado de Palmeiras e Corinthians como um dos “maiores clássicos do mundo”.

“A história conta momentos memoráveis e essa vai se repetir 20 anos depois do último encontro numa final.”

O técnico não concorda com a visão de que faltou pegada ao Palmeiras no Derby da 1ª fase.

“100% a gente entra e trabalha, é o 110% que faz a grande diferença. É um pouco do algo mais, não é dar carrinho pra mostrar externamente ou dividir uma bola com excesso de força. É ter discernimento, equilíbrio. As emoções já estão a flor da pele, temos que ter controle”, afirmou Roger.

Perguntado sobre qual será o comando de ataque do Palmeiras, Roger Machado preferiu esconder o time. Borja, Keno e Willian brigam por vaga nos 11 iniciais.

Para finalizar, o treinador assumiu o foco principal no clássico de amanhã e não quer nem pensar em Libertadores por enquanto.

“Não dá para tirar o mínimo da atenção do jogo de amanhã; Não há espaço, é o foco completo amanha; Não da nem para pensar no próximo jogo do Paulista. É tão importante quanto, mas não há espaço (para pensar na Libertadores)”, finalizou.

O time que deve encarar o Corinthians neste sábado deve ser: Jaílson, Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; Dudu, Willian e Borja.

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