Arquivos tag-Robertão - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-robertao/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Sat, 09 Dec 2017 19:56:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Sem gols, mas ainda líder: Palmeiras 0 x 0 Internacional, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sem-gols-mas-ainda-lider-palmeiras-0-x-0-internacional-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sem-gols-mas-ainda-lider-palmeiras-0-x-0-internacional-robertao-67/#respond Sat, 09 Dec 2017 19:56:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/09/sem-gols-mas-ainda-lider-palmeiras-0-x-0-internacional-robertao-67/

    No primeiro jogo do returno do quadrangular final do Robertão, o Palmeiras fez sua mais pálida exibição. Empate sem gols e sem uma grande atuação no Pacaembu contra o Internacional. Mas a ponta foi mantida. RelacionadasOpinião: Erros na defesa e Arena Barueri formam ‘combo imperfeito’ para PalmeirasDudu avança etapa de recuperação, e Palmeiras […]

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No primeiro jogo do returno do quadrangular final do Robertão, o Palmeiras fez sua mais pálida exibição. Empate sem gols e sem uma grande atuação no Pacaembu contra o Internacional. Mas a ponta foi mantida.

Valdir ainda não estava recuperado de lesão. Perez seguia bem na meta e merecia a confiança e titularidade. Gallardo resolveu os problemas pessoais no Peru e retornou à equipe que ainda não tinha Djalma Dias, Servílio e Tupãzinho (todos sem contrato).

O primeiro tempo foi do Palmeiras. Mas sem muita criatividade e chances. Sergio Torres Nunes fechou bem o Inter, que também distribuiu pancadas para conter o Verdão. Ademir trocou de lado e tentou armar pela direita. Mas também sem sucesso, pelo cerco de Dorinho, que deixou a ponta-esquerda para fechar o meio.

Na segunda etapa, ainda sem ritmo depois da lesão, o Divino foi substituído por Zequinha. O time ficou mais forte e dinâmico. Aos 12 minutos, o atacante João Daniel substituiu Gallardo. O talismã do empate no último chute contra o Grêmio, na estreia do atacante que viera do Flamengo, dessa vez não deu em nada, na última partida dele pelo Palmeiras.

Mesmo sem muita coordenação, e mais na base do abafa, Palmeiras chegou mais no final do jogo, com direito à bicicleta espetacular de Dario. Mas para fora.

O árbitro Alfredo Torres expulsou Zequinha por reclamação, aos 39. E poderia ter feito o mesmo com Dudu, que pegou feio Scala, depois de ele também ter dado uma porrada feia em César.

César e Dudu foram os mais eficientes em uma atuação fraca. O zero a zero foi decepcionante. O Palmeiras precisaria fazer mais para a próxima partida, a penúltima na briga pelo título: o Derby. Então, sem lugar definido.

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Não foi bom, mas também não foi péssimo o ano https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nao-foi-bom-mas-tambem-nao-foi-pessimo-o-ano/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nao-foi-bom-mas-tambem-nao-foi-pessimo-o-ano/#respond Mon, 04 Dec 2017 17:28:20 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/04/nao-foi-bom-mas-tambem-nao-foi-pessimo-o-ano/

Semifinalista do SP-17 eliminado do jeito que foi pela futura vice Ponte Preta é ruim. Muito ruim. RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilPalmeiras conta com retrospecto positivo no Allianz em jogos de ida de mata-mataEmprestado pelo Ceará, David celebra chegada ao Palmeiras e reencontro com ex-clube no Brasileirão Sub-20Eliminado da […]

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Semifinalista do SP-17 eliminado do jeito que foi pela futura vice Ponte Preta é ruim. Muito ruim.

Eliminado da Copa do Brasil pelo futuro campeão Cruzeiro, dolorido como foi, com dois empates, e pelo gol sofrido em casa, é ruim. E ficaria pior.

Eliminado da Libertadores já nas oitavas, em casa, nos pênaltis, e para o Barcelona do Equador, por tudo que foi investido, é horrível.

Jogar o BR-17 muito atrás do Corinthians, e tropeçar quando por 28 horas só dependeu de si, foi triste.

Mas, para os números e para a história, não foi tão ruim.

Para ficar só no Brasileiro, o título que o Palmeiras defendia: foram bicampeões nacionais apenas Santos-62 (Taça Brasil), Palmeiras-73, Inter-76, Flamengo-83, Palmeiras-94, Corinthians-99, São Paulo-07, Cruzeiro-14. Não é fácil ser campeão. É dificílimo ser bi. (Tri, então, só o Santos-63: ele seria tetra em 1964, e penta em 1965, mas da Taça Brasil, com menos jogos; além do São Paulo, que foi tricampeão por pontos corridos, em 2008).

Se é muito complicado ganhar torneios seguidos, também não é usual o então campeão ir tão bem no ano seguinte. Fora os multicampeões listados acima, apenas mais cinco vezes um campeão brasileiro conseguiu ser vice no ano seguinte. Apenas três clubes conseguiram manter o nível, ainda que não o título: o Grêmio de 1982, o Santos-66 (Taça Brasil) e 2003. E o Palmeiras em 1970 (vice do Robertão) e agora em 2017.

Não é nada – embora represente mais dinheiro em caixa. Mas pode ser tudo.

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Por que é tão difícil alguns jornalistas considerarem que havia país antes de 1990 e futebol antes de 1971? https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/por-que-e-tao-dificil-alguns-jornalistas-considerarem-que-havia-pais-antes-de-1990-e-futebol-antes-de-1971/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/por-que-e-tao-dificil-alguns-jornalistas-considerarem-que-havia-pais-antes-de-1990-e-futebol-antes-de-1971/#respond Thu, 16 Nov 2017 19:12:41 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/16/por-que-e-tao-dificil-alguns-jornalistas-considerarem-que-havia-pais-antes-de-1990-e-futebol-antes-de-1971/

O corintiano foi o único torcedor no Brasil a gritar “heptacampeão”. E mesmo com o que disse Alberto Dualib a respeito do campeonato conquistado em 2005, os demais foram vencidos de modo incontestável. Até o de 1990, pelo regulamento que levou o oitavo colocado da fase inicial até a decisão, teve méritos na arrancada final […]

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O corintiano foi o único torcedor no Brasil a gritar “heptacampeão”. E mesmo com o que disse Alberto Dualib a respeito do campeonato conquistado em 2005, os demais foram vencidos de modo incontestável. Até o de 1990, pelo regulamento que levou o oitavo colocado da fase inicial até a decisão, teve méritos na arrancada final puxada por Neto, Craque.

O Palmeiras ganhou seu sétimo brasileiro em 1993. O Santos, em 2002. Ninguém gritou que era “hepta” porque os clubes sabiam o que haviam conquistado nos anos 60, a Era de Ouro do futebol brasileiro. Esses títulos só seriam unificados em 2010. Logo, ninguém gritaria o que ainda não era nosso. Nem deles.

Aqui ninguém ganha no grito. Nem mente.

Questão de respeito. O que falta a muitos que ignoram por ignorância, por jactância, por despeito, por clubismo, por bairrismo.

Sou legalista. Se o cartório Fifa diz que o Mundial de 2000 foi Mundial, e foi mesmo, cumpra-se.

Se o cartório CBF unifica os títulos, e tinha mais de fazer isso desde 1971 em relação ao Robertão, e mesmo sendo possível discutir muito mais a questão em relação à Taça Brasil, também se cumpra.

Ponto.

Vergonhoso são veículos e jornalistas que desconhecem ou discordam e não explicam. Ou porque não sabem. Ou porque não querem nem saber.

Contrapõe fax aos fatos. Feitos às pesquisas mal feitas deles.

A PLACAR, talvez por ter nascido em 1970, acha que o mundo começou no número um. Embora eu tenha aprendido a ler com ela e tenha um carinho enorme pela revista e por quem a fez, sobretudo pela coragem em muitos momentos difíceis, a publicação da Abril peca muitas vezes por passar a impressão de viver em um planeta só dela. Só a conta dela vale. Só a “verdade” dela vale. No caso da Copa União, até entendo. Ela foi parceira do Clube dos 13, precisava pagar as contas, vender figurinhas e textos carimbados.

Mas a teima em não dar a menor pelota ao Robertão e Taça Brasil parece a mesma birra que tem em relação ao nome do estádio do Palmeiras. Lá sempre foi Parque Antarctica. Nunca Palestra Italia. Manual de redação. Abaixo da média e da mídia.

Não entendo. Do mesmo jeito que tem quem não sabe e não quer saber o que foi a Taça Brasil. Alguns, pelo visto e não lido, porque seu time não só não a venceu como jamais participou do primeiro torneio nacional não justifica. Jornalista não pode ser tão clubista assim. Nem tão prepotente para dizer que, nas contas “dele”, o Palmeiras não é enea. Como se ele fosse a CBF, a Fifa, a Liga da Justiça ou a Fofa.

A unificação dos títulos em 2010 também foi politiqueira. Feita por cartolas sem credibilidade. Mas unificar fatos e feitos independe do moral de quem a fez. Desmoralizar as conquistas por clubismo ou ignorância é tão inominável quanto.

Se a ditadura militar dissesse que o Sol era quente ele seria frio só por falta de crédito de quem disse?

Vivemos dias tristes. Quem conhece a história a ignora e desinforma. Em vez de debater, bate papo e bola como se estivesse no boteco.

Desaprecie sem moderação.

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O maior campeão nacional na Era de Ouro do futebol brasileiro https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-maior-campeao-nacional-na-era-de-ouro-do-futebol-brasileiro/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-maior-campeao-nacional-na-era-de-ouro-do-futebol-brasileiro/#respond Thu, 16 Nov 2017 09:06:30 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/16/o-maior-campeao-nacional-na-era-de-ouro-do-futebol-brasileiro/

Quando o futebol brasileiro foi o maior do mundo, de 1957 até o tri, em 1970, os jogadores campeões planetários atuavam no país. Jogaram a Taça Brasil de 1959 a 1968 (ano da última edição do torneio, já sem os clubes paulistas). Competição que levava o vencedor (e depois também o vice) para a Libertadores […]

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Quando o futebol brasileiro foi o maior do mundo, de 1957 até o tri, em 1970, os jogadores campeões planetários atuavam no país. Jogaram a Taça Brasil de 1959 a 1968 (ano da última edição do torneio, já sem os clubes paulistas). Competição que levava o vencedor (e depois também o vice) para a Libertadores da América.

 

A partir de 1967, e até 1970, um campeonato de todos contra todos e mais fase final foi disputado entre os principais clubes brasileiros. Foi o Robertão. A base para o Brasileirão que teria início a partir de 1971, com mais clubes, e com nível técnico inferior.

 

Na Era de Ouro do Futebo Brasileiro, da primeira Copa vencida em 1958 até o quarto lugar no Mundial de 1974, o maior vencedor nacional foi o Palmeiras: Taça Brasil de 1960, o primeiro Robertão em 1967, a Taça Brasil no mesmo ano (proeza que só o Palmeiras tem), e o Robertão de 1969. E ainda os Brasileiros de 1972 e 1973 com a Segunda Academia.

 

No período, só o Santos ganhou quase tantos títulos nacionais. Os demais rivais viveram as piores filas de suas histórias: o São Paulo passou toda a Era de Ouro sem títulos paulistas, de 1957 a 1970. O Corinthians não venceu estaduais entre 1954 e 1977.

 

Por conta disso, se ainda podiam ganhar o Robertão que não conquistaram (e o Corinthians só não levou na fase final em 1967 e 1969 porque o Palmeiras não deixou), alvinegros e tricolores paulistas não só não ganharam a Taça Brasil como jamais a disputaram. Diferente da Copa do Brasil que aceita convidados desde 1999, a Taça Brasil só tinha campeões estaduais e algumas vezes um vice do estado campeão no ano anterior. Só entrava campeão. Por isso os rivais do Trio de Ferro muitas vezes desconhecem o torneio e sua importância. Ignoram porque não disputaram a Taça Brasil.

 

Quando foi a vez de o Palmeiras amargar o jejum de 16 anos sem títulos, de 1976 a 1993, encerrado no Dia da Paixão Palmeiras contra o mais fiel rival, o futebol brasileiro também amargou sua maior fila desde a primeira Copa conquistada. O Brasil ficou sem títulos de 1970 a 1994. Quando foi tetra. No mesmo ano em que o Palmeiras seria mais uma vez bicampeão brasileiro, um ano depois de encerrar o jejum sem títulos.

 

Bastou o Palmeiras voltar a vencer um campeonato nacional para o Brasil voltar a ser campeão mundial. Quando o maior rival voltou a conquistar títulos, em 1977, o futebol brasileiro viveu também seu maior jejum.

 

No frigir das bolas: quando o Palmeiras foi o maior vencedor no Brasil, o Brasil foi o maior ganhador no mundo; quando o Palmeiras deixou de vencer, o Brasil não ganhou mais no planeta.

 

O Palmeiras não é o maior e nem o menor. É Palmeiras. Basta. Nosso primeiro e maior amor. E primeiro é maior até de quem não é.

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Eneacampeonato é fato, não é fax https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/eneacampeonato-e-fato-nao-e-fax/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/eneacampeonato-e-fato-nao-e-fax/#respond Wed, 15 Nov 2017 17:50:49 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/15/eneacampeonato-e-fato-nao-e-fax/

A ignorância do torcedor faz parte do jogo. Da mídia só faz parte do pão e circo da TV escancarada.   Se você quiser saber o que alguns remunerados da imprensa não sabem porque não conhecem ou porque não querem, leia abaixo o texto que explica o que foram e qual a importância da Taça […]

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A ignorância do torcedor faz parte do jogo. Da mídia só faz parte do pão e circo da TV escancarada.

 

Se você quiser saber o que alguns remunerados da imprensa não sabem porque não conhecem ou porque não querem, leia abaixo o texto que explica o que foram e qual a importância da Taça Brasil e do Robertão.

 

 

Procure no Google: “Mauro Beting Robertão”

 

 

Taça Brasil é Brasileirão? Robertão é Brasileirão? Entenda. Ou não. https://maurobeting.blogosfera.uol.com.br/2016/05/31/taca-brasil-e-brasileirao-robertao-e-brasileirao-entenda-ou-nao/ via @UOLEsporte

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Pé direito no Sul: Internacional 1 x 2 Palmeiras, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pe-direito-no-sul-internacional-1-x-2-palmeiras-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pe-direito-no-sul-internacional-1-x-2-palmeiras-robertao-67/#respond Fri, 03 Nov 2017 08:18:21 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/03/pe-direito-no-sul-internacional-1-x-2-palmeiras-robertao-67/

Veja no CANAL 100 os gols de Internacional 1 x 2 Palmeiras   Domingo, 21 de maio de 1967. Primeira rodada do turno de ida do quadrangular final do primeiro Robertão. Líder do Grupo B da primeira fase, o Palmeiras enfrentou o segundo colocado do A, no Olímpico gremista. O Beira-Rio estava sendo construído para […]

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Veja no CANAL 100 os gols de Internacional 1 x 2 Palmeiras

 

Domingo, 21 de maio de 1967. Primeira rodada do turno de ida do quadrangular final do primeiro Robertão. Líder do Grupo B da primeira fase, o Palmeiras enfrentou o segundo colocado do A, no Olímpico gremista. O Beira-Rio estava sendo construído para ser inaugurado em 1969. Não apenas dividiam o estádio do Grêmio. Pela única vez na história, os torcedores gaúchos meio que se uniram contra os rivais paulistas. Alguns gremistas foram colorados contra o campeão paulista de 1966, como outros torcedores do Inter foram tricolores na fase final do primeiro Robertão.

No sábado à noite, no Pacaembu, o Corinthians estreou vencendo o Grêmio por 2 a 1. No domingo, o Palmeiras precisou se superar mais uma vez pelos desfalques em Porto Alegre. Valdir ainda não estava 100% do problema no joelho. Ademir da Guia ainda sentia lesão no tornozelo esquerdo. César também estava fora da estreia (sentiu lesão muscular na coxa direita na véspera do jogo). Aymoré precisava mexer mais uma vez na equipe: na meta, o paraguaio Pérez começava pela primeira vez como titular em jogo oficial, e sem muita confiança da torcida e imprensa. Suingue fazia parte do papel do Divino no meio, contando com o recuo essencial de Rinaldo para armar. Na frente, depois de péssima partida de Zico, e de atuação discreta de Gallardo nos 2 a 0 contra o Bangu, no Rio, a aposta foi em Gildo na ponta-direita, com Dario e Jair Bala na frente. Servílio e Djalma Dias seguiam sem contrato.

 

O primeiro tempo foi mais estudado que jogado. Na segunda etapa, Gallardo voltou ao time, substituindo Gildo, mas caindo mais para a ponta-esquerda. Dario foi atuar pelo outro lado, centralizando e adiantando de vez Jair Bala. Foi muito mais um 4-3-3 que o 4-2-4 quando jogava Ademir. O Inter veio com tudo para cima e parou em ótima atuação de Perez. O Palmeiras foi cirúrgico nos contragolpes.

 

Aos 14, Gallardo conseguiu o escanteio que Ribaldo cobrou e botou na cabeça de Dario, que entrou correndo no segundo pau. 1 a 0 Palmeiras.

 

 

Scala empatou para o Colorado cinco minutos depois, também de cabeça, antecipando-se a Ferrari, depois de falta cobrada por Dorinho.

 

Aos 31, Jair Bala lançou Gallardo que avançou pela meia direta e bateu forte, da entrada da área, para desempatar o clássico.

 

Perez garantiu a vitória com uma série de boas defesas até o final. O goleiro paraguaio, Dudu, Jair Bala e Gallardo foram os melhores palmeirenses na grande vitória na abertura do quadrangular final do primeiro Robertão.

 

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Campeões de fato https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/campeoes-de-fato/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/campeoes-de-fato/#respond Fri, 27 Oct 2017 11:40:36 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/27/campeoes-de-fato/

O Palmeiras foi campeão de fato (não por fax) da Copa Rio de 1951. A primeira conquista intercontinental do futebol brasileiro, no torneio mais difícil e competitivo já disputado por oito grandes clubes dos principais continentes. Com a maior torcida que qualquer time brasileiro já teve em competição internacional, por conta do Maracanazo, um ano […]

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O Palmeiras foi campeão de fato (não por fax) da Copa Rio de 1951. A primeira conquista intercontinental do futebol brasileiro, no torneio mais difícil e competitivo já disputado por oito grandes clubes dos principais continentes. Com a maior torcida que qualquer time brasileiro já teve em competição internacional, por conta do Maracanazo, um ano e uma semana antes do título do Palmeiras.

A Fifa enfim reconhece hoje o que o mundo já sabia de 1960 até 2004. O campeão do Intercontinental é campeão mundial. Na Europa se dá menos bola ao torneio (e menos até do que eles consideram os Mundiais da Fifa, de 2000, e o de 2005 em diante). Na América do Sul se dá mais valor ao troféu que ao da Libertadores. E segue o jogo.

Como é justo que agora, oficialmente, 2000 tenha dois campeões mundiais. De fato, não por fax, nem por e-mail ou site, como enfim deliberou a Fifa, com a arrogância plenipotenciária dela.

Mas se a Fifa diz que é Mundial, e é mesmo, cumpra-se. Assim como a CBF, quando, em 2010, considerou tudo Campeonato Brasileiro a partir de 1959 e até 1970, também se cumpra.

Embora, para o meu gosto, e depois republico aqui tudo que há escrevi a respeito, Taça Brasil é mãe da Copa do Brasil, Robertão é pai do Brasileirão. Mas são todos muito importantes. E mais difíceis e disputados que maioria dos Brasileiros desde 1971 (especialmente o Robertão).

Mas se a entidade que é cartório diz que é, cumpra-se. O Palmeiras é eneacampeão brasileiro. (E não poderia se declarar assim antes de 2010 porque é necessário respeitar quem organiza o futebol no Brasil; a mesma entidade que também o desorganiza).

Agora temos oficialmente o que já era fato: são dois campeões mundiais em 2000. Como em 1967 e 1968 tivemos dois campeões brasileiros. Em 1967, de fato, e não por fax, um só.

Como em 1979 o Rio teve dois campeonatos. Como em muitos anos tivemos estaduais com duas associações de clubes e, por tabela, dois campeões.

Como, em 1987, o mais lógico naquela loucura seria termos dois campeões nacionais.

Como o futebol é rico até em algumas discussões pobres.

Como a que tira o mérito do Robertão por não ter equipes de todo o Brasil na disputa… Então vamos desconsiderar as Copas do Mundo que não tiveram um representante da Oceania? O Uruguai não foi campeão mundial em 1930 por causa disso?

Há um desrespeito gigante com quem é campeão. Um respeito enorme por vencedores. O torcedor entrar na onda, vai. Vale. A imprensa desinformar ou ignorar, porém, é imperdoável.

Parabéns a todos os campeões de tudo. Meus pêsames a quem não sabe perder e nem vencer.

(PS: Sim. O Mundial de 2000 é válido. É oficial. E a diretoria do Palmeiras aceitou abrir mão do torneio em São Paulo para favorecer o então campeão brasileiro de 1998, para viabilizar a sede paulista, e garantir que o organizador do campeonato tivesse a presença de um clube então parceiro dele – o Corinthians)

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Placar normal sem César Maluco: Internacional 1 x 1 Palmeiras, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/placar-normal-sem-cesar-maluco-internacional-1-x-1-palmeiras-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/placar-normal-sem-cesar-maluco-internacional-1-x-1-palmeiras-robertao-67/#respond Mon, 02 Oct 2017 09:39:10 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/02/placar-normal-sem-cesar-maluco-internacional-1-x-1-palmeiras-robertao-67/

  Nunca foi fácil jogar em Porto Alegre. E foi ainda mais no primeiro Robertão. A nossa primeira derrota no torneio foi para o Grêmio. O empate contra o Inter pela 10ª rodada também no Olímpico tricolor (o Beira-Rio só seria inaugurado em 1969) não foi mau resultado. O ponto ganho no Sul manteve o […]

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Nunca foi fácil jogar em Porto Alegre. E foi ainda mais no primeiro Robertão. A nossa primeira derrota no torneio foi para o Grêmio. O empate contra o Inter pela 10ª rodada também no Olímpico tricolor (o Beira-Rio só seria inaugurado em 1969) não foi mau resultado. O ponto ganho no Sul manteve o Palmeiras líder do Grupo B, com 14 pontos (cinco a mais que o Santos), e líder geral do Robertão, dois à frente do Corinthians (líder do A).

 

César saiu lesionado no fim do jogo contra o Santos, quando marcou os gols da vitória por 2 a 1. Aymoré apostou no retorno de Servílio à equipe, mas agora como centroavante. Foi a única mudança da equipe, que manteve Dudu e Ademir no meio, e Baldocchi na zaga, enquanto parecia cada vez mais difícil a renovação com Djalma Dias (que acabaria deixando o clube em 1968).

 

O primeiro tempo foi colorado. Aos 10, apesar de grande defesa de Valdir na primeira finalização de Didi, no rebote Dorinho meteu na cabeça do centroavante. 1 a 0 Inter.

 

Na saída de bola, Rinaldo foi derrubado por Scala. Pênalti que ele próprio bateu e furou a rede. Muita gente não sabia o que havia acontecido, aos 12. 1 a 1.

 

O Inter seguiu mandando no jogo, atacando com velocidade. Ademir tentou tirar o ritmo do dono da casa, mas nem ele conseguiu. Aos 17, Didi fez 2 a 1, cabeceando escanteio de Carlitos.

 

Mas uma vez mais o excelente Rinaldo teve a felicidade de empatar o jogo logo depois, aos 21. Ele arriscou de fora da área e o bom goleiro Gainete aceitou. 2 a 2. Era uma das tantas qualidades do ponta que também sabia jogar no meio. O pernambucano (na foto de A GAZETA ESPORTIVA, retirada do imperdível blog TARDES DO PACAEMBU) não tinha receio em finalizar.

O craque Servílio sentiu a falta de ritmo e diferente posicionamento. Não deu a velocidade natural à equipe quando jogava César. Ele era mais um baita ponta-de-lança que compunha o meio em um 4-3-3 que um centroavante como César Maluco. Todo o Palmeiras sentiu a ausência do goleador.

 

O jogo ficou mais equilibrado. Mas com menos sucesso nas finalizações. Aos 11 do segundo tempo, Aymoré resolveu atacar mais. Trocou Gallardo por Gildo na ponta-direita, e avançou Ademir para criar com Jair Bala. Servílio recuou para trabalhar com Dudu. Era muito mais um 4-2-4 do que um 4-3-3. O Palmeiras melhorou e chegou mais perto de virar o placar.

 

Valdir, Rinaldo, Ademir da Guia e Baldocchi foram os melhores do time no empate que pareceu justo entre as melhores equipes da década seguinte.

 

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Sgt. Porks Taça Brasil Robertão de 1967 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sgt-porks-taca-brasil-robertao-de-1967/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sgt-porks-taca-brasil-robertao-de-1967/#respond Fri, 22 Sep 2017 19:29:33 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/22/sgt-porks-taca-brasil-robertao-de-1967/

Inspirado pelo Rock in Rio, abençoado pelos 50 anos do lançamento (de Ademir da Guia) do maior álbum da banda que é o Palmeiras da música: The Beatles. RelacionadasPalmeiras busca repetir tricampeonato estadual após 90 anos de conquistas históricasPalmeiras reencontra campeões da Libertadores em estreia do BrasileirãoEspecialista em futebol italiano avalia Felipe Anderson no Palmeiras: […]

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Inspirado pelo Rock in Rio, abençoado pelos 50 anos do lançamento (de Ademir da Guia) do maior álbum da banda que é o Palmeiras da música: The Beatles.

“Sgt. Porks Taça Brasil Robertão” é o trabalho do @porcofans do Instagram inspirado numa ideia minha. Celebrar o melhor da música e do futebol com a capa icônica do rock. 1967 tinha Pelé no Santos como teve “Pet Sounds” dos Beach Boys. No país que voltaria a ser campeão mundial um mês depois do fim dos Beatles, em 1970, o maior vencedor daquela Era de Ouro do Futebol e dos verões de paz e amor era o Palmeiras.

Em 1967, teve “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” nas vitrolas. E teve o Palmeiras campeão dos dois torneios nacionais: o primeiro Robertão, em junho, e a última Taça Brasil com a presença dos paulistas, em dezembro de 1967.

Na “nossa” capa, Victor do Porcofans e eu escolhemos e escalamos muitos dos maiores craques do Palestra e do Palmeiras. E alguns ídolos que não jogaram muito. Mas foram Palmeiras como poucos.

Quem são? Divirta-se procurando como nos divertimos fazendo. Todo o mérito da arte é do Porcofans. Com uma pequena ajuda dos meus amigos, se é que vocês me entendem…

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A César o que é verde: Ferroviário 2 x 4 Palmeiras, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-cesar-o-que-e-verde-ferroviario-2-x-4-palmeiras-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-cesar-o-que-e-verde-ferroviario-2-x-4-palmeiras-robertao-67/#respond Tue, 19 Sep 2017 12:35:49 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/19/a-cesar-o-que-e-verde-ferroviario-2-x-4-palmeiras-robertao-67/

O Ferroviário (um dos clubes que deram origem ao Paraná Clube) recebeu o campeão paulista de 1966 no Durival de Brito. Palmeiras que não tinha mais Ademar Pantera no ataque, negociado com o Flamengo. Mas encontrara para o substituir não apenas que seria em 1967 o único artilheiro do clube em campeonatos nacionais; também o […]

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O Ferroviário (um dos clubes que deram origem ao Paraná Clube) recebeu o campeão paulista de 1966 no Durival de Brito. Palmeiras que não tinha mais Ademar Pantera no ataque, negociado com o Flamengo. Mas encontrara para o substituir não apenas que seria em 1967 o único artilheiro do clube em campeonatos nacionais; também o maior goleador da Era Palmeiras.

Em 19 minutos o valente e veloz centroavante já marcara três dos quatro gols palmeirenses no Paraná, pela quinta rodada do Robertão de 1967. Faria aos 37 do segundo tempo o quarto dele e do time.

A César o que é do Palmeiras.

No empate no meio da semana anterior em amistoso em Bagé contra o Guarani, César tinha marcado o único gol palmeirense. Em Curitiba, todos os quatro gols.

Aos 8, Gallardo avançou pela direita, tocou para Ademir servir César. 1 a 0. Aos 10, Pinheiro perdeu a bola para Gallardo colocar na cabeça de César. 2 a 0.

Aos 12, Renatinho descontou depois de rebatida de Dudu em escanteio. Na primeira partida em que jogaram juntos no Robertão cabeça e coração de todas as Academias: Dudu e Ademir da Guia. O Ferroviário veio para cima. Mas, aos 20, o trem passou por cima de novo. Ademir lançou César. 3 a 1 Palmeiras.

Aos 38, César passou por três e bateu fraco na saída de Paulista. 4 a 1. O Palmeiras tirou o pé do acelerador e tomou um gol de Padreco, em lance confuso, aos 42.

César se juntou a Rinaldo na artilharia do Robertão com seis gols em cinco partidas. O ponta ainda perdeu um pênalti no Paraná, chutando para fora, aos 31 do segundo tempo.

Aymoré fez três mexidas. Mais uma vez colocou Doná na meta. E estreou no Robertão Baldocchi, zagueiro tricampeão mundial pelo Brasil, em 1970. Tupãzinho também entrou na segunda etapa.

César foi o craque do jogo. Também atuaram muito bem Ademir da Guia (para variar) e Servílio, um pouco mais atrás no 4-3-3 escolhido pelo treinador campeão do mundo pelo Brasil em 1962.

O Palmeiras seguia na ponta do Grupo B, ao lado do Santos, com 8 pontos. Era o melhor ataque do campeonato com 15 gols em 5 partidas.

As vitórias valiam dois pontos. E aquele time era voltado ao ataque. Ainda mais com a sede de César.

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