O Palmeiras foi derrotado pelo Atlético-MG por 2 a 0 pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro na noite de quinta-feira (19), no Allianz Parque. O placar foi resultado de problemas externos que refletiram no desempenho da equipe dentro de campo.

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A atuação da equipe comandada por João Martins, já que Abel Ferreira cumpre suspensão pelo STJD, foi abaixo da média e culminou no quarto jogo consecutivo sem vitória no Brasileirão, sexto no geral e na segunda derrota seguida.

Os primeiros minutos da partida diante do Atlético já davam indícios do que viria pela frente. Nas arquibancadas, inúmeros protestos contra a gestão da presidente Leila Pereira. Em campo, um Palmeiras desligado, displicente e espectador sob o próprio domínio.

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Torcida do Palmeiras protesta contra presidente Leila Pereira

Rony mais uma vez foi o centroavante, enquanto Endrick jogava pela ponta e tentava avançar com Kevin na outra. Mas o camisa 10 foi mal e “matou” praticamente todas as boas chegadas da equipe, o que gerou um pequeno “estresse” com Raphael Veiga, que cobrou mais atenção do companheiro.

O meio-campista também não estava inspirado. Ao lado de Zé Rafael, parecia fora de sintonia, não conseguiu criar e todas as finalizações saíram “esquisitas”. Gómez inúmeras vezes subiu para o ataque e, em uma delas, Piquerez não conseguiu fazer a cobertura e viu o Atlético garantir a vitória contra o Palmeiras.

O que seria apenas uma crise técnica, já que o treinador português precisava encontrar novos métodos para suprir a ausência de Dudu, lesionado, e de reforços que não chegaram, se tornou uma espécie de crise política e geral desnecessária.

Desde que o clube falhou no planejamento e não foi bem no mercado de transferências, além de ter permitido que alguns posicionamentos da atual gestão gerasse um embate contra a torcida, o maior patrimônio de um clube, tudo desandou.

Hoje o Palmeiras vive uma fase ruim dentro de campo que vem sendo alimentada pelo externo. Erros não foram admitidos, clube foi tratado como mera empresa, e o resultado são eliminações e uma saída do G4 do Brasileiro que parecia garantido no começo. Ou voltam para o eixo, ou as coisas tendem a piorar – infelizmente.

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Palmeiras e Boca Juniors empataram sem gols na última quinta-feira (28) em La Bombonera, deixando a decisão pela vaga na final da Libertadores para a semana seguinte no Allianz Parque.

Dado o que foi o jogo, o resultado foi bom para o Verdão. A equipe de Abel Ferreira não fez uma boa partida e se limitou a se defender, sobretudo no segundo tempo. Os zagueiros Gómez e Murilo, mais uma vez, foram os destaques positivos.

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Torcedores do Boca fazem gestos racistas para a torcida do Palmeiras em La Bombonera

Ofensivamente, o time é nulo desde a lesão de Dudu. O treinador parece que finalmente reconheceu isso ao tentar mudanças inéditas contra o Boca, como um desenho de três zagueiros com Marcos Rocha – que não vem bem – na primeira linha, e o retorno de Artur para o lado direito do ataque.

Artur vinha mal pela esquerda e agora foi mal pela direita. Rony foi tão discreto que não teve a chance de cometer tantos erros. Foi engolido pela defesa do Boca sem conseguir ganhar duelos, fazer pivôs ou criar perigo com finalizações.

Geralmente regulares e importantes, Piquerez e Raphael Veiga não estavam inspirados. Sem eles, o já problemático sistema ofensivo se torna inexistente. Gabriel Menino esteve em jornada infeliz e dispersa como vem acontecendo já há algum tempo.

Por fim, está claro que Abel não confia no banco de reservas. A culpa central disso é da diretoria, mas o treinador é conivente no discurso e nas atitudes. Como em todos os jogos grandes, foi mexer na equipe apenas depois dos 30 minutos do segundo tempo. Endrick entrou só nos acréscimos e ainda conseguiu se fazer notar.

O objetivo parecia ser levar o empate para o Allianz Parque e ele foi cumpido. A questão é que dá para jogar bem e se defender, mas o Palmeiras não conseguiu. Mais sorte do que juízo, como precisa um campeão em momentos decisivos. Restam dois passos para o tetra.

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A vitória do Palmeiras por 2 a 0 sobre o Cuiabá na Arena Pantanal, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, serviu para que os reservas da equipe alviverde mostrassem serviço e evolução. As atuações dos suplentes mostram que o Verdão pode ter um elenco mais cascudo nas decisões que tem pela frente.

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Abel Ferreira optou por testar peças, esquemas, e respeitou um processo para que todos os suplentes tenham ido bem. O português sabe que todos os atletas do elenco palmeirense precisam estar inteiros e entrosados.

Flaco López começou jogando no lugar de Rony e comprovou ser um centroavante de origem que pode ser mais utilizado em jogos em que infiltrações e cruzamentos serão mais necessários. O argentino faz boa “parede” para sustentar jogadas no ataque, além de saber segurar a marcação e dar continuidade às tabelas com a bola nos pés.

Em dupla com Murilo na ausência de Gómez, suspenso, Luan se tornou a melhor opção de Abel para o setor quando algum dos titulares estiver indisponível. O zagueiro sai bem com os pés, encontra bons lançamentos quando a marcação do adversário é alta e antecipa jogadas para criar outras em contra-ataques.

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Jhon Jhon ainda precisa de mais amadurecimento. Apesar de se virar bem na posição de Dudu, que está se recuperando para jogos decisivos, ainda toma atitudes precipitadas e se equivoca em lances que poderiam render coisas maiores ao Palmeiras.

No entanto, é mais um dos jovens que merece seguir sendo lapidado pelo professor português, pensando em um meio-campo, por exemplo, ou um pouco mais recuado na ponta. Além dele, Fabinho começou a receber mais minutagem e vem justificando a escolha em relação a Jailson, já que se impõe na dividida, arrisca finalizações e controla a intermediária – na medida do possível.

As Crias da Academia e os reservas mais experientes, se continuarem intercalando com os titulares, sendo mais utilizados e fazendo o possível e impossível para que o nível da equipe seja minimamente equiparado independente de quem esteja ali, podem levar o Palmeiras para lugares ainda mais altos, já que tudo que o clube precisa no momento é isso: elenco “cascudo”, com vontade e com mentalidade vencedora sem nenhuma exceção.

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O Palmeiras venceu o Cruzeiro por 1 a 0 no Allianz Parque na noite da última segunda-feira (14), em jogo válido pelo Brasileirão. O gol de Flaco López, no apagar das luzes, saiu de uma bola parada cobrada por Veiga, provando ser uma arma que continua sendo letal para os comandados de Abel Ferreira.

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O Verdão chegou a oito gols oriundos da bola parada no Brasileirão, igualando o líder Botafogo. Além disso, quase metade dos tentos gerais alviverdes no ano saíram desta maneira. Quinze tiveram escanteios como origem, enquanto sete saíram por conta de cobranças de falta e mais sete através de pênaltis convertidos.

A carta na manga do Palmeiras de Abel é utilizada como estilo de jogo quando a defesa adversária entrega muitas brechas pelas pontas e se fecha no meio. Através de talentos individuais e da ousadia de arriscar jogadas deste gênero, os trabalhos vêm dando resultados.

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Flaco López é um jogador claramente beneficiado por isso. Alto, com boa média de chutes certeiros e 32 duelos aéreos vencidos em poucos minutos em campo na temporada, pode ser mais utilizado como o verdadeiro centroavante da equipe.

O argentino, além de tudo, é o atleta do Verdão que menos precisa de minutagem para marcar, somando cinco gols em 183 minutos em campo. Seja com Luis Guilherme ou Artur pela ponta direita, Dudu ou Breno Lopes pela esquerda, os cruzamentos levam perigo e desconcertam marcadores acostumados com Rony improvisado ou Endrick ainda a ser lapidado.

Veiga na bola parada sabe o que faz. Assumiu a responsabilidade de ser o cobrador oficial da equipe e não por acaso é o líder em assistências do elenco, somando 14 na temporada. O recurso ajuda o time a encontrar saídas em adversidades, quando o time está mais “misto” e menos entrosado ou quando é preciso colocar em prática uma imposição.

O Palmeiras tem a chance de apostar em mais reservas, assim como Flaco López, misturando com os mais experientes e contando com jogadas trabalhadas por todos do elenco já neste sábado diante do Cuiabá, às 18h30 (de Brasília), na Arena Pantanal.

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O post Análise: Palmeiras encontra em bola parada estrela que ilumina heróis improváveis apareceu primeiro em Nosso Palestra.

O Palmeiras voltou a vencer no Brasileirão após cinco jogos consecutivos sem o resultado positivo. O placar de 3 a 1 sobre o Fortaleza foi bem construído, mas Abel Ferreira ainda precisa fazer alguns ajustes para que o time não volte a perder o gás nos minutos finais de uma partida.

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O treinador português optou por iniciar o jogo com Jhon Jhon no lugar de Dudu, poupado. O jovem da base logo justificou a titularidade sendo um dos pilares do ataque palmeirense. Encontrou bons passes e foi bem com ou sem a bola pela ponta, além de ter se infiltrado pelo meio como um bom pivô.

Para resolver a nova queda de ritmo no segundo tempo, Abel optou pela entrada de Luis Guilherme no lugar de Richard Ríos, colocando velocidade e “sangue novo” para manter a equipe no campo de ataque. E deu certo.

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Breno Lopes marcou terceiro gol do Palmeiras com assistência de Breno Lopes

O Palmeiras novamente foi perdendo gás, foi vendo o adversário jogar e foi começando a torcer para que o prejuízo não fosse grande. Mas, a entrada do garoto foi um trunfo importante. O camisa 31 começou a jogada para o gol de Veiga, que quebrou um jejum de 12 jogos, e colocou Breno Lopes na cara do goleiro para marcar.

O meia teve um impacto gigantesco, principalmente para fazer Artur aparecer mais pela direita e cobrar de Rony uma marcação pressão e um posicionamento mais “fincado” na área para receber os cruzamentos.

Apesar de ainda não poder contar com novos reforços, o português tem na mão garotos importantes, principalmente Jhon Jhon e Luis Guilherme, que mudaram a partida para melhor, consertando o cansaço dos titulares e levando a lucidez que faltava para um elenco mentalmente e fisicamente desgastado.

Fato é que as “Crias da Academia” precisam de mais minutagem para, quem sabe, poderem resolver alguns dos problemas do Palmeiras. Com uma semana livre antes do próximo compromisso, os ajustes podem sair dos pés dos garotos e da cabeça de um treinador que pode contar com eles, sem jogar responsabilidades nas costas, mas dando votos de confiança.

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O post Análise: Palmeiras conta com ‘Crias’ para não perder fôlego em minutos finais apareceu primeiro em Nosso Palestra.

O Palmeiras perdeu para o Athletico-PR por 1 a 0 na última terça-feira (30) na Arena da Baixada e saiu atrás na semifinal da Libertadores. A derrota colocou fim em uma série de marcas históricas do Verdão, como a invencibilidade de 18 partidas e a série de 20 jogos sem ser derrotado como visitante.

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Em atuação nada inspirada, a equipe de Abel Ferreira era melhor no jogo até sofrer o gol aos 22 minutos do primeiro tempo, em falha de Murilo. Logo no início, Flaco López desperdiçou uma chance clara para abrir o placar. Dali em diante, o atacante argentino errou tudo o que tentou.

Marcos Rocha, que já não vem bem há alguns jogos, deu muitos espaços na defesa e foi nulo no ataque. O que destoou realmente foi a dupla de zaga. Pilares da equipe de Abel Ferreira, Gómez e Murilo erraram muito mais do que o costume e sofreram para lidar com o jovem Vitor Roque, de apenas 17 anos e muito talento.

Decidido a buscar o resultado na segunda etapa, a lesão de Raphael Veiga poderia ter sido um baque, mas Tabata conseguiu ter perfomance razoável, considerando a fogueira na qual foi colocado. O reforço pode ser a opção para atuar ao lado de Scarpa no jogo de volta, caso Veiga não tenha condições.

A expulsão de Hugo Moura aos 28 minutos do segundo tempo serviu apenas para acuar ainda mais os donos da casa, que já estavam satisfeitos com a vitória mínima. Sem espaços e sem opções de muita qualidade no banco de reservas, o Palmeiras não conseguiu criar chances de gol para chegar ao empate.

O trunfo para chegar à terceira final consecutiva é o bom desempenho em jogos decisivos no Allianz Parque na temporada e o estádio certamente estará lotado e pulsando. Além de não ter Hugo Moura, o adversário não terá a pesada presença de Felipão no banco de reservas, pois ele também foi expulso. Uma vitória simples leva a decisão para os pênaltis, onde o Verdão eliminou o Atlético-MG na fase anterior.

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O Palmeiras avançou nas negociações para contratar o atacante José Manuel López, do Lanús-ARG, e está próximo de acerto com o jogador. Conforme publicado pelo NOSSO PALESTRA, o contrato com o Verdão deverá ser até o final de 2026. Os valores do negócio giram na casa dos 10 milhões de dólares (cerca de R$ 49 milhões de reais, na cotação atual) por 70% dos direitos econômicos do atleta de 21 anos.

López também estava no radar do Monterrey e do River Plate que, após a venda de Julián Álvarez ao Manchester City, passou a visar a contratação do promissor jovem do Lanús.

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CARACTERÍSTICAS

Não é preciso ser um grande analista para enxergar que a principal característica de ‘El Flaco’ enquanto atacante é o cabeceio. Aos 21 anos, o jovem de 1,88m já é um dos melhores cabeceadores do continente, combinando boa estatura, com impulsão, posicionamento, tempo de bola e excelência no fundamento.

A maior parte dos gols em sua curta carreira profissional foi marcada de cabeça (dez de 22 – veja números mais completos mais abaixo), muitas vezes ganhando a disputa aérea com o zagueiro adversário. Contando com uma potente bola parada e com assistentes como Gustavo Scarpa, Raphael Veiga e Dudu, o Palmeiras tem muito a oferecer a López no quesito e vice-versa.

Embora alto e não muito veloz, o atacante também mostra qualidade quando sai da área para participar da construção das jogadas (confira no mapa de calor abaixo). Não foram poucos os jogos nos quais ele atuou como segundo atacante, criando assistências e espaços para seus companheiros no Lanús, ainda que possa errar mais passes do que o desejado.

Canhoto, López tem bom poder de finalização e chegou a marcar gols de fora da área quando teve espaço para o arremate. Com a direita, no entanto, ele ainda pode hesitar em algumas jogadas, mostrando uma falta de confiança que é comum, tendo em consideração a idade do jogador.

Pelo bom desempenho no jogo aéreo e por sair bastante da área, El Flaco também desempenha bem a popular ‘casquinha’, mostrando bons números nos duelos aéreos contra os defensores rivais longe do gol, aproveitando longos lançamentos.

Por fim, apesar da pouca idade (López é meses mais novo que Rafael Navarro, por exemplo), o jogador demonstra maturidade acima da média, o que também contribuiu para chamar a atenção do Palmeiras. Informações da imprensa argentina dão conta que o atacante tem um enorme foco na carreira.

HISTÓRICO

Nascido na província de Corrientes, no norte da Argentina, em 6 de dezembro de 2000, José Manuel López passou pelas categorias de base do Independiente antes de chegar ao Lanús, em 2017.

Em 2020, passou por um rápido empréstimo ao Cimarrones de Sonora II, da terceira divisão do México, mas logo retornou ao futebol argentino para se destacar.

Na temporada 2020-2021, aos 20 anos de idade, El Flaco se firmou entre os profissionais e rapidamente se tornou titular do Lanús, fazendo dupla de ataque ao lado do veterano José Sand, ídolo do clube e 19 anos mais velho. Apesar do fraco desempenho coletivo da equipe, o alto nível individual de López se manteve na temporada 2021-2022, gerando interesse dos maiores clubes do país e o colocando no patamar de promessa nacional.

NÚMEROS (Fonte: SofaScore e Besoccer)

Ao todo, López fez 60 partidas e 22 gols, além de cinco assistências, com a camisa do time profissional do Lanús. Foram cinco cartões amarelos recebidos na carreira e nenhuma expulsão ou qualquer tipo de lesão mais grave.

Na Liga Argentina de 2020-2021, o atacante alcançou a média superior a 0,5 gols por jogo, colocando 13 bolas na rede em 25 partidas disputadas. Naquela temporada, sua pontaria beirou os 50%, o que é considerado um alto índice de acerto nas finalizações. O número em 2022 é apenas ligeiramente inferior.

De seus 22 gols como jogador profissional, dez foram marcados de cabeça, outros dez de perna esquerda (sendo dois de fora da área e um de pênalti) e dois com a perna direita.

López também beira os 50% quando o assunto é duelos aéreos ganhos, o que é considerado um bom número para um centroavante de boa estatura e que tem como principal qualidade o cabeceio.

Definitivamente, caso concretizada a negociação, o argentino chegaria para preencher a lacuna de ‘centroavante definidor’ que existe no elenco do Verdão desde a queda de rendimento de Luiz Adriano ao final de 2020. Pelas características, ele oferece outra alternativa em comparação a Rony e Navarro (e ainda incluindo o recém-contratado Merentiel), ampliando ainda mais o repertório da equipe de Abel Ferreira, além de se encaixar no perfil procurado pela direção para uma possibilidade de retorno técnico e financeiro que é muito grande.

É necessário ter em mente que, por ter somente 21 anos, El Flaco precisaria de tempo para se adaptar. O jogador apresentará oscilações no desempenho e alguns erros em tomadas de decisão perfeitamente normais, não tendo, portanto, o rótulo de ‘salvador’ de uma pátria que não precisa ser salva. A pressão, o ambiente e os objetivos de Lanús e Palmeiras não são comparáveis. É, sim, uma aposta, mas que foi profundamente estudada e feita de forma consciente.

Pouco a pouco, a comissão técnica de Abel Ferreira certamente driblará o imediatismo e poderá dar todas as condições para que López se adapte e mostre o futebol que fez o Palmeiras se interessar por ele a ponto de torná-lo a (provável) maior contratação da história do clube.

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O Palmeiras está em vantagem na final da Copa do Brasil e decidirá o título, em casa, neste domingo, às 18h. Para garantir a conquista, basta uma coisa: não sofrer gols. Nesse sentido, alguns mecanismos defensivos muito bem executados no jogo de ida precisarão aparecer novamente.

Devido ao mando de campo, é possível vermos um Verdão mais agressivo, marcando mais alto. Entretanto, alguns aspectos são inegociáveis para anular o sistema ofensivo gremista. O meio-campo com Maicon, Matheus Henrique e Jean Pyerre possui uma capacidade criativa muito grande, enquanto Alisson, Pepê e Diego Souza podem castigar qualquer vacilo.

Pressão na bola

Em primeira lugar, pressão na bola. Foram raros os momentos da partida em Porto Alegre nos quais os três meio-campistas alviverdes não pressionaram a bola, ou seja, não “morderam”. Na imagem acima, Zé Rafael e Raphael Veiga apertam Maicon e forçam um erro de passe. Se a marcação for frouxa, certamente o Grêmio conseguirá progredir.

Com o Tricolor em uma região mais avançada do campo, é imprescindível que o Palmeiras repita o bom desempenho. Como vemos no frame acima, Pepê, que sempre sai da esquerda para dentro, domina cercado por palmeirenses e sem opções de passe para frente.

Importante, também, não tirar atenção dos pontas. Além do trabalho correto dos volantes em fechar a entrada da área, Rony e Wesley foram preponderantes. Perceba como Rony vê a jogada se desenvolvendo pelo seu lado e se junta ao meio-campo para cercar o adversário. Ao mesmo tempo, Wesley recompõe no alto da imagem e ajuda Viña com uma possível inversão de bola. Se a jogada estivesse no outro flanco, a dinâmica não mudaria.

Coberturas

Para defender com eficácia, é necessário ter muita concentração. Para cortar linhas de passes, Abel Ferreira permite que seus defensores saiam rapidamente de seus espaços para encurtar a marcação. No lance acima, Marcos Rocha encosta em Matheus Henrique e ganha a cobertura de Rony, no canto, e de Felipe Melo. Esse movimentos precisam ser sincronizados e, portanto, demandam muita atenção.

Bola aérea

Por outro lado, os cruzamentos para a área serão amplamente utilizados pelo Grêmio. Diante de um atacante como Diego Souza, autor de 27 gols no ano, é fundamental que o Palmeiras não abra mão de ter muitos jogadores defendendo essas jogadas. Na semana passada, mesmo após a expulsão, ter mais atletas para rebater os levantamentos foi essencial.

Assim sendo, a partir dos princípios defensivos citados no texto, o atual campeão da Libertadores obteve 15 desarmes, 11 interceptações e 31 cortes, sem sofrer nenhuma chance clara. Repetir o desempenho deixará o tetra muito próximo.

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A vitória do Palmeiras por 3 a 0 contra o Fortaleza representou a retomada do bom desempenho. Afinal, os gols e as 13 finalizações durante a partida foram produzidas a partir da aplicação correta dos conceitos de jogo de Abel Ferreira. Além disso, o português apresentou uma novidade no ataque.

Na fase de iniciação das jogadas, o tradicional: três homens para permitir que os demais jogadores se estabeleçam no campo de ataque e levar a equipe à frente através de passes ou da condução de bola. Porém, desta vez, com um bônus, tendo em vista a presença de Renan. Canhoto e habilidoso, contribui muito com a saída de jogo no lado esquerdo.

Ao todo, o zagueiro de 18 anos acertou 45 passes, com 82% de aproveitamento, sendo um deles decisivo, aquele que cria uma boa ocasião. Em quesitos defensivos, a Cria da Academia venceu sete duelos pelo alto em sete disputados e cinco embates pelo chão em nove tentados. Ademais, foram quatro desarmes, duas interceptações e um corte.

Na zona de definição

No campo de ataque, também vimos o habitual. Jogadores próximos por dentro, capazes de construir trocas de passes curtos e velozes para gerar a finalização. Obviamente, tudo isso sem abandonar a amplitude, ou seja, a largura. Dessa forma, o Palmeiras tem opções de jogada pelo centro e por fora.

Por fim, uma novidade muito interessante pôde ser percebida. Breno Lopes, inicialmente escalado como centroavante, saía à todo momento da referência para a meia direita. Portanto, quando isso ocorria, Scarpa, Lucas Lima, Lucas Esteves e Gabriel Menino poderiam ocupar o espaço deixado, aproveitando a escancarada entrelinha (as costas dos volantes) rival.

E por que o Fortaleza deixou tanto espaço? Em primeiro lugar é importante deixar a ressalva de que o Palmeiras enfrentou um adversário desconcentrado. Assim sendo, o Leão do Pici esteve mal posicionado durante toda a partida e foi muito pouco combativo.

Dito isso, o Verdão tem muitos méritos. Percebendo com um oponente marcando em bloco médio, utilizou Lucas Esteves e Breno Lopes como as peças responsáveis pela profundidade. Deste modo, ao se colocarem sempre no limite do impedimento, seguraram a linha defensiva rival e abriram o espaço atrás dos volantes.

Jogo importante para evidenciar o brilhante treinador que é Abel Ferreira. Certamente, o Palmeiras voltou a jogar bem quando executou corretamente as ideias do português e não quando jogou de maneira diferente. Não menos importante é ressaltar que a inspiração para esse texto saiu de um vídeo do Canal do Fragoso.

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Palmeiras chega à oitava vitória por 3 ou mais gols de diferença sob o comando de Abel

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Ainda sem balançar as redes no profissional, Gabriel Silva vem ganhando seguidas chances com Abel Ferreira. A jovem promessa vem dividindo a torcida entre os que já cravaram que ele não presta e os que o defendem. Decidimos comparar alguns de seus gols na base com as oportunidades perdidas no time principal para entender qual vem sendo a dificuldade do atacante.

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É importante lembrarmos de que o passe, bem como uma mensagem, necessita de um emissor e um receptor. Gabriel Silva é excelente ao se colocar para receber os passes em vantagem para a defesa. Além disso, resolve as jogadas em no máximo dois toques para a marcação não chegar.

Na realidade, Gabriel Silva é um especialista em “fugir” da defesa adversária. O que ele faz de melhor é identificar o espaço e se posicionar lá, onde não há nenhum oponente. Essa característica é o que permite ele se destacar como centroavante, mesmo medindo 1,77m.

As imagens abaixo são frames de gols perdidos por Gabriel Silva no profissional e nos ajudam a entender melhor sua movimentação. Chances criadas por competência do time e por seu excelente posicionamento. Sabemos que o principal é colocar a bola no “barbante”, porém, entender o atleta nos permite conhecer seu potencial e não o descartar.

Claro que um print não explica um jogo que se realiza em movimento, mas buscamos aqui ilustrar como o bom posicionamento e a noção de espaço do atacante são importantes para que ele tenha chances de gol. No fim das contas, Gabriel Silva quer estar onde o zagueiro não está. Se ele identifica um espaço à frente do oponente, corre para lá. Se o espaço está ao lado, é lá que ele fica. Se a defesa afunilou em um lance de linha de fundo, ele recua e espera o cruzamento para trás.

Agora, retiramos alguns prints de gols feitos por Silva nas categorias de base. O princípio é o mesmo: ele se desmarca, recebe o passe, finaliza de primeira ou com dois toques, no máximo. A diferença é a precisão. Talvez, com tempo e amadurecimento, ele volte a ter a tranquilidade para colocar a bola lá dentro.

Por fim, deixaremos um vídeo do canal “iPalmeirense 101”, com 30 dos 40 gols em 46 partidas marcados por Gabriel Silva em 2019. O jovem foi à rede em todas as finais que jogou no sub-17 e no sub-20. Além da movimentação, ele demonstrou excelente capacidade de finalização, arrematando de diversas maneiras.

Ainda muito novo, com 18 anos e 180 minutos como profissional, não necessariamente será um goleador logo de cara na equipe de cima. Basta amadurecer. E o principal: não há problemas em apontar erros, defeitos ou em não gostar do atleta. Contudo, devemos tomar cuidado com o tom das críticas para não o pressionar além da conta e atrapalhar seu desenvolvimento.

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