( Foto: Cesar Greco/ Ag. Palmeiras)

Um clube,que há cinco anos tornou-se modelo de administração,considerado por muitos o time com maior poderio financeiro no país.Imbatível quando o assunto é contratação de jogadores e colecionador de títulos nacionais. Características importantes desse “novo” Palmeiras, que, a partir de 2014 – com a chegada da Crefisa somada à administração Nobre/Galiotte – deixou de brigar contra o rebaixamento e passou a tornar-se um dos grandes protagonistas e favoritos – senão o maior- em todos os campeonatos que disputa e disputará. Mas,em um Palmeiras recheados de opções, um ponto chama muito à atenção: o alto número de partidas que diversos atletas que compõem o atual elenco têm no clube.

Onze atletas do atual quadro alviverde já completaram a marca de 100 jogos,ou mais,pela agremiação – feito considerado relevante nos dias atuais,considerando a rotatividade de jogadores nos principais clubes brasileiros.

São eles: Fernando Prass (271 jogos), Edu Dracena (121 jogos), Victor Luiz ( 100 jogos),Felipe Melo (112 jogos), Thiago Santos (160 jogos),Bruno Henrique (107 jogos),Jean (123 jogos),Moisés (131 jogos),Dudu (254 jogos),Willian (121 jogos) e Borja ( 100 jogos).

Segundo dados do site oficial do Palmeiras,além dos atletas que já completaram os 100 jogos,outros jogadores do atual elenco devem atingir essa importante marca em breve: Jailson ( 74 jogos),Antonio Carlos ( 78 jogos), Mayke( 76 jogos),Lucas Lima ( 83 jogos) e Deyverson ( 80 jogos).

Para um clube que caracterizou-se por mais de uma década,levando em apreço os anos de 2000 à 2014- pelas trocas constantes de jogadores,ano a ano,seja pela pobreza técnica dos atletas que foram contratados durante as gestões passadas (e por isso não deram certo), ou pela pré-maturidade que os principais destaques da equipe eram negociados,a identificação desse elenco com a camisa alviverde pode sim ser considerada uma das principais marcas desse Palmeiras que entra em campo – seja com a equipe titular ou alternativa -já devidamente escalado na memória do seu torcedor.

E os feitos e recordes desse atual elenco não param por aí.Dois jogadores do time de Felipão integram o “Top 10” dos atletas que mais vestiram a camisa do Palmeiras no século XXI – Fernando Prass (na 2a colocação) e Dudu ( na 5a colocação).Isso sem contar Luiz Felipe Scolari- o segundo técnico que mais treinou a equipe de Palestra Itália em sua história.São ao todo, incríveis 438 jogos,perdendo apenas para o lendário Oswaldo Brandão (com 585 partidas).

Com o futebol cada vez mais visto como sinônimo de um negócio lucrativo,manter os principais jogadores de um clube vencedor pode,e deve ser a chave para o fortalecimento das equipes,deixando de lado a pobreza,falta de criatividade e de entrosamento que caracterizam os principais plantéis do país e,além disso, aproximando os atletas de seus torcedores,possibilitando,quem sabe,o surgimento de novos ídolos.

Você que é daqueles que acham legal chamar alguém de “ex-jogador em atividade”, você um dia vai merecer ser um “ex-profissional em atividade”. Repense. Ou pense. Não dói. Respeite pra não machucar.
Se você é palmeirense e não gostou da renovação de Prass, Jailson e Dracena, além dos meus sentimentos, devolva o BR-18 lá pra CBF. Ser campeão não é só entrar em campo e ganhar – ou não perder como o time de Felipão e deles. É também ficar no banco com os títulos que tem Dracena, com o astral e a presença de Jailson e a história de Prass e manter o grupo unido, focado, atento.
Respeitando quem joga como muitos desrespeitam o muito que já fizeram os três. O Prass que chegou pra jogar a Segunda. O Jailson que chegou como terceiro em um clube que estava caindo. O Dracena que chegou campeão para aceitar banco. Exemplos que os companheiros veem e se dedicam ainda mais pelo caráter desses campeões que sabem o que é isso. E sabem como grupos podem se perder sem o respeito que eles têm. Sem a história de vida e de bola que eles construíram. Respeito devido por todos a eles.
Oberdan Cattani só virou estátua depois de morto porque uma temporada foi jogar no Juventus. Porque o mandaram embora do Palmeiras com uma carta de rescisão sobre a mesa. Ele que foi o mais palmeirense dos palestrinos.
Respeitar a nossa história como eles nos respeitam é mais do que um dever. É o prazer de ofício com que eles nos defendem e representam.
O trio vai continuar sendo essencial no clube para 2019. Por tudo que jogaram e jogam. Por tudo aquilo que Zé Roberto também nos ensinou. Não jogar e ensinar os outros a respeitar o jogo e o clube é essencial para aparar arestas e fechar fendas.
Quem vive de passado é quem tem história. Quem constrói essa história é quem viveu o que eles nos fazem superar.

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Um bom elenco não se faz necessário para brigar pelo título brasileiro simplesmente por conta de lesões ou de suspensões. É fundamental ter peças que possam assumir o protagonismo sempre que necessário e até mesmo quando não se espera. Nos últimos dois jogos do Palmeiras, os resultados apareceram assim: entre coadjuvantes e protagonistas.

No duelo com o Santos, Dudu abriu o placar após o Jean, lateral que não vinha apresentando lances de destaque mesmo entrando muito durante os jogos na Era Felipão, fazer excelente jogada e deixar Borja com a bola dentro da área para finalizar para, no rebote, Dudu balançar as redes. O segundo gol saiu da cabeça de um jogador que estava há três anos no Palmeiras obviamente se destacando defensivamente, mas ainda não havia marcado: o zagueiro Edu Dracena. O terceiro foi de Victor Luís, exímio marcador que saiu como herói da partida após um chute de falta render seu primeiro gol na temporada.

Na partida contra o Atlético-MG, o empate aconteceu por conta de uma falta cobrada por Gustavo Scarpa, atleta que chegou para ser protagonista, mas se tornou coadjuvante ao encarar um ano extremamente confuso, com poucos jogos e mínima sequência por conta de problemas judiciais e médicos. Dos pés dele a bola foi encontrar novamente o zagueiro Edu Dracena, que poderia fazer seu segundo gol no ano se não sofresse o pênalti de Adilson e gerasse a oportunidade para o protagonista Bruno Henrique empatar o jogo no Independência.

Jean, Edu Dracena, Victor Luís e Gustavo Scarpa influenciaram diretamente nos placares dos últimos dois resultados do Palmeiras nessa reta final de Campeonato Brasileiro, o que passou longe de ser habitual ou corriqueiro para cada um deles nessa temporada. Com eles, o Palmeiras somou quatro pontos em seis disputados. Sem eles, talvez fosse um ponto em seis disputados. Um bom elenco chama a atenção e briga por títulos quando não depende de peças marcadas para conquistar resultados. É mais que trabalho em equipe. É quando coadjuvantes e protagonistas encontram espaço para brilhar.

Foto: César Greco/ Ag. Palmeiras/ Divulgação

O sistema defensivo do Palmeiras foi uma das grandes armas de Felipão desde que o técnico voltou ao comando do clube.

Prova disso está no gol. Weverton chegou a ficar 10 partidas sem ser vazado após Scolari chegar, batendo mais de 1.000 minutos de invencibilidade. Ao todo com o novo velho técnico, já foram 10 partidas neste Brasileirão sem sofrer gols, marca que faz o time ostentar o posto de equipe menos vazada do Brasileirão, com 22 gols sofridos.

As duas duplas de zaga do Palmeiras eram o ponto forte do time. Tanto jogando as Copas quanto o Brasileirão, Dracena/Antônio Carlos e Gomez/Luan demonstravam uma segurança absurda dentro da área.

A suspensão de Gomez no Brasileirão contra o Ceará, fez com que Felipão invertesse a dupla titular para a semifinal da Libertadores.

Chegou o Boca na La Bombonera, e tudo corria bem até os 37 minutos do segundo tempo. Após 5 minutos de apagão, a até então melhor campanha e zaga do continente ruiu.

Nos últimos 5 jogos, foram 8 gols sofridos. No Brasileirão, 4 gols sofridos nas últimas três rodadas, sendo que o time havia sofrido somente 3 gols nos outros 13 jogos de Scolari no campeonato nacional.

O time se despediu da Libertadores muito pelos erros defensivos demonstrados tanto em Buenos Aires quanto aqui no Allianz Parque.

Agora com 5 pontos de vantagem na liderança do Brasileirão, Felipão terá novamente uma semana de descanso para preparar o time pensando no Galo, mais um duelo decisivo na caminhada do clube rumo ao Decacampeonato brasileiro.

Muitos torcedores acham que a zaga titular do Palmeiras deveria ser formada por Antônio Carlos e Gustavo Gomez. Uma vez que Dracena e Luan demonstraram falhas graves nas últimas partidas do Verdão.

O grande problema chama-se entrosamento. Gomez e ‘Tonhão’ jogaram pouquíssimas vezes juntos.

A única certeza que temos é que o título brasileiro do Palmeiras passa muito pela volta da segurança defensiva alviverde.

Com cinco confrontos diante de times que estão na parte de baixo da tabela, o Verdão garante mais um título nacional se a sua zaga passar intacta até o final do ano.

Lembrando que no primeiro turno, o Palmeiras só levou gols do Atlético-MG e Fluminense.

Diante de Paraná, América-MG, Vasco e Vitória foram 3 vitórias, um empate e nenhum gol sofrido.

Se repetir a mesma campanha do primeiro turno, é muito difícil que alguém tire o título brasileiro do Verdão.

Pra você, torcedor alviverde, quem deveria ser a dupla titular da zaga do Palmeiras? Vote!

(Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

Edu Dracena completará cem jogos pelo Palmeiras nesta quarta-feira (5), contra o Atlético-PR no Allianz Parque. O defensor está no Alviverde desde o início da temporada de 2016 e se tornará o sexto atleta do atual elenco a atingir a marca centenária.

Além dele, Fernando Prass, Dudu, Thiago Santos, Willian e Jean foram os outros que atingiram os três dígitos em atuações pelo clube. Edu conquistou o Campeonato Brasileiro de 2016 e ainda não marcou nenhum gol com a camisa palmeirense.

Centenários do atual elenco:
Fernando Prass – 260 jogos
Dudu – 207 jogos
Thiago Santos – 132
Jean – 107
Willian – 101

STJD, sabe quem é “otário”?

O tribunal. O que vai julgar um atleta por ter chamado um rival de “otário” ao final do jogo em que dois dos três amarelados foram advertidos em celebrações de gols que nada fizeram.

Otário é “inocente” na acepção menos inocente do termo. Também é “ingênuo” no modo menos doce.

Mas otário mesmo é quem leva isso às barras e borras do tribunal.

Bananões. "Inexperientes", se quiser abusar dos adjetivos