Arquivos tag-Robertão-67 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-robertao-67/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Sat, 16 Dec 2017 10:02:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Campeão do Robertão-67! Palmeiras 2 x 1 Grêmio https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/campeao-do-robertao-67-palmeiras-2-x-1-gremio/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/campeao-do-robertao-67-palmeiras-2-x-1-gremio/#respond Sat, 16 Dec 2017 10:02:06 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/16/campeao-do-robertao-67-palmeiras-2-x-1-gremio/

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Os gols do jogo do título. Arquivo TV CULTURA. Narração José Silvério

Bastava um empate para o Palmeiras conquistar o primeiro Robertão na noite de garoa paulistana na quinta-feira, 8 de junho de 1967. Bastaram 25 minutos para o único artilheiro que o Verdão teve em Nacionais desde 1959 definir a vitória que seria por 2 a 1 no Pacaembu. César que ainda não era Maluco enlouqueceu a torcida que ganhava o primeiro título do torneio que é o pai do Brasileirão disputado desde 1971. Nenhum com tantas equipes boas como o Robertão de 1967. O primeiro nacional palmeirense em 1967. O segundo viria com a conquista da Taça Brasil, em dezembro.

 

Desde a vitória no domingo por 1 a 0 contra o Corinthians, gol de César, o título estava mais do que encaminhado. A vitória colorada por 3 x 0 contra o maior rival paulista, na véspera, dava ainda mais otimismo e favoritismo ao Palmeiras. Trios elétricos e caminhões especiais aguardavam o final da partida para levar em caravana a delegação e diretoria para o Parque Antarctica, onde a festa seria regada a barris de chope.

 

Para isso era preciso jogar e ao menos empatar o jogo. Foi o que mais uma fez o campeão do Robertão, com 3 vitórias e 3 empates no quadrangular final. Melhor ataque e melhor defesa da fase decisiva.

 

Rinaldo, essencial até a penúltima rodada, seguia fora por lesão. Como Djalma Dias não acertara o contrato e fora muito bem substituído por Baldochi na zaga em quase todo o BR-67. Valdir também estava lesionado. O goleiro Pérez se saiu muito bem no quadrangular final. Reserva de luxo, titular muitas vezes na ausência de Servílio (sem contrato), Jair Bala nao estava disponível por lesão.

 

No mais era o time que vencera o Corinthians. Com Tupãzinho e Servílio voltando à equipe com vínculos encaminhados ou renovados.

 

O Grêmio já estava eliminado. Se ganhasse, daria o título nacional no colo do Inter. Apesar da maior rivalidade brasileira, a Gre-Nal, eram dias únicos. Por conta dos sentimentos acirrados pelo bairrismo, pela única vez na história tricolores e colorados fizeram questão de torcer pelo Sul x os clubes paulistas.

 

Não por acaso o Grêmio começou na frente, ainda que sentindo as ausências de Alcindo, Sérgio Torres e Altemir. For pra cima. Mas com 7 minutos tudo se encaminhou. Ari Ercílio foi desarmado por César dentro da área. O maior goleador desde que o clube se chama Palmeiras se desvencilhou e fez 1 a 0.

E só não fez mais pela ótima atuação do goleiro Arlindo. Ele só não tinha o que fazer aos 25. Em lance rápido entre Tupãzinho e Servílio, César avançou pela esquerda, passou pelo zagueiro e encheu o pé esquerdo no canto alto de Arlindo. 2 a 0. Aos 33, Ademir foi derrubado dentro da área. Mas o árbitro marcou a falta fora.

 

O Palmeiras resolveu tocar a bola e esperar o tempo passar para fazer festa. Mesmo com o gramado à época sempre ruim. Aos 30 minutos a torcida começou a cantar a tradicional versão brasileira de CIELITO LINDO:

 

– Ai, ai, ai, ai… Está chegando a hora…

 

Aos 40, lance normal dentro da área de Baldochi com Loivo foi interpretado como pênalti. Ari Ercílio bateu rasteiro no canto direito. Pérez não conseguiu chegar. 2 x 1 Palmeiras. Ferrari ainda seria expulso aos 44, como muitas vezes acontecia com o lateral.

 

Djalma Santos foi um dos melhores em campo. Mais uma vez. Como destacou o jornal O GLOBO: “Ele já experimentou o gosto de todas as conquistas. Ele já fora campeão do Rio-São Paulo, mas agora é campeão de um VERDADEIRO E PRIMEIRO CAMPEONATO NACIONAL DE CLUBES.

 

Mais não preciso falar.

 

César, Ademir e Dudu foram os nomes do jogo do título.

Aymoré Moreira, treinador campeão do Brasil em 1967 e do mundo em 1962, foi convidado pela CBD para dirigir a Seleção em jogos contra o Uruguai válidos pela Taça Rio Branco. Não pôde chamar jogadores do Palmeiras, que duas depois da conquista do país excursionaram para o Japão, onde o clube recebeu 135 mil dólares por três amistosos. Mário Travaglini foi o treinador palmeirense na viagem. Dorval viajará pela primeira vez com o elenco. O ponta chegou do Santos na semana do título.

 

Antes do embarque, a delegação alviverde recebeu homenagens em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. O governador paulista Abreu Sodré saudou o clube e a conquista e ofertou mais um troféu. A Taça Abreu Sodré. Quem a ergueu no gabinete do governador da ditadura militar foi o capitão Djalma Santos.

 

Cada jogador recebeu do Palmeiras 2 mil cruzeiros novos como premiação.

 

 

 

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Sem gols, mas ainda líder: Palmeiras 0 x 0 Internacional, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sem-gols-mas-ainda-lider-palmeiras-0-x-0-internacional-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sem-gols-mas-ainda-lider-palmeiras-0-x-0-internacional-robertao-67/#respond Sat, 09 Dec 2017 19:56:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/09/sem-gols-mas-ainda-lider-palmeiras-0-x-0-internacional-robertao-67/

    No primeiro jogo do returno do quadrangular final do Robertão, o Palmeiras fez sua mais pálida exibição. Empate sem gols e sem uma grande atuação no Pacaembu contra o Internacional. Mas a ponta foi mantida. RelacionadasOpinião: Erros na defesa e Arena Barueri formam ‘combo imperfeito’ para PalmeirasDudu avança etapa de recuperação, e Palmeiras […]

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No primeiro jogo do returno do quadrangular final do Robertão, o Palmeiras fez sua mais pálida exibição. Empate sem gols e sem uma grande atuação no Pacaembu contra o Internacional. Mas a ponta foi mantida.

Valdir ainda não estava recuperado de lesão. Perez seguia bem na meta e merecia a confiança e titularidade. Gallardo resolveu os problemas pessoais no Peru e retornou à equipe que ainda não tinha Djalma Dias, Servílio e Tupãzinho (todos sem contrato).

O primeiro tempo foi do Palmeiras. Mas sem muita criatividade e chances. Sergio Torres Nunes fechou bem o Inter, que também distribuiu pancadas para conter o Verdão. Ademir trocou de lado e tentou armar pela direita. Mas também sem sucesso, pelo cerco de Dorinho, que deixou a ponta-esquerda para fechar o meio.

Na segunda etapa, ainda sem ritmo depois da lesão, o Divino foi substituído por Zequinha. O time ficou mais forte e dinâmico. Aos 12 minutos, o atacante João Daniel substituiu Gallardo. O talismã do empate no último chute contra o Grêmio, na estreia do atacante que viera do Flamengo, dessa vez não deu em nada, na última partida dele pelo Palmeiras.

Mesmo sem muita coordenação, e mais na base do abafa, Palmeiras chegou mais no final do jogo, com direito à bicicleta espetacular de Dario. Mas para fora.

O árbitro Alfredo Torres expulsou Zequinha por reclamação, aos 39. E poderia ter feito o mesmo com Dudu, que pegou feio Scala, depois de ele também ter dado uma porrada feia em César.

César e Dudu foram os mais eficientes em uma atuação fraca. O zero a zero foi decepcionante. O Palmeiras precisaria fazer mais para a próxima partida, a penúltima na briga pelo título: o Derby. Então, sem lugar definido.

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No final, de novo: Grêmio 1 x 1 Palmeiras, no Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/no-final-de-novo-gremio-1-x-1-palmeiras-no-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/no-final-de-novo-gremio-1-x-1-palmeiras-no-robertao-67/#respond Thu, 23 Nov 2017 07:55:22 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/23/no-final-de-novo-gremio-1-x-1-palmeiras-no-robertao-67/

Na partida anterior, no Derby, o Palmeiras empatou no último lance, com Zequinha. “Foi como um soco no queixo que nocauteou o Corinthians”, disse o presidente alvinegro Wadih Helou, na lembrança do pesquisador palmeirense Pedro Luiz Boscato. No penúltimo minuto do jogo seguinte, no Olímpico, o Verdão novamente empatou no final contra o pentacampeão gaúcho […]

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Na partida anterior, no Derby, o Palmeiras empatou no último lance, com Zequinha. “Foi como um soco no queixo que nocauteou o Corinthians”, disse o presidente alvinegro Wadih Helou, na lembrança do pesquisador palmeirense Pedro Luiz Boscato. No penúltimo minuto do jogo seguinte, no Olímpico, o Verdão novamente empatou no final contra o pentacampeão gaúcho Grêmio, e terminou o turno no quadrangular final como líder, com 4 pontos, também pela inesperada derrota do Corinthians para o Internacional por 1 a 0, no Pacaembu. A primeira vitória de um clube gaúcho no estádio inaugurado 27 anos antes.

Servílio, Djalma Dias e Tupãzinho seguiam sem contrato. César Maluco, que seria artilheiro do campeonato, discutia a renovação dele ao final do empréstimo do Flamengo. O diretor do clube Ferrucio Sandoli entendia que a pedida era muito alta.

Ademir da Guia enfim estreou no quadrangular, recuperado de lesão no tornozelo. Aymoré manteve Suingue na equipe, no meio-campo (Jair Bala estava com o tornozelo enfaixado, e Gallardo tinha sido liberado para cuidar da mulher no Peru, que tinha problemas de saúde). Dario seguiu na ponta-direita na função que era ou de Gallardo ou de Gildo. A equipe mudava mais uma vez. O Grêmio sentiu a ausência do meio-campista Sérgio Lopes, mas tinha a presença do centroavante Alcindo (que jogou pelo Brasil a Copa de 1966) e do lateral-esquerdo Everaldo, que seria campeão mundial em 1970.

O Palmeiras atuou no 4-3-3 para enfrentar o 4-4-2 tricolor. O Grêmio de Carlos Froner buscou mais o gol. Principalmente pela esquerda, onde Volmir levava vantagem sobre Djalma Santos até Suingue dar um pé por ali e equilibrar defensivamente o Palmeiras. Perez fez pelo menos uma boa defesa e, quando deu rebote, Minuca salvou sobre a linha.

Na segunda etapa, o jogo foi mais aberto. O Grêmio pressionou e só não abriu o placar aos 32 pelo milagre de Perez (Valdir seguia lesionado) em finalização de Joãozinho. No minuto seguinte, Alcindo lançou Joãozinho que, dessa vez, não desperdiçou, aproveitando a linha de impedimento errada.

Ademir, sentindo a falta de ritmo de jogo, foi substituído por Zequinha. Para dar mais poder de fogo, Zico entrou na ponta-direita. Dario foi centralizado para atacar com César.

Rinaldo, um dos melhores jogadores do Palmeiras e do Robertão, foi substituído pela primeira vez no torneio, com uma pancada na coxa. O jovem atacante fluminense João Daniel, 21, entrou no lugar dele.

Era o desespero.

Foi a salvação.

Aos 41, Joãozinho, o melhor em campo, partiu sozinho para ampliar o placar e mandou um balaço no travessão.

A resposta do Palmeiras veio no último minuto. César fez grande lance e tocou para João Daniel fuzilar Alberto.

1 a 1. Na estreia dele, o gol de empate do Palmeiras.

A festa pelo empate e pela liderança no Olímpico só não foi maior pela expulsão na sequência de Ferrari, e pelas pedradas que foram atiradas em Aymoré Moreira, no banco palmeirense. O repórter Ely Coimbra, da TV Tupi, levou uma na cabeça e foi tratado pelo doutor Rossetti.

O historiador Jota Christiani lembra a “estória” daquele jogo:

– O Palmeiras tinha tantos desfalques para aquela partida que, na falta de reservas depois da lesão do Rinaldo, mandaram chamar o motorista do ônibus da delegação. “Chama lá o João! O João Daniel!” É assim criamos mais um herói improvável.

O Betinho dos anos 60. João Daniel.

 

 

 

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Zequinha empata no último lance: Palmeiras 2 x 2 Corinthians, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/zequinha-empata-no-ultimo-lance-palmeiras-2-x-2-corinthians-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/zequinha-empata-no-ultimo-lance-palmeiras-2-x-2-corinthians-robertao-67/#respond Thu, 09 Nov 2017 17:22:41 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/09/zequinha-empata-no-ultimo-lance-palmeiras-2-x-2-corinthians-robertao-67/

  “Raça” (que também pode ser “sorte”), muitas vezes, na imprensa, é sinônimo para um time que faz gol no último lance. Quando o gol é do maior rival palmeirense, usualmente ganha poderes ainda mais sobrenaturais. Mas quando é o próprio Verdão que faz o gol no último minuto, nem sempre a proeza (ou mera […]

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“Raça” (que também pode ser “sorte”), muitas vezes, na imprensa, é sinônimo para um time que faz gol no último lance. Quando o gol é do maior rival palmeirense, usualmente ganha poderes ainda mais sobrenaturais. Mas quando é o próprio Verdão que faz o gol no último minuto, nem sempre a proeza (ou mera sorte) se destaca com as mesmas tintas e linhas. Ainda mais quando o rival é o próprio Corinthians. E mesmo com um homem a menos, com a expulsão por reclamação de Suingue, dois minutos antes do final da partida.

 

Zequinha foi o autor do gol de empate aos 45 minutos do segundo tempo do 2 a 2 pela segunda rodada do quadrangular final do primeiro Robertão. Na noite de quarta-feira, no Pacaembu, o time de Rivellino ganhava de virada por 2 a 1 até sofrer o gol que encaminharia o título, quatro rodadas depois.

 

Ainda sem Ademir da Guia (contundido no tornozelo esquerdo), sem Servílio e Djalma Santos (sem contrato), Aymoré mexeu no time que vencera no domingo o Inter, em Porto Alegre. Mandou a campo uma equipe mais ofensiva. Jair Bala atuou mais atrás, no meio-campo, no lugar de Suingue. Rinaldo compôs mais uma vez a intermediária no 4-3-3 proposto. Na frente, a opção de força e velocidade com Dario e Gallardo pelas extremas, e o retorno do goleador César ao ataque, recuperado de lesão na coxa.

 

 

O Palmeiras começou um pouco melhor o Derby. Dario recuava pela direita para dar superioridade numérica contra o excelente meio-campo rival, com o ex-palmeirense Dino Sani (campeão mundial em 1958) e Rivellino (que seria tri em 1970). Mas foi em rara falha de Riva que o Verdão abriu o placar, aos 34. Dario tomou a bola do camisa 10 alvinegro e tocou para César se livrar de Clovis e bater no canto rasteiro esquerdo de Marcial. 1 a 0 Palmeiras.

 

Armando Marques já havia aprontado das dele antes. Aos 24, marcou fora da área falta de Dino em Dario. Seria pênalti. Como foi quatro minutos depois de Ferrari em Dino, que o apitador deixou passar.

 

 

No segundo tempo, Zezé Moreira (irmão de Aymoré) mexeu para melhor no rival. Flávio substituiu Tales no comando de ataque. O Palmeiras recuou demais. O Corinthians cresceu. Dino Sani empatou em cobrança de falta, aos 21, batendo por sobre a barreira no canto direito de Perez. Aos 23, Flávio virou o placar, depois de cruzamento de Gilson Porto, fazendo justiça à melhor atuação e ousadia corintiana.

 

 

Aymoré teve de fazer duas trocas no time. Jair Bala sentiu o tornozelo e cedeu lugar a Suingue. Dudu saiu cansado para a entrada de Zequinha (aos 32 minutos). Justamente quem arriscou de fora da área, depois de jogada de César, e empatou o Derby, aos 45 minutos e 45 segundos, em uma época em que os acréscimos não passavam de um minuto.

 

Perez repetiu a excelente atuação contra o Inter, justificando a titularidade. Dudu, Zequinha, Rinaldo, César e Dario (no primeiro tempo) fizeram boa partida. O Palmeiras mais uma vez passava a impressão de que tinha muito mais bola do que vinha jogando, a despeito dos desfalques sensíveis e das mudanças constantes na escalação.

 

Palmeiras e Corinthians mantinham a ponta da tabela (três pontos) rumo à conquista do primeiro Robertão. No Gre-Nal, empate por 1 a 1. Os gaúchos tinham um ponto em duas rodadas.

 

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Líder do grupo: Bangu 0 x 2 Palmeiras, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/lider-do-grupo-bangu-0-x-2-palmeiras-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/lider-do-grupo-bangu-0-x-2-palmeiras-robertao-67/#respond Fri, 27 Oct 2017 11:42:01 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/27/lider-do-grupo-bangu-0-x-2-palmeiras-robertao-67/

Campeão estadual do Rio em 1966, o bom time do Bangu precisava vencer o então campeão paulista por 6 a 0, no Maracanã, na tarde de de domingo, 14 de maio de 1967, pela última rodada da primeira fase do primeiro Robertão. Perdeu por 2 a 0 para a equipe com melhor campanha da fase […]

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Campeão estadual do Rio em 1966, o bom time do Bangu precisava vencer o então campeão paulista por 6 a 0, no Maracanã, na tarde de de domingo, 14 de maio de 1967, pela última rodada da primeira fase do primeiro Robertão. Perdeu por 2 a 0 para a equipe com melhor campanha da fase inicial do torneio. Palmeiras que pela vitória no duelo entre os campeões estaduais ficou com o troféu Petrobras.

Aymoré mexeu mais uma vez na equipe. Sem Ademir da Guia, lesionado na coxa, fechou o meio-campo com Suingue ao lado de Dudu. Rinaldo recuou pela esquerda para armar como só não fazia mais pela presença imperial do Divino no meio. Para dar mais velocidade ao ataque optou por Zico na ponta-direita, com Gallardo mais centralizado ao lado de César.

Mais de 16 mil pessoas tentaram empurrar o Bangu para a goleada. Mas não teve jeito. Nem muito jogo. César só não abriu o placar aos 8 em grande defesa de Ubirajara. Na sequência, Zico perdeu gol feito. Aladim e Jaime (que seria campeão do Robertão-69 pelo Palmeiras) arriscaram de longe e não assustaram Valdir. Susto mesmo deu o goleiro palmeirense aos 25. Numa defesa difícil em chute de Ocimar lesionou o joelho. Tentou se aguentar em campo por mais 10 minutos. Até que o médico Nelson Rossetti convenceu Aymoré que era mais prudente trocar o goleiro. O paraguaio Perez fez sua estreia oficial ainda no primeiro tempo.

Na segunda etapa, Zico foi sacado. Gallardo foi para a posição dele, onde vinha sendo titular. Dario entrou como meia-atacante próximo a César. O Palmeiras melhorou. Gallardo, não. Gildo entrou na ponta-direita. Mas o gol só saiu quando Dudu avançou pela direita e foi ao fundo e meteu a bola na cabeça de Rinaldo, aos 24. O Bangu só não empatou aos 29 porque Djalma Santos salvou sobre a linha. Aos 35, Jair Bala substituiu Suingue e, na primeira bola, deixou César para limpar Crespo e fuzilar Ubirajara, aos 37.

Rinaldo foi o melhor palmeirense no Rio. Dudu, Ferrari e Djalma Santos foram outros destaques na justa vitória palmeirense.

O Palmeiras se classificou como líder do Grupo B na primeira fase, com 19 pontos. O Grêmio foi o segundo colocado. No A, o Corinthians foi o melhor de toda a fase, com 22 pontos. O Internacional foi o outro classificado para o quadrangular final em turno e returno.

O ex-palmeirense Ademar Pantera (Flamengo) terminou como artilheiro da primeira fase com 15 gols. O ex-flamenguista César foi o goleador palmeirense com 11. O Verdão teve o melhor ataque: 31 gols. Mesmo assim era criticado por suposto esquema mais precavido de Aymoré Moreira.

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Classificado! São Paulo 1 x 1 Palmeiras, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/classificado-palmeiras-1-x-1-sao-paulo-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/classificado-palmeiras-1-x-1-sao-paulo-robertao-67/#respond Sat, 14 Oct 2017 21:25:12 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/14/classificado-palmeiras-1-x-1-sao-paulo-robertao-67/

Duas semanas sem jogo oficial depois de 10 partidas em 34 dias. Era o que precisava o Palmeiras de Aymoré Moreira, enfim classificado para o quadrangular final do primeiro campeonato nacional para valer. No meio da folga ainda teve amistoso em Piracicaba. Vitória por 2 x 1 contra o XV, estreia do goleiro paraguaio Perez. […]

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Duas semanas sem jogo oficial depois de 10 partidas em 34 dias. Era o que precisava o Palmeiras de Aymoré Moreira, enfim classificado para o quadrangular final do primeiro campeonato nacional para valer. No meio da folga ainda teve amistoso em Piracicaba. Vitória por 2 x 1 contra o XV, estreia do goleiro paraguaio Perez.

 

 

 

No sábado à noite no Pacaembu, em 6 de maio de 1967, com público abaixo do esperado, o Choque-Rei acabou igual. Palmeiras mais eficiente no primeiro tempo abriu a contagem e, mais uma vez, recuou demais. São Paulo veio pra cima no segundo tempo e buscou o empate que merecia. Para não dizer que não seria injusta a vitória tricolor.

 

 

Rinaldo fez 1 a 0 aos 25 minutos. O capitão campeão do mundo em 1958 Bellini derrubou César perto da meia-lua. O pernambucano encheu o pé de canhota na bola que passou pela barreira e enganou o goleiro Picasso, campeão paulista pelo Palmeiras em 1963. O empate aconteceu só no último minuto de jogo. Roberto Dias, o melhor jogador tricolor na fila do clube de 1957 a 1970, cruzou bola que Baldocchi rebateu mal. Adilson pegou o rebote e chutou. O desvio em Minuca tirou Valdir do lance e fechou o placar.

 

Aymoré sentiu as ausências de Ademir da Guia (que sofreu lesão no jogo contra o Botafogo e ainda não havia se recuperado) e Servílio (sem contrato). Pela primeira vez escalou no Robertão um meio-campo com Dudu, Suíngue e Jair Bala. Na segunda etapa, com o recuo da equipe, Rinaldo voltou bastante para armar, como gostava de fazer – e só não fazia mais pela presença de Ademir. Na prática, Aymoré trocou o 4-2-4 dinâmico que se portava sem a bola em um 4-3-3 para o 4-4-2 da escola inglesa, campeã mundial em 1966.

 

O Palmeiras perdeu dois bons contragolpes com Gallardo e César no fim do primeiro tempo. Mas foi Valter que só não empatou porque Valdir abafou bem na saída da meta. Na segunda etapa, domínio total do São Paulo até o gol no final. Mérito de Sylvio Pirilo, treinador campeão paulista de 1963. Ele avançou Dias para o meio-campo e deu mais qualidade à equipe. O Palmeiras abdicou até do contragolpe é só chegou com perigo em dois tiros de longe de Gallardo.

 

 

Valdir, Dudu, Suingue e Rinaldo foram os destaques do time que garantiu antecipadamente uma das duas vagas do Grupo B para o quadrangular final, com três pontos de vantagem sobre os vice-líderes Santos e Portuguesa. César perdera a liderança na artilharia para o ex-palmeirense Ademar Pantera (Flamengo). O Corinthians liderava a classificação geral com 21 pontos. Quatro a mais que o Palmeiras.

 

 

(Veja todos os jogos do Palmeiras na campanha de 1967 no ESPECIAL ROBERTÃO-67).

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Chocho e oxo: Botafogo 0 x 0 Palmeiras, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/chocho-e-oxo-botafogo-0-x-0-palmeiras-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/chocho-e-oxo-botafogo-0-x-0-palmeiras-robertao-67/#respond Wed, 11 Oct 2017 14:40:01 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/11/chocho-e-oxo-botafogo-0-x-0-palmeiras-robertao-67/

    “Empatar com o Palmeiras é um excelente resultado”. Palavras de Admildo Chirol, treinador do Botafogo (que seria campeão do mundo RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilPalmeiras treina antes de estreia na Copa do Brasil, e Luis Guilherme vive ‘expectativa de gol no Allianz’Palmeiras aciona STJD contra Textor após […]

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“Empatar com o Palmeiras é um excelente resultado”. Palavras de Admildo Chirol, treinador do Botafogo (que seria campeão do mundo

como preparador físico da Seleção, em 1970), em jogo em que o mandante, que seria bicampeão carioca e campeão da Taça Brasil de 1968, ficou feliz em ficar no empate sem gols e sem emoção no Maracanã. Resultado que mantinha o Verdão na ponta do grupo B do Robertão.

 

 

Para Nelson Rodrigues, em sua crônica em O GLOBO, “só com os reservas palmeirenses poderíamos fazer um scratch de altíssima qualidade”. Mas ele também criticava o estilo de jogo da equipe. Uma estocada direta em Aymoré: “é um jogo lerdo, de passes laterais e para trás”. Nelson ia além, naquele estilo exacerbado: “é um time frio. Em momento nenhum vibra, range os dentes”.

 

Não era só isso o grande líder do Robertão de 1967. Mas foi muito disso no clássico mais chocho da campanha campeã. Sem Djalma Santos, que saiu lesionado no 3 x 3 com o Flamengo, no Pacaembu, Aymoré Moreira improvisou mais uma vez Ferrari na lateral-direta (o reserva imediato Geraldo Scalera também estava fora). Na esquerda, estreou no torneio um dos maiores laterais palmeirenses de todos os tempos: Geraldo Scotto, já no final da carreira brilhante. Servílio retomou a posição de titular no lugar de Jair Bala, como ponta-de-lança. Recuperado de lesão na coxa, o artilheiro César também voltou como titular da camisa 9.

 

Os gols, porém, não. O jogo foi amarrado e sonolento, mesmo com duas senhoras equipes. Gerson e Paulo César Caju foram campeões mundiais em 1970. Rogério só não foi por ter se lesionado antes da Copa no México. Jairzinho e Roberto Miranda, outros tricampeões, foram desfalques sensíveis para Chirol.

 

 

O Palmeiras começou um pouco melhor. E foi mais time na primeira

etapa. César e Ferrari criaram alguns lances. Valdir fez belíssima defesa aos 29. No final do primeiro tempo, César e Gallardo tiveram ótima chance numa mesma jogada.

 

O segundo tempo também foi arrastado. O Botafogo, um pouco melhor. Servílio perdeu gol feito aos 32, praticamente recuando a bola para Cao. O resultado foi justo.

 

Rinaldo foi o melhor em campo. Valdir foi bem nas poucas vezes em que foi acionado. Jorge, quando entrou na lateral-direita, foi bem. Ferrari sofreu na segunda etapa contra Rogério, na lateral-esquerda.

 

Ademir teve a atuação mais apagada no torneio. Dudu foi melhor na segunda etapa, justificando a manutenção entre os titulares no lugar de Zequinha. César sentiu a lesão muscular na coxa esquerda e saiu antes do jogo.

 

Foi o jogo mais chato do Palmeiras no Robertão. Mas o empate foi bom. Os 10 jogos em 34 dias também contribuíram para a má atuação da equipe.

 

“Para um jogo tão ruim, só um empate de 0 x 0”, terminou com a conversa Aymoré. Como dizia o locutor Walter Abrahão, empate sem gols era “oxo”. Oxo. Como as via e se lia no placar.

 

(Leia os outros jogos da campanha campanha do primeiro Robertão na sessão ESPECIAL ROBERTÃO 67. É só clicar).

 

 

 

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Pantera Verde: Palmeiras 3 x 3 Flamengo, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pantera-verde-palmeiras-3-x-3-flamengo-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pantera-verde-palmeiras-3-x-3-flamengo-robertao-67/#respond Fri, 06 Oct 2017 10:29:10 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/06/pantera-verde-palmeiras-3-x-3-flamengo-robertao-67/

      O Pacaembu teria o duelo entre os artilheiros com história nos dois clubes. César acabara de chegar ao Palmeiras vindo do Flamengo. E arrebentava como um dos artilheiros do primeiro Robertão. Para a Gávea foi Ademar Pantera. Centroavante muito forte. Ótimo dentro da área. E fortinho tipo o Walter de hoje, e […]

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O Pacaembu teria o duelo entre os artilheiros com história nos dois clubes. César acabara de chegar ao Palmeiras vindo do Flamengo. E arrebentava como um dos artilheiros do primeiro Robertão. Para a Gávea foi Ademar Pantera. Centroavante muito forte. Ótimo dentro da área. E fortinho tipo o Walter de hoje, e o Ronaldo Fenômeno de dez anos atrás.

 

 

A lesão muscular ainda tirava o Maluco do comando de ataque do Alviverde pela segunda vez. Servílio era mantido na frente, fora de posição. Mas o Palmeiras de Aymoré se manteve no ataque em grande tarde no Pacaembu.

 

Baldocchi observa Valdir se antecipar a Ademar Pantera. FOTO: O GLOBO

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Pantera fez 1 a 0 para o Flamengo, aos 6, em pancada de fora da área. Na saída de bola, como aconteceu bastante com o Verdão em 1967, Ademir bateu de primeira bom lançamento de Ferrari. 1 a 1.

 

O Flamengo desempatou novamente aos 21. Pênalti de Ferrari em Almir Pernambuquinho. Pantera fez 2 a 1.

 

 

Mais dois minutos e Ademir empatou de novo, com toque de qualidade, em belo lançamento de Servílio: 2 a 2.

 

Mesmo sem a velocidade de César na frente, a técnica de Servílio virou o placar, aos 34, em grande lance de Gallardo pela direita, com direito a lençol do ponta-de-lança no goleiro Marco Aurélio: 3 a 2.

 

Aos 41, Djalma Santos sentiu lesão muscular. Geraldo Scalera entrou para compor a lateral, mas também sairia lesionado, no começo do segundo tempo. Zequinha entrou improvisado na direta para conter a velocidade de Rodrigues. Aymoré então inverteu os laterais e Ferrari foi para a direita. O treinador não gostou. Colocou Dudu de lateral e Zequinha na dele, na cabeça da área.

 

Não rolou. Baldocchi salvou espetacularmente sobre a lina um gol certo carioca, aos 15. Ademar Pantera aproveitou falha da zaga remendada em grande lance de Almir e, com tranquilidade, driblou Valdir e empatou de novo, aos 24. Nem a entrada do forte porém limitado Dario na frente deu resultado. Ademir, jogando mais à frente, plantando mais Jair Bala no meio, mandou bola na trave. Baldocchi quase fez belo gol de puxeta, aos 43. Mas o empate acabou sendo justo.

 

 

Ademir da Guia foi mais uma vez o melhor nome do Palmeiras na atuação irregular no empate que o manteve na liderança isolada do Grupo B, cinco pontos à frente do Santos. A também na liderança geral do campeonato: um ponto à frente do Corinthians (líder do Grupo A).

 

Com os três gols no Pacaembu, Ademar Pantera assumiu a liderança da artilharia (12 gols), seguida por César (10), depois de 11 rodadas. Ótimo negócio para os dois clubes. Pantera que marcou três gols no ex-clube no Pacaembu. E que no clássico anterior fizera a mesma coisa, contra o Botafogo. Melhor descrita abaixo, no Personagem da Semana de Nelson Rodrigues, em O GLOBO.

 

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  O príncipe Bertil da Suécia assistiu ao primeiro tempo do clássico entre os maiores campeões do Brasil na Era de Ouro do futebol nacional. O Rei Pelé, com o devido respeito ao ET universal, também mais assistiu ao jogo do que Ele mesmo jogou. Resultado: Palmeiras 2 x 1 Santos, sábado à noite no […]

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O príncipe Bertil da Suécia assistiu ao primeiro tempo do clássico entre os maiores campeões do Brasil na Era de Ouro do futebol nacional. O Rei Pelé, com o devido respeito ao ET universal, também mais assistiu ao jogo do que Ele mesmo jogou. Resultado: Palmeiras 2 x 1 Santos, sábado à noite no Pacaembu, em 8 de abril. Verdão líder absoluto do Grupo B do Robertão, depois de 9 rodadas.

O Palmeiras mereceu a vitória como Dudu mereceu retornar à titularidade no lugar do excelente volante Zequinha (bicampeão mundial pelo Brasil em 1962). Decisão tática e técnica de Aymoré Moreira. A dupla mais longeva da história do clube (e uma das mais antológicas do futebol mundial) voltou a ser coração e cérebro do Palmeiras. Dudu e Ademir. O treinador tinha um ótimo grupo à disposição. Na concentração no hotel Normandie, Aymoré tinha à disposição o goleiro Doná e, além dos ex-titulares Zequinha e Servílio, Osmar, Dario e Geraldo. E mais o goleiro paraguaio Perez, que acabara de ser contratado junto ao Galícia venezuelano, por 30 mil dólares.

O campeão paulista de 1966 abriu o placar aos 26 minutos, em lance de velocidade no contragolpe. Ferrari lançou Rinaldo pela esquerda. O ponta achou Jair Baia que mandou na trave. No rebote, César só deixou o pé. 1 a 0. No primeiro lance da segunda etapa, Dudu desarmou Mengálvio e tocou para Jair Bala, que tocou rápido para Gallardo. O peruano dividiu com Oberdan. Na sobra, César aproveitou o rebote e mandou a bomba. 2 a 0.

O Palmeiras tirou o pé do acelerador. O Santos veio para cima com Buglê no lugar de Mengálvio. Mas Dudu e Ademir na frente da área, e, dentro dela, a grande atuação de Baldocchi (substituto de Djalma Dias que estava sem contrato e não voltaria mais a vestir a camisa vede), garantiram a vantagem até os 44 minutos. Quando Pelé, em Seu único lance de Pelé, lançou a bola na cabeça de Buglê. 1 a 2.

César, Ademir da Guia, Dudu e Baldocchi foram os melhores da justa vitória alviverde, que ampliou a vantagem no Grupo B contra o próprio Santos.

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      Quarta de Pacaembu. 5 de abril de 1967. O Palmeiras não jogou no Palestra no primeiro Robertão. E, naquela noite, pela oitava rodada, depois de cinco vitórias e duas derrotas, também não conseguiu jogar bem. Foi o primeiro empate no torneio.   RelacionadasPalmeiras treina antes de viagem para Equador, e Bruno Rodrigues […]

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Quarta de Pacaembu. 5 de abril de 1967. O Palmeiras não jogou no Palestra no primeiro Robertão. E, naquela noite, pela oitava rodada, depois de cinco vitórias e duas derrotas, também não conseguiu jogar bem. Foi o primeiro empate no torneio.

 

Sem Djalma Dias (começava a renovação do contrato que levaria à sua saída do clube, 10 meses depois). Baldocchi entrava na zaga para só sair em 1972, quando Luís Pereira assumiria de vez como o nosso melhor camisa 3. Dos melhores de todos os os tempo e campos. Jair Bala foi mantido no lugar de Servílio, depois dos dois gols marcados nos 3 x 2 contra o Cruzeiro campeão da Taça Brasil de 1966.

 

Clássico duro contra a Portuguesa do Príncipe Ivair. E do jovem Leivinha, meia-atacante de história espetacular no Palmeiras, de 1971 a 1975, digno sucessor do próprio Servílio. Outro craque de Seleção. Como Marinho que depois seria chamado de Marinho Peres, dupla de sucesso com o nosso Luís Pereira na zaga do Brasil na Copa de 1974. Marinho jogaria no final dos anos 70 no Palmeiras. Lusa do jovem lateral-direito Zé Maria, reserva de Carlos Alberto no tri mundial, em 1970. Um ótimo time. Onde Félix, também campeão mundial no México, era reserva de Orlando na meta da Portuguesa de 1967.

 

Osso sempre duro. Ainda mais em campeonato em que não tinha moleza e nem respiro. Quase todos os jogos eram contra grandes. Os que não eram à época, como o paranaense Ferroviário e o Bangu, eram campeões estaduais. O clube carioca estava na frente do grupo A do Robertão. O Palmeiras, depois do empate com a Lusa, manteria a liderança do B e também a geral da competição, com 11 pontos, além do melhor ataque e do artilheiro César, com 8 gols.

 

O Palmeiras foi melhor no clássico. Era melhor. Mas a pontaria não estava boa. Jair Bala mais próximo de César criou vários lances. Como Leivinha e Ivair, do outro lado, fizeram o mesmo. Ademir da Guia teve de dar um pé mais atrás para auxiliar Dudu.

 

 

O gol do líder aconteceu aos 35. Rinaldo bateu falta que César desviou pelo caminho. A Portuguesa empatou aos 44. Leivinha deu lindo drible em Ademir, com a pedalada característica dele, e lançou Ivair em profundidade. Ele ganhou de Baldocchi e, na saída de Valdir, deu um belo toque por cobertura. Golaço.

 

No segundo tempo, o estrategista Aymoré deu mais dinâmica ao meio-campo com Dudu no lugar de Zequinha. Na primeira bola, o bom velhinho (hoje uma das seis estátuas nas Alamedas do clube) colocou César na cara de Orlando. No rebote da defesa do goleiro, Jair Bala mandou na trave esquerda da Portuguesa. O Verdão foi melhor no segundo tempo. Rinaldo mais uma vez recuou para armar pelo lado, liberando Jair Bala. Era um 4-3-3 bastante dinâmico.

 

A Lusa ficou mais encolhida. Quando tentava atacar, a linha de impedimento mais alta do Palmeiras impedia as chances rivais. Jair Bala chutaria uma segunda bola na trave. Ficou nisso.

 

Para O ESTADO DE S.PAULO, Djalma Santos, Ferrari e César foram os melhores palmeirenses no primeiro empate no Robertão.

 

 

O jornal ainda informou que os pontos penais estavam marcados erradamente no Pacaembu. O da meta da concha acústica (atual tobogã) estava 80 centímetros torta à esquerda. E a da meta dos portões de entrada estava 1,5 metro além!

 

Tempos românticos…

 

 

 

 

 

 

 

 

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