Arquivos tag-BR-67 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-br-67/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Fri, 29 Dec 2017 13:45:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Campeão único: Palmeiras 2 x 0 Náutico, campeão da Taça Brasil-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/campeao-unico-palmeiras-2-x-0-nautico-campeao-da-taca-brasil-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/campeao-unico-palmeiras-2-x-0-nautico-campeao-da-taca-brasil-67/#respond Fri, 29 Dec 2017 13:45:51 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/29/campeao-unico-palmeiras-2-x-0-nautico-campeao-da-taca-brasil-67/

Veja no YouTube as imagens do CANAL 100, editadas por Thiago Uberreich, na Jovem Pan RelacionadasEspecialista em futebol italiano avalia Felipe Anderson no Palmeiras: ‘Melhor fase da carreira’Opinião: ‘Ele é o maior, né? Não tem jeito’CBF marca sorteio da 3ª fase da Copa do Brasil; veja possíveis adversários do PalmeirasO pai-de-santo Edu estava irritado. Desde a semifinal, […]

O post Campeão único: Palmeiras 2 x 0 Náutico, campeão da Taça Brasil-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Veja no YouTube as imagens do CANAL 100, editadas por Thiago Uberreich, na Jovem Pan

O pai-de-santo Edu estava irritado. Desde a semifinal, quando o Náutico eliminou o favorito e então campeão da Taça Brasil Cruzeiro, ninguém do clube ou comissão técnica o procurara. Ele o não trabalhara pelo Náutico na derrota por 3 a 1 na primeira partida decisiva, na Ilha do Retiro. Mas ele disse a O ESTADO DE S.PAULO ter sido “fundamental” na vitória por 2 a 1 no Pacaembu que poderia ter sido o jogo do bicampeonato do Palmeiras. Para a finalíssima, arestas aparadas e contas acertadas com a direção do Náutico, Edu estava escalado por Duque. E acreditava no título pernambucano.

Mas não era só em outros campos que vinha a força do Timbu. Duque armara um time fisicamente muito resistente. Rápido. E de técnica considerável. Sem craques. Mas homogêneo. Rival forte para um Palneiras técnico e competitivo. Time que não se afobava. “Nosso time é muito frio”, dizia o nosso treinador. Chegava a irritar por certa lentidão. Mas se perdera na derrota dois dias antes no Pacaembu pela pressa que levara a decisão ao Maracanã.

O Palmeiras de Mário Travaglini também não atuara bem na segunda partida pela audiência de Ademir nos primeiros 41 minutos. O treinador achava que o Divino estava desfocado na quarta-feira em São Paulo por ter se casado no civil no domingo, no Chile, e se casaria no religioso na quinta-feira, na Igreja Santa Cecília, em Bangu, na véspera do terceiro jogo. Nenhum atleta foi liberado por Travaglini para a celebração.

A lua-de-mel de Ademir não foi com Ximena no Hotel Plaza. Foi com César Maluco na concentração no Rio de Janeiro.

Moral de Ademir com Dom Mário não estava das melhores por aqueles dias. Tanto que o Divino foi o camisa 8 e o grande Dudu foi o 10 de verde (e meias também verdes) na decisão.

O Náutico vinha com uma mudança. O goleiro Válter que terminara o jogo em São Paulo seguia na meta. O titular Lula machucara o dedo e nem para o Rio viajou. A direção do clube teve de trazer às pressas o terceiro goleiro Aloísio Linhares para a suplência de Válter.

O Palmeiras repetiu o time dos 3 a 1 no Recife. Servílio não tinha condições de jogo pela lesão muscular. Rinaldo foi desaconselhado a atuar. O clube temia que sua inscrição apenas para a decisão pudesse ser contestada. O nubente Ademir reassumia suas funções no meio. Um pouco mais ofensivas pela ausência de Servílio e pela presença de Zequinha mais atrás, com Dudu saindo mais para o jogo.

No banco, Travaglini tinha os históricos Valdir e Djalma Santos ao lado do zagueiro Osmar, do volante Júlio Amaral (pai do atacante Leandro Amaral que atuaria no Palmeiras em 2003), Toninho e o ponta Dorval, ex-Santos.

A bola rolou 21h, 15 minutos mais cedo que o horário habitual na Taça Brasil. O palmeirense em São Paulo acompanhou a partida pelo rádio. Ela só foi exibida em videotape no dia seguinte, no sábado: a Excelsior (canal 9) exibiu 13h; a Tupi (4) passou 16h; a Bandeirantes, em seu primeiro ano no ar, só 20h.

Como o Palmeiras tinha saldo de gols maior nos dois confrontos, tinha a vantagem do empate. Mas só depois dos 30 minutos de prorrogação.

Não necessários. Com 7 minutos, o mesmo tempo do belo gol de Ladeira no Pacaembu, César abriu o placar no Maracanã do mesmo modo. Depois de escanteio batido por Lula pela esquerda, Fraga desvia a bola no pé do Maluco. Uma pancada forte, no alto, da entrada da área, quase no bico direito dela. Desta vez no canto esquerdo do goleiro Válter, vencido também pelo desvio da bola no lateral Clóvis (que fizera parte do elenco campeão da Taça Brasil-60 pelo Palmeiras).

O Palmeiras não parou de atacar. Assim como a chuva forte no Rio não parou durante a final. O público baixo na decisão se justificava: pouco tempo de um jogo a outro (inesperado) para a logística de viagem muito mais complicada naquela época; chuvas fortes desde a véspera; final do mês; quatro dias depois do Natal. Não tinha como levar muita gente mesmo ao maior do mundo de então. Apenas 16.577 foram os presentes. Quase todos os torcedores dos clubes cariocas torcendo pelo Náutico. A arquibancada não era “neutra”. Era Náutico.

César poderia ter ampliado logo depois, aos 19. Quando driblou Válter, ajeitou o corpo e, com Clóvis sobre a linha, resolveu colocar no canto esquerdo a bola que explodiu na trave. Talvez o gol mais fácil desperdiçado pelo maior goleador do clube desde a mudança de nome, em 1942.

A chuva forte atrapalhou demais a qualidade do jogo. Mas não a de Ademir. O camisa 8 foi 10. Como sempre. Ainda mais em finais. Só não fez 2 a 0 ainda no primeiro tempo porque Fraga salvou. Duque mexeu na equipe pouco antes do intervalo. Paulo Choco no lugar de Ladeira.

Mas não mudou o jogo para a segunda etapa. O Palmeiras sempre melhor. Embora o Náutico tenha chegado mais. Pérez fez grande defesa aos 7, evitando o empate em chute de Nino. Paulo Choco teve ótima chance aos 10, mas não soube completar. Diferentemente do nubente Divino.

Aos 33, o capitão Dudu fez a tabela e tocou para Ademir na entrada da área. Ele passou por Fraga como quis e, na saída de Válter, bateu cruzado e forte. 2 x 0 Palmeiras.

César perderia outra chance na cara do gol aos 42, jogando por cima. Aos 44, Tupãzinho estava pra fazer o terceiro quando Armando Marques marcou saída de bola no cruzamento de Ademir, depois de grande jogada do Divino, que mandou a bola quase sem ângulo na trave pernambucana.

Ademir foi o craque do jogo. Dudu, Tupãzinho, Baldocchi e César (“mesmo perdendo cinco grandes chances” na visão do ESTADÃO) foram outros nomes da conquista do segundo título nacional do Palmeiras em 1967, depois do primeiro Robertão, em junho.

O time fez festa no gramado dando a volta olímpica com a bandeira do Brasil. Como fizera na conquista da Copa Rio de 1951. Outros jogadores também carregaram a bandeira do Estado de São Paulo. “O Maracanã é nossa casa. Aqui é mesmo o Recreio dos Bandeirantes”, disse o treinador, que sete anos depois seria campeão brasileiro pelo Vasco no mesmo palco.

O elenco permaneceu dia 30 de dezembro no Rio para celebrar o título e o casamento de Ademir e Ximena. Travaglini e a direção do clube então liberaram a festa. O Divino não precisaria mais dormir com César Maluco.

O post Campeão único: Palmeiras 2 x 0 Náutico, campeão da Taça Brasil-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/campeao-unico-palmeiras-2-x-0-nautico-campeao-da-taca-brasil-67/feed/ 0 WhatsApp-Image-2019-11-07-at-12.49.03 49027247336_7f7b0dd456_c 49027458477_a6872454ab_c 32C8AE4B-5772-452E-9A98-2A68F42AAD13 88FD392D-3831-487E-ADFB-667ADE376877 48391241212_d21f3e1727_c 49003938502_20cd8ef489_o 48419607566_98d050f68b_o Borja foi emprestado pelo Palmeiras ao Grêmio (Foto: Cesar Greco/Palmeiras) 48419607566_98d050f68b_o Borja em ação pelo Palmeiras (Foto: Cesar Greco) 48459020122_46405dfbf5_c 45336837574_f1279df82e_c
Troco pernambucano: Palmeiras 1 x 2 Náutico, Taça Brasil-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/troco-pernambucano-palmeiras-1-x-2-nautico-taca-brasil-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/troco-pernambucano-palmeiras-1-x-2-nautico-taca-brasil-67/#respond Wed, 27 Dec 2017 09:55:05 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/27/troco-pernambucano-palmeiras-1-x-2-nautico-taca-brasil-67/

Os gols do Náutico no Pacaembu, nas imagens da Bandeirantes RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilPalmeiras atinge cem vitórias na Copa do Brasil e aumenta bons números em estreias no torneioPalmeiras tem Allianz Parque como trunfo para buscar título do Paulistão contra SantosO Palmeiras só precisava do empate no jogo […]

O post Troco pernambucano: Palmeiras 1 x 2 Náutico, Taça Brasil-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Os gols do Náutico no Pacaembu, nas imagens da Bandeirantes

O Palmeiras só precisava do empate no jogo de volta em 27 de dezembro no Pacaembu para conquistar a segunda Taça Brasil do clube, e o segundo título nacional em 1967, depois do Robertão-67, em junho. Mas o Náutico quis mais jogo. Venceu por 2 a 1 em São Paulo, devolvendo a derrota por 3 a 1 em Pernambuco, e forçou o jogo-extra dois dias depois, no Maracanã.

 

O elenco palmeirense treinou na tarde de 25 de dezembro para a partida de volta. Os atletas haviam recebido 500 cruzeiros novos pela vitória no Recife. Se ganhassem o título, o bicho seria triplicado.

 

Nos poucos treinamentos da semana o Palmeiras teve o desfalque de Ademir da Guia. Em agosto, dois meses depois da conquista do Robertão-67, ele marcou o casamento com Ximena, sua noiva chilena. A cerimônia no civil foi em Santiago, domingo, antes do Natal. A religiosa seria no Rio. Quinta-feira ou sexta. Dependendo da possibilidade do terceiro jogo acontecer.

 

Rinaldo enfim estava com a situação regularizada e à disposição de Mário Travaglini. Servílio estava recuperado da lesão muscular. O goleador César seguia muito bem. Mas não sabia se continuaria no clube. O Flamengo queria o zagueiro Djalma Dias, sem contrato com o clube desde o primeiro semestre. Propunha a troca por César. Ele pretendia ficar. Mas queria ganhar “um dinheirinho” na negociação. Ou mesmo trocar de clube para receber mais.

 

O Náutico foi a campo com duas mudanças na equipe derrotada na partida anterior. Um time desgastado fisicamente como o Palmeiras pelo excesso de jogos. E pelo atraso de mais de seis seis horas para o avião decolar dois dias antes, do Recife.

 

Ademir da Guia chegou a tempo do Chile, ainda que atrasado no horário marcado. Mas Travaglini optou por começar com Servílio. Não era só questão tática ou física. O treinador não gostou muito de possível falta de foco ou interesse do Divino…

 

O pecado foi capital. Deu Náutico.

 

A charanga do Mingo comandou a festa com milhares de bandeiras no Pacaembu. Mas o time desandou. Nervoso, e sem Ademir para acalmar, a equipe sentiu o peso do título que parecia encaminhado. Mais ou menos como dias antes o São Paulo perdera um título “ganho” contra o Santos, no mesmo palco.

 

Travaglini trocou o Divino por Servílio, mantendo Zequinha e Dudu no meio-campo. Lula continuou na ponta-esquerda. Mas o time não andou. Errando passes desde o começo, com menos de cinco minutos a torcida já cornetava pedindo Ademir da Guia. Não que estivesse errada. Mas deu tudo ainda mais errado.

 

Aos 7, Ladeira arriscou da entrada da área e abriu o placar, acertando o ângulo direito de Pérez. O Palmeiras entrou em parafuso de novo. Servílio e Lula estavam muito mal. Tupã voltava para armar com Dudu e Zequinha mas não encontrava Servílio e nem César, que afunilava demais.

Ainda assim o Palmeiras chegava mais. Perdia gols imperdíveis até Servílio e Fraga perderam a cabeça e serem expulsos depois de troca de pontapés. Duque tirou o ponta-esquerda Lala e escalou Limeira na zaga, deixando o 4-2-4, e passando a adotar um 4-2-3. Semelhante ao do Verdão sem Servílio.

O problema é que César e Lula estavam mal tecnicamente. Tupãzinho já não tinha companhia para voltar, armar e ainda finalizar. Passou da hora de apostar no Divino. Ademir entrou ainda aos 41 do primeiro tempo no lugar de Lula (que também fraturou o dedo médio da mão direita). Zequinha guarnecia a área, Dudu começava o jogo e Ademir orquestrava, com César e Tupã na frente.

Mas não deu um minuto e o Náutico ampliou, em contragolpe. Miruca passou por Ademir, Ferrari e Minuca, serviu Nino, que driblou Baldocchi, e, de canhota, bateu cruzado no canto de Pérez. Náutico 2 x 0. Um golaço. Duas chances, dois gols. Dois belos gols.

Duque voltou para o segundo tempo isolando Nino na frente e todo o Náutico atrás da linha da bola. Travaglini respondeu segurando Zequinha, liberando Dudu para cair até pela ponta-esquerda (onde iniciara a carreira na Ferroviária, em 1959), com Ademir articulando e dando bolas para César e Tupã. O Palmeiras melhorou.

Aos 17, Arnaldo expulsou Baldocchi e Ladeira. O Náutico recuou até Nino para a área. O Verdão abusou dos chuveirinhos. Mas, num deles, aos 36, Dudu colocou Tupãzinho em condição de marcar.

O gol animou até a murcha torcida no Pacaembu. O Palmeiras cresceu e na base do bumba-meu-periquito teve a bola do jogo com Ademir da Guia, aos 44. Ele recebeu livre na pequena área, ajeitou e fuzilou em cima de Válter (que substituíra o lesionado Lula). O goleiro pernambucano fez grande defesa que levou o palmeirense a vaiar o Divino!?!?!?

Não era mesmo noite de Palmeiras.

Ademir, Dudu e Tupãzinho foram os melhores pameirenses. Mas abaixo da média habitual.

A derrota no Pacaembu levava a decisão da Taça Brasil para o Maracanã, 48 horas depois.

24 horas depois do casamento de Ademir da Guia no Rio de Janeiro

 

PALMEIRAS 1 X 2 NÁUTICO, segundo jogo final da Taça Brasil-67

Data: quarta-feira, 27/dezembro (noite)

Estádio: Pacaembu

Juiz: Arnaldo César Coelho (RJ)

Renda: NCr$ 98 632 00

Público: não disponível

PALMEIRAS: Pérez; Geraldo Escalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Dudu e Zequinha; César, Servílio, Tupãzinho e Lula (Ademir da Guia). Técnico: Mário Travaglini

NÁUTICO: Lula (Válter); Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Rafael e Ivã; Miruca, Ladeira, Nino e Lala (Limeira). Técnico: Duque.

Gols: Ladeira 7 e Nino 42 do 1º; Tupãzinho 36 do 2º

Expulsões: Servílio e Fraga 31 do 1º; Baldocchi e Ladeira 17 do 2º

O post Troco pernambucano: Palmeiras 1 x 2 Náutico, Taça Brasil-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/troco-pernambucano-palmeiras-1-x-2-nautico-taca-brasil-67/feed/ 0 49030552058_56b3b67547_o 48515211802_616e354fa1_c 353BE696-F5B6-4DB6-98A1-11BEB74CD235 Palmeiras
Rumo ao título: Náutico 1 x 3 Palmeiras, Taça Brasil-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/rumo-ao-titulo-nautico-1-x-3-palmeiras-taca-brasil-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/rumo-ao-titulo-nautico-1-x-3-palmeiras-taca-brasil-67/#respond Thu, 21 Dec 2017 10:12:33 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/21/rumo-ao-titulo-nautico-1-x-3-palmeiras-taca-brasil-67/

  Depois de eliminar em três jogos o Grêmio hexa gaúcho na semifinal da Taça Brasil-67, o Palmeiras enfrenta na decisão nacional o pentacampeão pernambucano. Náutico que seria hexa estadual em 1968 com a melhor equipe de sua história. Belo time que havia eliminado em três partidas na semifinal de 1967 o Cruzeiro de Tostão […]

O post Rumo ao título: Náutico 1 x 3 Palmeiras, Taça Brasil-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

 

Depois de eliminar em três jogos o Grêmio hexa gaúcho na semifinal da Taça Brasil-67, o Palmeiras enfrenta na decisão nacional o pentacampeão pernambucano. Náutico que seria hexa estadual em 1968 com a melhor equipe de sua história. Belo time que havia eliminado em três partidas na semifinal de 1967 o Cruzeiro de Tostão e Dirceu Lopes, campeão da Taça Brasil de 1966.

O primeiro jogo foi no Recife, dia 20 de dezembro. A volta seria no dia 23, no Pacaembu. Mas as duas equipes e federações estaduais enviaram solicitação a João Havelange, presidente da CBD, para que fizesse a partida depois do Natal. Para não atrapalhar as festas dos atletas do Náutico e Palmeiras.

 

A delegação paulista foi de Electra da Varig para Recife. Náutico não queria Armando Marques apitando. Pretendia Antônio Viug. FPF era contra. CBD teria de definir. Como mandava o bom senso que nem sempre comandou o futebol brasileiro.

Cardosinho, em grande fase, não poderia jogar pela ponta-esquerda. Servilio também não. Mesmo motivo: lesão muscular. Jair Bala seguia fora. A boa nova eram os retornos de Suingue e Rinaldo do empréstimo ao Fluminense. Eles estavam inscritos para a fase final. Porém, a papelada atrasou no Rio, na CBD, e não tiveram condição regular de jogo para a primeira partida. Valdir e Djalma Santos seguiam entre os reservas por opção de Mário Travaglini. Eles foram titulares do time alternativo do Palmeiras que venceu por 2 a 1 o Juventus, no domingo à noite, no Pacaembu (com o menor público de todo o SP-67). O Verdão terminou o SP-67 no quarto lugar. O título estadual seria vencido pelo Santos na quinta seguinte, em jogo-extra contra o São Paulo. O clube do Morumbi ficaria mais um ano na fila por ter levado no domingo um gol do corintiano Benê faltando 30 segundos para acabar o Majestoso. O 1 x 1 levou o São Paulo à partida-desempate que deu o título de 1967 ao Santos.

A bola rolou 21h15 na Ilha do Retiro. Travaglini optou pelo retorno de Lula na ponta. E foi muito feliz. O jogador emprestado pelo Fluminense foi quem definiu o placar de 3 x 1 Palmeiras. No meio-campo, O pernambucano Zequinha voltou à equipe, liberando o Divino para atuar mais próximo de Tupãzinho. Cadenciando o jogo e ajudando o Palmeiras a realizar a melhor partida dos últimos meses.Fala Dudu: “não fizemos um bom Paulista. O time não estava se acertando. Mas aquela vitória em Pernambuco mudou tudo”.

O Náutico fez 1 a 0 quando era dominado pelo campeão paulista de 1966, que já desperdiçara duas chances com Tupãzinho. Aos 17, em posição de impedimento, Nino fez o gol de sem pulo para o dono da casa.

O Palmeiras manteve o pique e empatou logo aos 23. Lindo lançamento de Ademir para César. O goleiro Lula dividiu com o atacante. No rebote, Scalera acreditou e, da linha de fundo, colocou a bola na cabeça do Maluco.

Dudu e Ademir continuavam muito bem, mais à frente. O gol da virada foi do cabeça de área Zequinha. Ele avançou por dentro e, sem marcação, chutou de longe. O bom goleiro Lula aceitou. 2 a 1 Palmeiras, aos 37.

 

O treinador Duque resolveu equilibrar o jogo deixando o Náutico mais ofensivo com Paulo Choco no lugar de Salomão, ainda no final do primeiro tempo. Mas não deu nem pro primeiro minuto na volta do vestiário. Com 14 segundos, Lula recebeu lançamento na ponta, ganhou na corrida de Fernando (substituto do titular Gena, que estava lesionado), e bateu cruzado. O goleiro Lula deu rebote, e o xará ampliou. 3 a 1.

O Náutico só levou perigo em cobrança de Paulo Choco, aos 11. Pérez fez defesa sensacional. Mesmo tirando o pé do acelerador, o Palmeiras teve mais chances até o final do que o Náutico oportunidades para diminuir o placar.

Ademir, Dudu, César e Lula foram os destaques no Recife. Na volta, no jogo remarcado para o dia 27, no Pacaembu, o Palmeiras jogava pelo empate para conquistar o segundo título nacional em 1967.

 

NÁUTICO 1 X 3 PALMEIRAS, primeiro jogo da final da Taça Brasil-67

Quarta-feira, 20/dezembro (noite)

Estádio: Ilha do Retiro.

Juiz: Arnaldo César Coelho (RJ)

Renda: NCr$ 91 510

Público: 23.335 pagantes

NÁUTICO: Lula; Fernando, Mauro, Fraga e Clóvis; Salomão (Paulo Choco) e Ivã; Miruca, Ladeira, Nino e Lala. Técnico: Duque.

PALMEIRAS: Pérez; Geraldo Scalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Dudu, Zequinha e Ademir Guia; César, Tupãzinho e Lula. Técnico: Mário Travaglini.

Gols: Nino 17, César 23 e Zequinha 37 do 1º; Lula 14 segundos do 2º.

 

O post Rumo ao título: Náutico 1 x 3 Palmeiras, Taça Brasil-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/rumo-ao-titulo-nautico-1-x-3-palmeiras-taca-brasil-67/feed/ 0
Em busca do segundo Brasileiro no ano: Palmeiras 2 x 1 Grêmio, Taça Brasil-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/em-busca-do-segundo-brasileiro-no-ano-palmeiras-2-x-1-gremio-taca-brasil-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/em-busca-do-segundo-brasileiro-no-ano-palmeiras-2-x-1-gremio-taca-brasil-67/#respond Tue, 19 Dec 2017 09:50:30 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/19/em-busca-do-segundo-brasileiro-no-ano-palmeiras-2-x-1-gremio-taca-brasil-67/

O Palmeiras reclamou muito do gol em impedimento de Joãozinho na derrota por 2 a 1 no Sul, na primeira partida da semifinal da Taça Brasil-67. O Grêmio reclamou demais do pênalti de Paulo Sousa cavado por Servílio, que abriu o 3 a 1 do Pacaembu, na volta. Todos os jogos mal apitados pelo Sansão, […]

O post Em busca do segundo Brasileiro no ano: Palmeiras 2 x 1 Grêmio, Taça Brasil-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

O Palmeiras reclamou muito do gol em impedimento de Joãozinho na derrota por 2 a 1 no Sul, na primeira partida da semifinal da Taça Brasil-67. O Grêmio reclamou demais do pênalti de Paulo Sousa cavado por Servílio, que abriu o 3 a 1 do Pacaembu, na volta. Todos os jogos mal apitados pelo Sansão, o apelido de Airton Vieira de Morais.

 

Na terceira partida da série, novamente no Pacaembu, dois dias depois, na sexta-feira 15 de dezembro, o Palmeiras jogava pelo empate na prorrogação (pelo saldo maior). Desta vez a arbitragem não influenciou. Mesmo assumida pelo influenciável Armando Marques, usualmente de triste memória alviverde. Principalmente nos anos 1970.

 

O Grêmio hexacampeão gaúcho de Carlos Froner repetiu a formação dos jogos anteriores. Mário Travaglini manteve o 4-2-4 dos 3 a 1 dois dias antes. Mas sem Cardosinho na ponta-esquerda. Ele voltou a sentir a lesão na coxa. Lula foi o titular. Ele seria o ponta da máquina do Inter bicampeã brasileira em 1975-76. Valdir e Djalma Santos seguiam na reserva. Jair Bala também estava machucado.

 

O Palmeiras precisava do empate. Mas buscou a vitória merecida o jogo todo. Joãozinho jogou um pouco mais atrás para conter a a avalanche verde. Servílio e Tupãzinho criaram e perderam muitas chances. César, deslocado pela direita, também. Pelo menos duas na frente do ótimo goleiro Arlindo.

 

O Palmeiras tinha o jogo nos pés até o vacilo de Minuca, que demorou a recuar uma bola a Pérez. Alcindo apareceu no lance e com um leve toque abriu o placar, classificando o Grêmio com o resultado, aos 30.

 

O Verdão não se abateu. Não teve tempo para isso. Trinta segundos depois de sofrer o gol, César recebeu de Servílio, passou por Everaldo e encheu o pé. A bola ainda bateu na trave esquerda antes de entrar no canto direito. 1 a 1.

 

O Palmeiras perderia mais chances até perder Servílio por lesão muscular, aos 43. Travaglini escalou Zequinha no lugar dele, liberando Ademir da Guia para chegar mais à frente.

 

Na segunda etapa, também por isso, o time perdeu dinâmica. Mas não o foco. Travaglini foi feliz ao mudar as funções de César e Ademir. Abriu o Divino mais à direita, e puxou O Maluco para trabalhar com Tupãzinho por dentro. O Palmeiras cresceu e teve um pênalti a favor. Paulo Sousa derrubou César. Desta vez sem contestação. Mas Ferrari desperdiçou a cobrança, batendo para fora, aos 31 minutos.

 

O time não se abateu. Seguiu em cima, querendo evitar mais 30 minutos de prorrogação, e o desgaste do fim de temporada (tinha jogo no domingo à noite contra o Juventus, pelo SP-67). Aos 38, Ademir bateu escanteio da direita e César cabeceou firme no canto direito de Arlindo. O gol da virada justa. E da classificação merecida para as finais contra o Náutico, que na mesma noite eliminava o grande Cruzeiro campeão da Taça Brasil de 1966.

 

A dificuldade do jogo fez com que a sempre prudente torcida do Palmeiras só cantasse a já tradicional canção da vitória (“tá chegando a hora”), a versão brasileira de CIELITO LINDO, depois dos 40 do segundo tempo. Puxada pela charanga do Mingo, a torcida soube esperar a hora. Como aquele time sabia fazer a hora. Ainda que a própria torcida cornetasse Travaglini. Achando que o treinador, assim como Aymoré, prendia demais a equipe.

 

 

César e Tupãzinho foram os melhores do time, seguidos por Dudu e Ademir. Nos vestiários, diferente das duas partidas anteriores, e em muitas das posteriores com Armandinho, nenhuma reclamação da arbitragem. Froner chegou a pedir desculpas para o repórter com quem brigara dois dias antes. No relato de O ESTADO DE S.PAULO, o treinador gaúcho, capitão do Exército, mentor no futuro de Luiz Felipe Scolari, até convidou o radialista a um dia comer um churrasco “em casa”.

 

Paz armada. Palmeiras x Náutico fariam a final da Taça Brasil de 1967. Possivelmente com público maior no Pacaembu. O jogo válido pelo acesso para a Primeira Divisão paulista, na véspera, rendera mais dinheiro no estádio que a terceira partida semifinal da Taça Brasil.

PALMEIRAS 2 X 1 GRÊMIO, terceiro jogo da semifinal da Taça Brasil-67

Data: sexta-feira, 15/dezembro (noite)

Estádio: Pacaembu

Juiz: Armando Marques (RJ)

Renda: NCr$ 53 406

Público: 15 356

PALMEIRAS: Pérez; Geraldo Scalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; César, Servílio, Tupãzinho e Lula. Técnico: Mário Travaglini

GRÊMIO: Arlindo; Altemir, Paulo Sousa, Áureo e Everaldo; Cleo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. Técnico: Carlos Froner.

Gols: Alcindo, 30 do 1, César, 31 do primeiro tempo; César 37 do 2º.

 

 

 

O post Em busca do segundo Brasileiro no ano: Palmeiras 2 x 1 Grêmio, Taça Brasil-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/em-busca-do-segundo-brasileiro-no-ano-palmeiras-2-x-1-gremio-taca-brasil-67/feed/ 0 Libertadores
Baixaria na estreia na Taça Brasil-67: Grêmio 2 x 1 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/baixaria-na-estreia-na-taca-brasil-67-gremio-2-x-1-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/baixaria-na-estreia-na-taca-brasil-67-gremio-2-x-1-palmeiras/#respond Sun, 17 Dec 2017 15:08:34 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/17/baixaria-na-estreia-na-taca-brasil-67-gremio-2-x-1-palmeiras/ Campeão do primeiro Robertão em junho de 1967, o Palmeiras estreou na Taça Brasil em 6 de dezembro, na fase semifinal do torneio que vencera em 1960. A Taça Brasil ainda definia os dois brasileiros na Libertadores-68. O primeiro Robertão (1967) foi organizado por Ferj e FPF. A CBD desde 1959 cuidava da Taça Brasil, […]

O post Baixaria na estreia na Taça Brasil-67: Grêmio 2 x 1 Palmeiras apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Campeão do primeiro Robertão em junho de 1967, o Palmeiras estreou na Taça Brasil em 6 de dezembro, na fase semifinal do torneio que vencera em 1960. A Taça Brasil ainda definia os dois brasileiros na Libertadores-68. O primeiro Robertão (1967) foi organizado por Ferj e FPF. A CBD desde 1959 cuidava da Taça Brasil, que teria sua última edição já esvaziada em 1968. Por isso o campeão e vice da Taça Brasil de 1967 seriam os brasileiros na Libertadores.

 

No último ano com a participação dos paulistas, o Palmeiras acabaria campeão. Bicampeão da Taça Brasil. Torneio que em 2010 seria considerado pela CBF como título brasileiro.

 

A Taça Brasil só aceitava campeões estaduais e ainda o campeão da edição anterior do torneio. O Palmeiras disputou o campeonato de 1967 como campeão paulista de 1966. Não havia convidados. O critério do campeonato era técnico. Clubes como Corinthians e São Paulo jamais disputaram a competição, por não terem conquistado títulos estaduais no período. E nem mesmo vice-campeonatos nos anos em que o Santos vencia tudo. Ou quase tudo.

Os clubes paulistas e fluminenses tinham a regalia política e esportiva de entrar direto na fase semifinal. Jogavam menos partidas que os rivais. Mas todas mais que decisivas.

Eles não estavam ali apenas por fatores extracampo. Eram campeões estaduais. Não estavam de favor.

Como muitos torneios importantes, não eram muitos jogos disputados pelos campeões. Mas para chegar lá era preciso ser campeão.

Era preciso ser preciso como mais uma vez seria o Palmeiras em 1967. O ano dos dois títulos brasileiros. Incontestáveis. De fato e de direito.

Mas isso era Brasil. E a estreia em Porto Alegre acabou antes da hora. Aos 43 do segundo tempo no Olímpico, na confusão depois do gol da vitória do Grêmio por 2 a 1, o árbitro Aírton Vieira de Moraes encerrou a partida por não ter condições disciplinares de prossegui-la. Expulsou quatro atletas paulistas e o time ficou com seis em campo.

Quando Joãozinho fez 2 a 1, os palmeirenses reclamaram com o bandeirinha Arnaldo César Coelho de impedimento do atacante rival. Reservas gremistas entraram na confusão com o policiamento e não teve mais jogo.

O Palmeiras já estava com 10. Tupãzinho (que em 1969 jogaria no Grêmio) foi expulso aos 24 do segundo tempo, por revidar falta feia de Altemir. Na saída para o vestiário, depois de alguns minutos de catimba, foi agredido por outro reserva do Grêmio e por pessoas não identificadas que estavam no gramado.

O Palmeiras de Mário Travaglini (que assumira o time depois da saída de Aymoré Moreira em 17 de setembro de 1967) não tinha o ponta-direita Cardosinho (lesionado). Valdir de Morais seguia na reserva do goleiro Pérez, que se aproveitara da lesão do titular no quadrangular final do Robertão para seguir na meta. Outros craques como Djalma Santos e Dorval (ex-Santos) estavam no banco, ao lado do preparador físico Financial, do médico Nelson Rossetti e do massagista Reis.

Por opção de Travaglini, Djalma e Valdir tinham perdido a titularidade no começo de novembro. Pérez e Scalera (ex-Ferroviária, na foto) assumiram a meta e a lateral-direita. Mas a equipe ainda oscilava. Perdera a chance do bicampeonato paulista para o Santos de Pelé. E já planejava 1968: o Palmeiras queria o retorno dos emprestados Ademar Pantera (centroavante do Flamengo), Rinaldo (ponta do Fluminense essencial na conquista do Robertão, no primeiro semestre), Suingue (meio-campista no Flu) e o meia-atacante Jair Bala (Cruzeiro).

Para a estreia na Taça Brasil em Porto Alegre, Servílio retornou de lesão para jogar como centroavante na função de César Maluco. Sem Cardosinho, o Maluco voltou a ser deslocado para a ponta-direita, com Tupãzinho na esquerda. O meio-campo no 4-3-3 de Travaglini era mais cauteloso: Zequinha mais plantado, Dudu e Ademir da Guia. Todos entre os 50 melhores jogadores da história alviverde.

Na mudança tática (em parte usada no empate sem gols com o São Paulo pelo SP-67), Ademir tinha de abrir muito pela esquerda, quase como um ponta ao lado de Tupãzinho. César entrava bastante por dentro, cortando em diagonal.

O jogo foi duro desde o início no Sul. Muita pancadaria dos dois lados. Alcindo (centroavante do Brasil na Copa-66) fez 1 a 0 Grêmio, aos 10, aproveitando de cabeça cruzamento de Babá. Aos 18, o volante Cleo empatou, marcando contra, depois de tiro livre indireto cobrado por Tupãzinho. Ele e Servílio fizeram belos lances depois, mas o goleiro Arlindo estava inspirado.

Na segunda etapa, o Grêmio foi melhor. Pressionou mais, e com a vantagem de um homem a mais nos últimos 20 minutos, chegou à vitória. Chute de Joãozinho (impedido) quicou no gramado e enganou Pérez.

A confusão no final acirrou ainda mais os ânimos. Pérez, Ademir da Guia, Ferrari e Dudu foram expulsos pelo árbitro. Com apenas seis atletas do Palmeiras, não tinha mais como haver jogo.

Não havia por regulamento suspensão automática. Sorte nossa. Estavam todos liberados para o jogo de volta.

A delegação palmeirense só deixou o estádio depois de uma hora da manhã.

Servílio e Tupãzinho foram os melhores do Palmeiras no Sul. Teriam de ser ainda melhores na volta, na outra quarta-feira, no Pacaembu. O Verdão teria de vencer por qualquer contagem para levar a decisão por uma vaga na final da Taça Brasil de 1967 para o terceiro jogo. Dois dias depois, no Pacaembu.

GRÊMIO 2 X 1 PALMEIRAS – SEMIFINAL DA TAÇA BRASIL-67

Data: quarta-feira, 6/dezembro (noite)

Estádio: Olímpico, Porto Alegre (RS)

Juiz: Aírton Vieira de Moraes (SP)

Renda: 61,313 cruzeiros novos.

GRÊMIO: Arlindo; Altemir, Paulo Sousa, Áureo e Everaldo; Cleo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. Técnico: Carlos Froner.

PALMEIRAS: Pérez; Geraldo Scalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Zequinha, Dudu e Ademir da Guia; César, Servílio e Tupãzinho. Técnico: Mário Travaglini.

Gols: Alcindo 10 e Áureo (contra) 18 do 1º; Joãozinho 43 do 2º

Expulsão: Tupãzinho 24 do 2º; Ademir da Guia, Dudu, Ferrari e Pérez, aos 44

 

 

O post Baixaria na estreia na Taça Brasil-67: Grêmio 2 x 1 Palmeiras apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/baixaria-na-estreia-na-taca-brasil-67-gremio-2-x-1-palmeiras/feed/ 0 1CC92169-CE0A-4428-BC9D-A41F615F4948
Mais do mesmo: Palmeiras 1 x 0 Corinthians, título encaminhado no Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/mais-do-mesmo-palmeiras-1-x-0-corinthians-titulo-encaminhado-no-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/mais-do-mesmo-palmeiras-1-x-0-corinthians-titulo-encaminhado-no-robertao-67/#respond Wed, 13 Dec 2017 14:10:49 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/13/mais-do-mesmo-palmeiras-1-x-0-corinthians-titulo-encaminhado-no-robertao-67/

  Corinthians líder do quadrangular final pelo critério de desempate. Penúltima partida do Robertão-67. Jogo decisivo para o rival que não ganhava nada havia 12 anos e ficaria mais 10 sem títulos. O final usual. Palmeiras 1 x 0 Corinthians. Título encaminhado para a última rodada. RelacionadasPalmeiras vence Athletico, segue 100% e na liderança do […]

O post Mais do mesmo: Palmeiras 1 x 0 Corinthians, título encaminhado no Robertão-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

 

Corinthians líder do quadrangular final pelo critério de desempate. Penúltima partida do Robertão-67. Jogo decisivo para o rival que não ganhava nada havia 12 anos e ficaria mais 10 sem títulos. O final usual. Palmeiras 1 x 0 Corinthians. Título encaminhado para a última rodada.

Aymoré Moreira ainda não tinha Valdir recuperado de lesão. Perez vinha bem na meta. Jair Bala seguia lesionado no tornozelo esquerdo. Djalma Dias seguia sem contrato. Tupãzinho renovou o vínculo na quinta-feira. Servílio, na antevéspera do Derby, ainda não havia acertado o dele, mas foi para o jogo mesmo assim, voltando à equipe. Rinaldo sentiu a coxa e quebrou o polegar esquerdo. Tupãzinho voltou ao time na ponta-esquerda, no lugar do excelente pernambucano.

O local do clássico só foi definido na quinta-feira. O São Paulo diminuiu o preço do aluguel e garantiu 80 mil lugares no Morumbi que só seria finalizado em janeiro de 1970, para 150  mil lugares (à época).  As rampas de acesso foram limpas e prontas para o domingo.

Na quinta-feira, o Palmeiras acertou o empréstimo do ponta-direita Dorval. O clube não precisou pagar nada. O Santos devia ainda dinheiro pela contratação de Jair Rosa Pinto, em 1956 (!?).

O Corinthians sentiu demais a ausência do craque Dino Sani, volante substituído por Nair, que mais desarmou do que construiu. Rivellino também não foi bem. Caiu de produção junto com todo o time na segunda etapa, quando o Palmeiras ainda deu menos espaço ao rival. Tales também fez falta como companheiro de Flávio, no ataque.

Mesmo sem ritmo de jogo pela longa ausência sem contrato, Servílio e Tupãzinho retornaram muito bem ao time. O meia, de fato, ainda não assinara. Voltara à equipe por decisão própria. Para jogar contra o clube onde o pai Servílio também foi ídolo. O Palmeiras ficou mais ofensivo com o retorno deles. Só não ganhou por mais de 1 a 0 pela pontaria errada.

Marcial fez boas defesas em lances de Dario e César no primeiro tempo. O Corinthians chegou poucas vezes. O gol da justa vitória saiu aos 11 em lance manjado: Servílio ganhou de cabeça bola longa lançada para ele. Ademir recebeu o passe e tocou para Dario, na ponta-direita. Ele cruzou, Servílio não conseguiu cabecear e a sobra caiu para a bomba de Tupã, da esquerda. No meio do caminho, César desviou o chute e abriu o placar.

j

O Palmeiras então esperou o Corinthians que, mais uma vez, não foi.

Ademir da Guia, César, Baldochi e Servílio foram os melhores do Palmeiras no Morumbi. Minuca fazia boa partida até ser substituído por lesão por Osmar, aos 30 do segundo tempo.

Com a vitória no Derby visto por 39 mil pagantes, e o empate sem gols no Gre-Nal, o Palmeiras dependia de um empate na última rodada no Pacaembu contra o já eliminado Grêmio. Inter x Corinthians jogariam em Porto Alegre um dia antes. Para ganhar o Robertão, eles tinham apenas duas combinado de resultados: vencer o clássico h e torcer pelo Grêmio para derrotar o Palmeiras em São Paulo. Até a derrota do Verdão ainda daria título, desde que houvesse empate

no Sul.

 

 

 

 

O post Mais do mesmo: Palmeiras 1 x 0 Corinthians, título encaminhado no Robertão-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/mais-do-mesmo-palmeiras-1-x-0-corinthians-titulo-encaminhado-no-robertao-67/feed/ 0 WhatsApp-Image-2019-12-20-at-14.05.02 nosso-palestra-2020-palmeiras-raphael-veiga-luxemburgo 7F6CF5E5-0BCF-47DC-8121-85FC310D4582 IMG_20191226_112817
Sem gols, mas ainda líder: Palmeiras 0 x 0 Internacional, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sem-gols-mas-ainda-lider-palmeiras-0-x-0-internacional-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sem-gols-mas-ainda-lider-palmeiras-0-x-0-internacional-robertao-67/#respond Sat, 09 Dec 2017 19:56:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/09/sem-gols-mas-ainda-lider-palmeiras-0-x-0-internacional-robertao-67/

    No primeiro jogo do returno do quadrangular final do Robertão, o Palmeiras fez sua mais pálida exibição. Empate sem gols e sem uma grande atuação no Pacaembu contra o Internacional. Mas a ponta foi mantida. RelacionadasOpinião: Erros na defesa e Arena Barueri formam ‘combo imperfeito’ para PalmeirasDudu avança etapa de recuperação, e Palmeiras […]

O post Sem gols, mas ainda líder: Palmeiras 0 x 0 Internacional, Robertão-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

 

 

No primeiro jogo do returno do quadrangular final do Robertão, o Palmeiras fez sua mais pálida exibição. Empate sem gols e sem uma grande atuação no Pacaembu contra o Internacional. Mas a ponta foi mantida.

Valdir ainda não estava recuperado de lesão. Perez seguia bem na meta e merecia a confiança e titularidade. Gallardo resolveu os problemas pessoais no Peru e retornou à equipe que ainda não tinha Djalma Dias, Servílio e Tupãzinho (todos sem contrato).

O primeiro tempo foi do Palmeiras. Mas sem muita criatividade e chances. Sergio Torres Nunes fechou bem o Inter, que também distribuiu pancadas para conter o Verdão. Ademir trocou de lado e tentou armar pela direita. Mas também sem sucesso, pelo cerco de Dorinho, que deixou a ponta-esquerda para fechar o meio.

Na segunda etapa, ainda sem ritmo depois da lesão, o Divino foi substituído por Zequinha. O time ficou mais forte e dinâmico. Aos 12 minutos, o atacante João Daniel substituiu Gallardo. O talismã do empate no último chute contra o Grêmio, na estreia do atacante que viera do Flamengo, dessa vez não deu em nada, na última partida dele pelo Palmeiras.

Mesmo sem muita coordenação, e mais na base do abafa, Palmeiras chegou mais no final do jogo, com direito à bicicleta espetacular de Dario. Mas para fora.

O árbitro Alfredo Torres expulsou Zequinha por reclamação, aos 39. E poderia ter feito o mesmo com Dudu, que pegou feio Scala, depois de ele também ter dado uma porrada feia em César.

César e Dudu foram os mais eficientes em uma atuação fraca. O zero a zero foi decepcionante. O Palmeiras precisaria fazer mais para a próxima partida, a penúltima na briga pelo título: o Derby. Então, sem lugar definido.

O post Sem gols, mas ainda líder: Palmeiras 0 x 0 Internacional, Robertão-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sem-gols-mas-ainda-lider-palmeiras-0-x-0-internacional-robertao-67/feed/ 0 WhatsApp-Image-2020-01-24-at-11.12.27 49400095233_1f8eb45fe2_o C5F9B560-7098-49FC-AD9F-649FDAE39357
No final, de novo: Grêmio 1 x 1 Palmeiras, no Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/no-final-de-novo-gremio-1-x-1-palmeiras-no-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/no-final-de-novo-gremio-1-x-1-palmeiras-no-robertao-67/#respond Thu, 23 Nov 2017 07:55:22 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/23/no-final-de-novo-gremio-1-x-1-palmeiras-no-robertao-67/

Na partida anterior, no Derby, o Palmeiras empatou no último lance, com Zequinha. “Foi como um soco no queixo que nocauteou o Corinthians”, disse o presidente alvinegro Wadih Helou, na lembrança do pesquisador palmeirense Pedro Luiz Boscato. No penúltimo minuto do jogo seguinte, no Olímpico, o Verdão novamente empatou no final contra o pentacampeão gaúcho […]

O post No final, de novo: Grêmio 1 x 1 Palmeiras, no Robertão-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Na partida anterior, no Derby, o Palmeiras empatou no último lance, com Zequinha. “Foi como um soco no queixo que nocauteou o Corinthians”, disse o presidente alvinegro Wadih Helou, na lembrança do pesquisador palmeirense Pedro Luiz Boscato. No penúltimo minuto do jogo seguinte, no Olímpico, o Verdão novamente empatou no final contra o pentacampeão gaúcho Grêmio, e terminou o turno no quadrangular final como líder, com 4 pontos, também pela inesperada derrota do Corinthians para o Internacional por 1 a 0, no Pacaembu. A primeira vitória de um clube gaúcho no estádio inaugurado 27 anos antes.

Servílio, Djalma Dias e Tupãzinho seguiam sem contrato. César Maluco, que seria artilheiro do campeonato, discutia a renovação dele ao final do empréstimo do Flamengo. O diretor do clube Ferrucio Sandoli entendia que a pedida era muito alta.

Ademir da Guia enfim estreou no quadrangular, recuperado de lesão no tornozelo. Aymoré manteve Suingue na equipe, no meio-campo (Jair Bala estava com o tornozelo enfaixado, e Gallardo tinha sido liberado para cuidar da mulher no Peru, que tinha problemas de saúde). Dario seguiu na ponta-direita na função que era ou de Gallardo ou de Gildo. A equipe mudava mais uma vez. O Grêmio sentiu a ausência do meio-campista Sérgio Lopes, mas tinha a presença do centroavante Alcindo (que jogou pelo Brasil a Copa de 1966) e do lateral-esquerdo Everaldo, que seria campeão mundial em 1970.

O Palmeiras atuou no 4-3-3 para enfrentar o 4-4-2 tricolor. O Grêmio de Carlos Froner buscou mais o gol. Principalmente pela esquerda, onde Volmir levava vantagem sobre Djalma Santos até Suingue dar um pé por ali e equilibrar defensivamente o Palmeiras. Perez fez pelo menos uma boa defesa e, quando deu rebote, Minuca salvou sobre a linha.

Na segunda etapa, o jogo foi mais aberto. O Grêmio pressionou e só não abriu o placar aos 32 pelo milagre de Perez (Valdir seguia lesionado) em finalização de Joãozinho. No minuto seguinte, Alcindo lançou Joãozinho que, dessa vez, não desperdiçou, aproveitando a linha de impedimento errada.

Ademir, sentindo a falta de ritmo de jogo, foi substituído por Zequinha. Para dar mais poder de fogo, Zico entrou na ponta-direita. Dario foi centralizado para atacar com César.

Rinaldo, um dos melhores jogadores do Palmeiras e do Robertão, foi substituído pela primeira vez no torneio, com uma pancada na coxa. O jovem atacante fluminense João Daniel, 21, entrou no lugar dele.

Era o desespero.

Foi a salvação.

Aos 41, Joãozinho, o melhor em campo, partiu sozinho para ampliar o placar e mandou um balaço no travessão.

A resposta do Palmeiras veio no último minuto. César fez grande lance e tocou para João Daniel fuzilar Alberto.

1 a 1. Na estreia dele, o gol de empate do Palmeiras.

A festa pelo empate e pela liderança no Olímpico só não foi maior pela expulsão na sequência de Ferrari, e pelas pedradas que foram atiradas em Aymoré Moreira, no banco palmeirense. O repórter Ely Coimbra, da TV Tupi, levou uma na cabeça e foi tratado pelo doutor Rossetti.

O historiador Jota Christiani lembra a “estória” daquele jogo:

– O Palmeiras tinha tantos desfalques para aquela partida que, na falta de reservas depois da lesão do Rinaldo, mandaram chamar o motorista do ônibus da delegação. “Chama lá o João! O João Daniel!” É assim criamos mais um herói improvável.

O Betinho dos anos 60. João Daniel.

 

 

 

O post No final, de novo: Grêmio 1 x 1 Palmeiras, no Robertão-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/no-final-de-novo-gremio-1-x-1-palmeiras-no-robertao-67/feed/ 0 img_7226 49615369816_edce3d2e03_c
Zequinha empata no último lance: Palmeiras 2 x 2 Corinthians, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/zequinha-empata-no-ultimo-lance-palmeiras-2-x-2-corinthians-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/zequinha-empata-no-ultimo-lance-palmeiras-2-x-2-corinthians-robertao-67/#respond Thu, 09 Nov 2017 17:22:41 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/09/zequinha-empata-no-ultimo-lance-palmeiras-2-x-2-corinthians-robertao-67/

  “Raça” (que também pode ser “sorte”), muitas vezes, na imprensa, é sinônimo para um time que faz gol no último lance. Quando o gol é do maior rival palmeirense, usualmente ganha poderes ainda mais sobrenaturais. Mas quando é o próprio Verdão que faz o gol no último minuto, nem sempre a proeza (ou mera […]

O post Zequinha empata no último lance: Palmeiras 2 x 2 Corinthians, Robertão-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

 

“Raça” (que também pode ser “sorte”), muitas vezes, na imprensa, é sinônimo para um time que faz gol no último lance. Quando o gol é do maior rival palmeirense, usualmente ganha poderes ainda mais sobrenaturais. Mas quando é o próprio Verdão que faz o gol no último minuto, nem sempre a proeza (ou mera sorte) se destaca com as mesmas tintas e linhas. Ainda mais quando o rival é o próprio Corinthians. E mesmo com um homem a menos, com a expulsão por reclamação de Suingue, dois minutos antes do final da partida.

 

Zequinha foi o autor do gol de empate aos 45 minutos do segundo tempo do 2 a 2 pela segunda rodada do quadrangular final do primeiro Robertão. Na noite de quarta-feira, no Pacaembu, o time de Rivellino ganhava de virada por 2 a 1 até sofrer o gol que encaminharia o título, quatro rodadas depois.

 

Ainda sem Ademir da Guia (contundido no tornozelo esquerdo), sem Servílio e Djalma Santos (sem contrato), Aymoré mexeu no time que vencera no domingo o Inter, em Porto Alegre. Mandou a campo uma equipe mais ofensiva. Jair Bala atuou mais atrás, no meio-campo, no lugar de Suingue. Rinaldo compôs mais uma vez a intermediária no 4-3-3 proposto. Na frente, a opção de força e velocidade com Dario e Gallardo pelas extremas, e o retorno do goleador César ao ataque, recuperado de lesão na coxa.

 

 

O Palmeiras começou um pouco melhor o Derby. Dario recuava pela direita para dar superioridade numérica contra o excelente meio-campo rival, com o ex-palmeirense Dino Sani (campeão mundial em 1958) e Rivellino (que seria tri em 1970). Mas foi em rara falha de Riva que o Verdão abriu o placar, aos 34. Dario tomou a bola do camisa 10 alvinegro e tocou para César se livrar de Clovis e bater no canto rasteiro esquerdo de Marcial. 1 a 0 Palmeiras.

 

Armando Marques já havia aprontado das dele antes. Aos 24, marcou fora da área falta de Dino em Dario. Seria pênalti. Como foi quatro minutos depois de Ferrari em Dino, que o apitador deixou passar.

 

 

No segundo tempo, Zezé Moreira (irmão de Aymoré) mexeu para melhor no rival. Flávio substituiu Tales no comando de ataque. O Palmeiras recuou demais. O Corinthians cresceu. Dino Sani empatou em cobrança de falta, aos 21, batendo por sobre a barreira no canto direito de Perez. Aos 23, Flávio virou o placar, depois de cruzamento de Gilson Porto, fazendo justiça à melhor atuação e ousadia corintiana.

 

 

Aymoré teve de fazer duas trocas no time. Jair Bala sentiu o tornozelo e cedeu lugar a Suingue. Dudu saiu cansado para a entrada de Zequinha (aos 32 minutos). Justamente quem arriscou de fora da área, depois de jogada de César, e empatou o Derby, aos 45 minutos e 45 segundos, em uma época em que os acréscimos não passavam de um minuto.

 

Perez repetiu a excelente atuação contra o Inter, justificando a titularidade. Dudu, Zequinha, Rinaldo, César e Dario (no primeiro tempo) fizeram boa partida. O Palmeiras mais uma vez passava a impressão de que tinha muito mais bola do que vinha jogando, a despeito dos desfalques sensíveis e das mudanças constantes na escalação.

 

Palmeiras e Corinthians mantinham a ponta da tabela (três pontos) rumo à conquista do primeiro Robertão. No Gre-Nal, empate por 1 a 1. Os gaúchos tinham um ponto em duas rodadas.

 

O post Zequinha empata no último lance: Palmeiras 2 x 2 Corinthians, Robertão-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/zequinha-empata-no-ultimo-lance-palmeiras-2-x-2-corinthians-robertao-67/feed/ 0 img_2151 chaverde dudu1
Pé direito no Sul: Internacional 1 x 2 Palmeiras, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pe-direito-no-sul-internacional-1-x-2-palmeiras-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pe-direito-no-sul-internacional-1-x-2-palmeiras-robertao-67/#respond Fri, 03 Nov 2017 08:18:21 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/03/pe-direito-no-sul-internacional-1-x-2-palmeiras-robertao-67/

Veja no CANAL 100 os gols de Internacional 1 x 2 Palmeiras   Domingo, 21 de maio de 1967. Primeira rodada do turno de ida do quadrangular final do primeiro Robertão. Líder do Grupo B da primeira fase, o Palmeiras enfrentou o segundo colocado do A, no Olímpico gremista. O Beira-Rio estava sendo construído para […]

O post Pé direito no Sul: Internacional 1 x 2 Palmeiras, Robertão-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Veja no CANAL 100 os gols de Internacional 1 x 2 Palmeiras

 

Domingo, 21 de maio de 1967. Primeira rodada do turno de ida do quadrangular final do primeiro Robertão. Líder do Grupo B da primeira fase, o Palmeiras enfrentou o segundo colocado do A, no Olímpico gremista. O Beira-Rio estava sendo construído para ser inaugurado em 1969. Não apenas dividiam o estádio do Grêmio. Pela única vez na história, os torcedores gaúchos meio que se uniram contra os rivais paulistas. Alguns gremistas foram colorados contra o campeão paulista de 1966, como outros torcedores do Inter foram tricolores na fase final do primeiro Robertão.

No sábado à noite, no Pacaembu, o Corinthians estreou vencendo o Grêmio por 2 a 1. No domingo, o Palmeiras precisou se superar mais uma vez pelos desfalques em Porto Alegre. Valdir ainda não estava 100% do problema no joelho. Ademir da Guia ainda sentia lesão no tornozelo esquerdo. César também estava fora da estreia (sentiu lesão muscular na coxa direita na véspera do jogo). Aymoré precisava mexer mais uma vez na equipe: na meta, o paraguaio Pérez começava pela primeira vez como titular em jogo oficial, e sem muita confiança da torcida e imprensa. Suingue fazia parte do papel do Divino no meio, contando com o recuo essencial de Rinaldo para armar. Na frente, depois de péssima partida de Zico, e de atuação discreta de Gallardo nos 2 a 0 contra o Bangu, no Rio, a aposta foi em Gildo na ponta-direita, com Dario e Jair Bala na frente. Servílio e Djalma Dias seguiam sem contrato.

 

O primeiro tempo foi mais estudado que jogado. Na segunda etapa, Gallardo voltou ao time, substituindo Gildo, mas caindo mais para a ponta-esquerda. Dario foi atuar pelo outro lado, centralizando e adiantando de vez Jair Bala. Foi muito mais um 4-3-3 que o 4-2-4 quando jogava Ademir. O Inter veio com tudo para cima e parou em ótima atuação de Perez. O Palmeiras foi cirúrgico nos contragolpes.

 

Aos 14, Gallardo conseguiu o escanteio que Ribaldo cobrou e botou na cabeça de Dario, que entrou correndo no segundo pau. 1 a 0 Palmeiras.

 

 

Scala empatou para o Colorado cinco minutos depois, também de cabeça, antecipando-se a Ferrari, depois de falta cobrada por Dorinho.

 

Aos 31, Jair Bala lançou Gallardo que avançou pela meia direta e bateu forte, da entrada da área, para desempatar o clássico.

 

Perez garantiu a vitória com uma série de boas defesas até o final. O goleiro paraguaio, Dudu, Jair Bala e Gallardo foram os melhores palmeirenses na grande vitória na abertura do quadrangular final do primeiro Robertão.

 

O post Pé direito no Sul: Internacional 1 x 2 Palmeiras, Robertão-67 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pe-direito-no-sul-internacional-1-x-2-palmeiras-robertao-67/feed/ 0 img_7909 img_8728