Arquivos tag-Fabiano - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-fabiano/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Wed, 09 Sep 2020 06:41:40 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Mercado do Palmeiras: Pretendido por time turco, Fabiano aguarda decisão sobre seu futuro https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/encostado-palmeiras-fabiano-espera-fechar-com-denizlispor/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/encostado-palmeiras-fabiano-espera-fechar-com-denizlispor/#respond Wed, 09 Sep 2020 10:00:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/?p=14189

O lateral-direito treina em horário alternativo ao elenco alviverde desde seu retorno do Boavista, de Portugal

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O Denizlispor negocia com o Palmeiras pela transferência do lateral-direito Fabiano. Conforme apurou o NOSSO PALESTRA, o atleta, que não está nos planos de Vanderlei Luxemburgo, apenas aguarda a resolução das pendências finais para fazer exames médicos e assinar o contrato com o clube turco.

O Palmeiras quer vender e não vai dificultar o acordo com o Denizlispor, contudo, negocia para liberar Fabiano por, no mínimo, R$6 milhões. Do lado do jogador, a experiência de voltar à Europa também agrada. Ele esteve emprestado ao Boavista, de Portugal, para a temporada 2019/20 e está adaptado ao Velho Continente.

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Fabiano chegou ao Palmeiras em 2016, junto com Fabrício. Eles foram envolvidos em uma troca com o Cruzeiro, na qual Lucas e Robinho foram para o time mineiro. Desde então, o lateral-direito atuou 32 vezes pelo Palmeiras e foi o autor de um dos gols mais importantes da década,o gol do título do Alviverde no Brasileirão de 2016.

Após o período de empréstimo ao Boavista, o atleta retornou ao Palmeiras no mês passado e treina em horários alternativos ao elenco, apenas aguardando uma definição sobre seu futuro.

Em colaboração com João Gabriel Falcade.

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Boavista-POR quer renovar empréstimo de Fabiano e precisa convencer Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/boavista-quer-renovar-emprestimo-fabiano-e-precisa-convencer-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/boavista-quer-renovar-emprestimo-fabiano-e-precisa-convencer-palmeiras/#respond Wed, 24 Jun 2020 19:57:51 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/24/boavista-quer-renovar-emprestimo-fabiano-e-precisa-convencer-palmeiras/

(Foto: Cesar Greco / Fotoarena) O Boavista-POR decidiu que quer manter Fabiano, lateral-direito emprestado pelo Palmeiras, em seu elenco. Entretanto, o clube português não tem o dinheiro para contratá-lo em definitivo e, por isso, precisará convencer o Verdão a renovar o empréstimo por mais uma temporada. O contrato de empréstimo vai até 30 de junho, […]

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(Foto: Cesar Greco / Fotoarena)

O Boavista-POR decidiu que quer manter Fabiano, lateral-direito emprestado pelo Palmeiras, em seu elenco. Entretanto, o clube português não tem o dinheiro para contratá-lo em definitivo e, por isso, precisará convencer o Verdão a renovar o empréstimo por mais uma temporada. O contrato de empréstimo vai até 30 de junho, portanto, as negociações precisam se resolver até lá. A informação foi noticiada pelo repórter Rodrigo Fragoso, do Esporte Interativo.

A comissão técnica do Boavista está muito satisfeita com Fabiano. De acordo com o site WorldFootbal.net, de 28 partidas que o clube português disputou na Pimeira Liga, o defensor atuou em 23, sendo titular em 22 delas. Além disso, o atleta demonstrou polivalência e chegou a jogar como zagueiro.

O futuro do lateral está nas mãos da diretoria palestrina, que tem três opções: reintegrá-lo ao elenco, buscar outro clube que queira comprá-lo ou aceitar a renovação de empréstimo sugerida pelo Boavista. Em contato com o Nosso Palestra, Anderson Barros disse que ainda espera uma sinalização dos portugueses sobre o caso. O dirigente alviverde também afirmou que, caso o clube lusitano realmente queira ter Fabiano por mais um ano, precisará oferecer algo benéfico ao Palmeiras, por exemplo, uma obrigatoriedade de compra assim que o possível novo contrato se encerrar.

Fabiano chegou ao Verdão em maio de 2016, por indicação de Cuca. Embora não tenha sido titular absoluto, o defensor teve momentos marcantes, como o gol do título do Campeonato Brasileiro de 2016. Em 2018, foi emprestado ao Internacional. Retornou em 2019, mas logo se transferiu por empréstimo ao Boavista-POR, onde está atualmente.

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Monitorado pelo Palmeiras, volta de Fabiano ao clube após a pandemia é possível https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/monitorado-pelo-palmeiras-volta-de-fabiano-e-possivel/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/monitorado-pelo-palmeiras-volta-de-fabiano-e-possivel/#respond Thu, 16 Apr 2020 14:26:03 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/04/16/monitorado-pelo-palmeiras-volta-de-fabiano-e-possivel/

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras Uma notícia pegou a torcida palmeirense de surpresa na manhã desta quinta-feira, 16. O Globoesporte.com trouxe a informação de que o Palmeiras está monitorando um possível retorno do lateral-direito Fabiano. RelacionadasPedro Lima tem futuro indefinido na Inglaterra e tendência é retorno ao PalmeirasPalmeiras Sub-15 e Sub-17 vencem Ibrachina pela estreia do […]

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Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Uma notícia pegou a torcida palmeirense de surpresa na manhã desta quinta-feira, 16. O Globoesporte.com trouxe a informação de que o Palmeiras está monitorando um possível retorno do lateral-direito Fabiano.

O autor do gol que garantiu o eneacampeonato brasileiro ao Verdão em 2016, faz boa temporada defendendo o Boavista, clube que joga a primeira divisão do Campeonato Português.

Fabiano pertence ao Palmeiras até junho de 2021 e está emprestado para os portugueses até o meio deste ano. Pessoas ligadas ao jogador acreditam que o retorno é possível, mas o assunto só será tratado quando o futebol for retomado após a parada por conta da pandemia do coronavírus.

O Verdão vem monitorando as atuações de Fabiano no Campeonato Português e tem gostado das atuações do lateral que vem jogando também improvisado em um esquema com três zagueiros.

Lembrando que Vanderlei Luxemburgo conta com duas opções para o setor direito do time, que são os campeões brasileiros de 2018, Mayke e Marcos Rocha.

No início desse ano, o próprio presidente do clube, Maurício Galiotte, confirmou o desejo do clube no futebol do lateral-direito colombiano Daniel Muñoz, que atualmente defende o Atlético Nacional-COL.

Fabiano fez ao todo 32 jogos pelo Palmeiras entre 2016 e 2017 e marcou dois gols inesquecíveis com o manto palestrino, já que o outro aconteceu na virada contra o Peñarol, aos 54 minutos do segundo tempo, no Allianz Parque pela Libertadores de 2017.

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https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/da-2/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/da-2/#respond Tue, 30 Oct 2018 13:29:30 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/10/30/da-2/

O pai do Pedro Luiz Pizzo não conseguia mais ver os jogos no hospital. Mas o filho contava cada gol e cada partida. Faltava uma vitória para ser campeão no domingo, contra a Chapecoense, no Allianz Parque. O gol inacreditável de Fabiano o Pedro só contou em oração. O pai partiu dois dias antes da […]

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O pai do Pedro Luiz Pizzo não conseguia mais ver os jogos no hospital. Mas o filho contava cada gol e cada partida. Faltava uma vitória para ser campeão no domingo, contra a Chapecoense, no Allianz Parque. O gol inacreditável de Fabiano o Pedro só contou em oração. O pai partiu dois dias antes da conquista também antes da hora.

Tem como planejar algo nesta vida?

Melhor levá-la como futebol. Jogo a jogo. Vitória a derrota. E muito empate. Mais empatamos que vencemos nesta vida. Tem mais 1 x 1 que 4 a 0 neles ou 0 a 1 pra eles.

Dá pra treinar, estudar, se preparar, se superar. Mas o resultado e o apito final não dependem só da gente. E ainda bem que é assim.

O pai do Diógenes Caballero dormia mais cedo nos dias de semana pra não ver o jogo. Mas ouvia o placar pela celebração da família. Ou não. Nos jogos à tarde, saía de carro ouvindo música no pan-drive. Parava na padaria pra ver os melhores momentos no intervalo. Voltava ao carro no segundo tempo.

Se desse Palmeiras, tinha pizza em casa pra família. Se não desse, valeu a jornada que terminou 4 dias antes do casamento do filho. Mas não terminou essa paixão que o Diógenes já passou pros filhos. Eles assistem junto ao nosso Palestra.

Até quando o Diógenes não sabe ainda se também vai seguir a tradição do pai de não ver os jogos dificílimos como o de quarta.

Fosse o pai, dormiria cedo. E sonharia com dois gritos nos 90 minutos e um a mais que o Boca nos pênaltis. Ou pelo menos três durante o jogo e nenhum xingamento a favor deles. Ele sonharia com a classificação que não é sonho. Pode acontecer.

Ainda mais com o Pedro Luiz contando em oração na madrugada de quinta pro pai lá em cima como foram os gols da classificação. E o Diógenes saindo pra comprar pizza na madrugada. E guardando o melhor pedaço pro pai.

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Amarcord: Palmeiras 1 x 0 Chapecoense, BR-16 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-1-x-0-chapecoense-br-16/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-1-x-0-chapecoense-br-16/#respond Sun, 29 Apr 2018 10:25:59 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/29/amarcord-palmeiras-1-x-0-chapecoense-br-16/

Palmeiras ganhando de novo o título em casa com inegáveis méritos, o treinador homenageia a academia de goleiros do clube e troca, no fim da partida decisiva, um profissional de caráter e carisma que ficou muito tempo fora por lesão pelo substituto natural. Sai Marcos e entra Diego Cavalieri. O Palestra vem abaixo em palmas […]

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Palmeiras ganhando de novo o título em casa com inegáveis méritos, o treinador homenageia a academia de goleiros do clube e troca, no fim da partida decisiva, um profissional de caráter e carisma que ficou muito tempo fora por lesão pelo substituto natural. Sai Marcos e entra Diego Cavalieri. O Palestra vem abaixo em palmas e lágrimas.

Como se o vovô-garoto rejuvenescido como um Zé Roberto( emocionantemente ovacionado pelo que joga e rala e fala aos 20 finais contra a Chapecoense) desse o lugar a um moleque de futebol enorme como o futuro de Gabriel Jesus.

Tudo isso foi nos 5 a 0 na Ponte Preta. Maior goleada de uma final paulista. Em 2008. Tudo isso também aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo no Allianz Parque. 2016.

Fora desde que a dor de cotovelo por amor ao que faz o tirou do ouro olímpico e do Palmeiras, Fernando Prass, 38, estava do lado do gramado que com as luvas ele guarda. Ele iria substituir Jailson, 35, ainda invicto no Brasileiro. A maior invencibilidade da história de palmeirenses nos Brasileiros que nenhum clube venceu mais que o nosso.

Placa erguida. Sai 49 e entra 1. Entra um cara que chegou ao clube aos 34 e à Seleção pela primeira vez aos 37. O primeiro goleiro que o Palmeiras comprou desde 1994. Ano do último Brasileiro. Sai um palmeirense de berço que só estreou na Série A aos 35. Sai abraçado por todo o time.

Vai para o banco abraçado por todos os reservas. Ovacionado pelo então maior público que o Parque Antárctica já viu desde 1902, quando foi palco do primeiro jogo do futebol oficial no Brasil. O país que mais títulos mundiais tem. Casa desde 1920 do maior vencedor de títulos nacionais. Não é por fax e nem por fãs. É fato. É foda. É Palmeiras.

O clube que faz goleiros foi ao mercado depois de 18 anos comprar Prass (2012) e Jailson (2014). Um Prass que vai ser eterno Palmeiras como Zé Roberto, o capitão Dudu e Moisés (o melhor do campeonato para mim) e Tchê Tchê (o melhor no 1 a 0 contra a Chapecoense). Um Jailson que nasceu Palmeiras e vai para sempre guardar nos olhos essa homenagem como guardou nossa meta a paixão palestrina. “Eu não sabia que o Cuca me substituiria no final do jogo. Quando vi a placa fiquei muito emocionado pelo carinho dos companheiros e da torcida. E mais ainda pelo grande cara que é o Prass. Já falei para todo mundo: esse lugar é dele. Trabalhei para caramba para chegar até aqui, respeitei, mas preciso ter humildade. Ele é um ídolo. Ele é o titular. Eu fico na minha, trabalhando quietinho”.

Mas a sua também é nossa, Jailsão da massa. O primeiro título do primeiro goleiro negro do Palmeiras. Na linda tarde em que a avó dele veio a um estádio pela primeira vez. Aos 80 anos, ela era uma das quase 41 mil pessoas que mais que lotaram o Allianz Parque para ver e celebrar o maior vencedor nacional. Time de torcedores que muitas vezes se acham os maiores perdedores interplanetários. Só as meias brancas me tranquilizaram antes do jogo que merecia ser goleada contra o misto da Chapecoense, naquela que vinha sendo a melhor semana da história do clube catarinense, finalista da Sul-Americana (por isso a escalação alternativa de Caio Júnior)…

Tão ressabiados somos que o grito de ”é campeão” que todos os rivais já lamentavam só se ouviu aos 38 do segundo tempo – e olha que o Flamengo ganhava do Santos no RIo e garantia o enea desde o primeiro minuto de jogo no Allianz. É assim a torcida que corneta e desconfia. A que canta e vibra levou 37 jogos para ter confiança de gritar ”é campeão”. O palmeirense não sente cheiro de nada, não acha que o campeão voltou, ou que é contra tudo e contra todos.

Aqui é Palmeiras. Basta. Festa e alegria no apito final que remetem à Pazza Gioia da primeira conquista. O Paulista de 1920. A Louca Alegria dos palestrinos pelas ruas paulistanas nos anos 20. O primeiro título do futuro Campeão do Século. Acabando com uma “fila de seis anos”. Nada para quem estava por 21 anos até 27 de novembro de 2016 sem ser em nível nacional o que ninguém foi mais desde então – o maior campeão. Na primeira das nossas nove conquistas em casa.

O primeiro desde 1994, com a Via Láctea da Parmalat. Quando ganhar o Paulistão ainda era muito importante. Título estadual que o Palmeiras ganharia em 1996 como nenhum outro com tantos pontos na era profissional.

Voltaria a vencer em 2008. Palmeiras que ganhou Rio-São Paulo em 2000, a Copa dos Campeões no mesmo ano, três Copas do Brasil, uma Mercosul, a Libertadores.

Tudo isso desde 1994. Mas o Brasileiro fazia tempo. O Palmeiras não sabia o que era desde quando venceu de novo o Corinthians, no Pacaembu, com show de Velloso, Rivaldo e Edmundo. E, agora, quando venceu antecipadamente o nono brasileiro na longa novena de orações de um campeonato que parecia conquistado desde os 2 a 0 em Itaquera. “Ali foi o jogo do título”. Palavras de Cuca: “saímos de Atibaia depois do empate com o Flamengo e fomos direto para o estádio deles. Lá fiz a mais emocionante preleção da campanha. Falei mais das famílias que eles não viam do que do adversário ou do nosso time. Ali foi a arrancada para o título”.

O torcedor começou a represar na vitória em Itaquera o grito que só soltou na última semana antes do título, entre a vitória justa contra o Botafogo e o placar apertado demais pela superioridade contra a Chapecoense. Semana que. pareceu levar 21 anos para o palmeirense. E vai levar ainda muito tempo para os rivais lembraram e criticarem as coisas de sempre: “tabela que ajudava, a tabela que prejudicava, o nível do futebol de hoje, o Cucabol, o apito, o Marco Polo presidente da CBF, o Paulo Nobre do Palmeiras, a Parmalat, a Academia”, e qualquer motivo que se use contra o time que Zé Roberto disse que é “o mais gigante onde ele já jogou”, na bela festa na Paulista, depois do jogo. Críticas que serão levantadas por mais anos enquanto o Palmeiras seguir levantando taças. Elogios que serão eternos como as trocas de goleiros e abraços. A passagem de bastão de gerações campeãs. Como os filhos de Luís Pereira e Vagner Bacharel, que não viram os pais serem zagueiros do Palmeiras. Mas viraram palmeirenses que foram ao estádio ou às ruas vibrarem pelo time que os pais honraram. Pela paixão de Palmeiras para os filhos. De goleiros para arqueiros. Allianz Parque que veio abaixo quando, 16h21, vieram ao aquecimento os nossos camisas azuis. Prass entre eles. “O Soldado Universal”, como apelidaram o preparador de goleiros Oscar e Jailson. Ele não cansa de treinar. Por isso voltou antes. Como tambémretornaram o próprio Jailson, Moisés e Prass. Mostrando a qualidade do departamento médico do clube, a fisioterapia e fisiologia. Quando o atleta é profissional e ama o que faz, volta antes. Ou retorna sempre. Como estava Mazola, centroavante mítico dos anos 50. O maior camisa 9 revelado pelo Palmeiras antes e Gabriel Jesus. “Meu sangue é verde”, disse ele ao conhecer enfim o Allianz Parque.

Foi tudo muito lindo na decisão antecipada. O grito de “Olê, Cuca” antes de o jogo começar. Um minuto antes de a bola rolar, pela primeira vez senti a arquibancada superior tremer. Era muita emoção. Muita gente. Público total de 40.986 pagantes. Superando o de 40 anos antes, na conquista do Paulista de 1976, contra o XV de Piracicaba.

O maior público presente desde 1902 no antigo campo do Parque Antarctica.

Um dos maiores gritos de gol aos 26 minutos. Outra jogada bem ensaiada em cobrança de falta, e gol de Fabiano, em belo toque por cobertura. Outra aposta de Cuca muito feliz.

Ele deslocou o múltiplo Jean para a cabeça da área, liberando Moisés e Tchê Tchê, em notável atuação pelo lado esquerdo. “O Cuca ajustou nosso time. Apostou em mim na lateral e deu muito certo”, disse Jean, que deu muito certo em qualquer posição em 2016.

Palmeiras foi ao intervalo com pelo menos oito grandes chances de gol. Não fosse o ótimo Danilo, teria goleado no primeiro, e também no segundo tempo. Faltavam 38 minutos para acabar o jogo, Prass e todo o banco foram aoaquecimento. O goleiro de 38 anos parecia um juvenil.

Aquecia olhando o jogo e torcendo pelo apito final. Mas também para que ele pudesse jogar alguns minutos.

Cumprindo a promessa que fizera a amigos quando o Brasil ganhou o ouro olímpico: “não ganhei essa medalha.

Mas vou levantar o troféu de campeão brasileiro no final do ano”.

Uma volta literalmente olímpica. Quando ele também ergueu no final da festa Gabriel Jesus, no cangote. Meninoque pegou o microfone e agradeceu ao estádio como Marcos fizera no “Amém dele”, ao se despedir em 2012: “espero que vocês não me esqueçam. Eu sei que não esquecerei vocês”.

E ninguém esqueceu o garoto que nasceu antes do último brasileiro. No 1994 em que começou a correr atrás da bola o Nonno Zé Roberto. Figura da nona conquista brasileira. O enea. Como eu. Como todos nós.

“A defesa mais importante que eu fiz no campeonato foi a primeira”, disse Jailson, na estreia contra o Vitória, jogo dotítulo do turno. Mas entre tantas espetaculares dele e de Prass, ainda fico com a “defesa” do Zé Roberto emAraraquara, no empate sem gols contra o Cruzeiro. “Eu estava atrás daquela meta, ao lado do Mina”, lembra Prass.

“Quase fechei os olhos quando o Robinho passou pelo Jailson. Sofro demais quando não jogo. Como sofri no Horto contra o Galo. Quando estou no estádio, sem ser pela TV, é ainda pior. Fico meio que orientando a zaga, torcendo feito louco. Mas, naquela bola do Zé, vi tudo perdido”, disse nosso número um. Por sorte e por raça o nosso número 11 Zé Roberto, mais uma vez, jogou pelos onze. Por milhões. E salvou com a perna e com o peito o nosso Palmeiras.

Por isso a festa maravilhosa pelas ruas enfim abertas no fim do jogo. A festança com música, canto, tarantelas, funk, pagode e tudo quanto é música (e não-música) nos trios elétricos até 3 da manhã. Quando o Zé Roberto falou que nunca se identificara tanto com um clube em 22 anos de carreira. Por isso que também esperamos esse tempo todo para sermos Palmeiras. Campeões. Com craques e gente como Zé. Pode bater no peito. “Faz -u-hu!” E não dorme mais.

“We Are The Champions”! A última música que o Allianz Parque ouviu no enea. A canção que fui dormir cinco da zmanhã cantando no travesseiro. A canção dos campeões.

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#SomosTodosFabiano: obrigado por tudo e até quando deu em nada https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/somostodosfabiano-obrigado-por-tudo-e-ate-quando-deu-em-nada/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/somostodosfabiano-obrigado-por-tudo-e-ate-quando-deu-em-nada/#respond Sat, 10 Mar 2018 20:26:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/10/somostodosfabiano-obrigado-por-tudo-e-ate-quando-deu-em-nada/

Fabiano foi emprestado ao Internacional até o final do ano. Eu só quero dizer o que escrevi quando ganhamos do Peñarol por 3 a 2, na Libertadores-17, no Allianz Parque, na última bola. RelacionadasPalmeiras enfrenta quarto time uruguaio na história do Allianz Parque; relembreEquipes Sub-15 e Sub-17 do Palmeiras vencem Flamengo-SP pelo PaulistãoPalmeiras tem Allianz […]

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Fabiano foi emprestado ao Internacional até o final do ano.

Eu só quero dizer o que escrevi quando ganhamos do Peñarol por 3 a 2, na Libertadores-17, no Allianz Parque, na última bola.

“No jogo que encaminharia o título brasileiro de 2016, no final do aquecimento, o último palmeirense a deixar o gramado foi o lateral reserva Fabiano. Antes de ir para o vestiário, ele chutou a bola para a meta vazia do gol Sul do Allianz Parque. A mesma onde, no final daquele tarde, Dudu faria o gol da vitória no Botafogo. Fabiano deu aquele chute sem goleiro que qualquer torcedor adoraria mandar ver no palco dos nossos sonhos. Fabiano mandou meio de brincadeira. Meio que sério. Como no jogo seguinte em casa, na meta do Gol Norte, ele faria o gol do título contra a Chapecoense.

Herói improvável como o Betinho safra 2012.

Fabiano que foi o mais limitado titular do Palmeiras (enquanto Jean não voltava, em 2017). Do caro time montado para não sofrer o que vinha sofrendo contra o Peñarol que vive da história, não da fragilidade atual. Mas o clube charrúa sabe jogar a Libertadores que ganhou cinco vezes – a segunda na final no Pacaembu contra o Palmeiras, em 1961. Com Maidana na meta. O mesmo que seria Palmeiras de 1965 a 1968. O mesmo senhor que esteve na mágica noite no Allianz Parque, levado pelo Peñarol. Mas essa é história que conto outro dia.

Hoje é para falar que #SomosTodosFabiano. Até quem não é palmeirense. Até quem não tem essa felicidade de torcer por um clube. Até quem secou e não foi feliz. Até quem – com alguma razão e muita emoção – se irritou pelo gol aos 54min15s, 1min15 além do tempo indicado pelo árbitro. Tempo que também parecia pouco pela cera, catimba e antijogo carbonero. Se o árbitro quisesse mesmo ajudar o time da casa, não teria dado só um minuto de acréscimo no primeiro tempo (e terminado a etapa antes mesmo dos 60 segundos). Não teria expulsado Dudu (sacando o melhor palmeirense da dura volta no Uruguai) já no tempo extra concedido por tudo aquilo que o Peñarol fez e o árbitro não coibiu. Se fosse caseiro, o fraco assoprador teria expulsado por segundo amarelo quem empurrou Dudu no pênalti marcado. Quisesse ajudar o Palmeiras, ele poderia ter marcado pênalti (discutível) em Dudu no primeiro tempo, aos 16. Ele poderia também ter dado o gol (que não foi) que Tchê Tchê quase fez aos 28 finais, quando o zagueiro uruguaio salvou sobre a linha e mandou no travessão a primeira bola que o Palmeiras mandaria na trave. Quatro minutos antes de Willian limpar o goleiro e mandar nova bola inacreditável na noite que não parecia verde.

Afinal, Borja não perde os gols que desperdiçou. Não manda longe um pênalti que normalmente converte ao chutar no canto alto dos goleiros. Um time qualificado como o Palmeiras não perde tantas chances. Um forte candidato ao título faz o que fez nos cinco minutos iniciais do segundo tempo. Embalado e empurrado por uma torcida que quase nunca parou de berrar, empatou com William em lance em que a bola bateu (involuntariamente) nas mãos de Dracena e Borja, com 1 minuto de bola rolando. E virou com Dudu em bela arrancada de Guerra (em sua melhor partida) e falha defensiva uruguaia. Mas esse forte Palmeiras não pode errar tantos passes e cair nas provocações rivais. Não pode bobear nas bolas paradas como nos dois gols do bravo Peñarol. O segundo, o do 2 a 2, aos 30 finais, em falha rara de Mina. O primeiro, que abriu o placar, aos 32, em desatenção usual de Fabiano, que deixou livre Ramos Arias para cabecear.

Fabiano…

#SempreCritiquei.

Uns cinco minutos antes, ele pela meia direita, umas quatro ou cinco opções de passe melhores (ainda que muitas vezes a equipe tenha optado pela individualidade de um inspirado e isolado Dudu pela esquerda), Fabiano resolveu chutar de muito longe. E a bola foi ainda mais longe da meta rival.

Para quê?

Desnecessário. Como o calcanhar de Felipe Melo pouco antes, na intermediária, que gerou perigoso contragolpe carbonero.

Para quê?

Felipe Melo, com Dudu, era das melhores coisas em campo. Firme nas antecipações, cerebral nos passes, aturou as provocações que ele mesmo criou. Numa delas, sofreu a falta, foi atropelado pelo uruguaio, e só levantou e olhou feio e firme para o rival. Bastou. Intimidou e se impôs. Assim que se faz. “Com responsabilidade”, diria ele. Ou “ousadura”, só ele para dizer.

Libertadores não se ganha só no grito e na cara feia. É na bola. E, no frigir das bolas, esse Palmeiras tem mais potencial que qualquer outro. Mas precisa se ajeitar, se ajustar, e não assustar tanto. Não precisa de firula, mas da seriedade de quem sabe fazer a hora. Até mesmo além dela.

Só que não há palmeirense algum que, depois do apito final, não tenha dado graças ao Divino pelo que viu. Pelo que sobreviveu. Pelo que viveu por essa paixão que um dia ainda nos leva. Mas, até lá, nos leva mais vivos. Como Felipe Melo que a cada dias ganha mais fãs de verde. Como…

…Fabiano!?!

Sim, o lateral que ninguém dá bola. Só corneta. O limitado jogador que não tinha palmeirense que o quisesse ver nem pintado de verde. No final, ele se mandou para a área quando ninguém mais esperava nada além do apito final que já estava atrasado. Fabiano apareceu como centroavante e cabeceou a bola que o bom goleiro uruguaio espalmou para escanteio.

Aos 53min35s.

Não tinha mais jogo. Tempo esgotado como os times. Mas Fabiano não estava exausto. Ele seguiu na área, o Palmeiras tinha um a menos em campo, embora tivesse quase 38 mil que acreditavam no mesmo Palmeiras do gol no fim de Mina contra o Wilstermann.

(Mas, entre nós, quem acreditava mesmo em Fabiano?)

Ele seguiu na área. A bola seguiu ate ele no escanteio. O gigante Edu Dracena pareceu subir para fazer o tão aguardado e merecido primeiro gol dele pelo Palmeiras. Mas quem apareceu do nada, surgindo do nada, e quase que não querendo nada com tudo aquilo, fez um dos gols mais tudo de lindo e emocionante da história do Palmeiras.

Não pelo que representa na tabela. Mas pelo que nos representa pela vida.

A bola ainda bateu na trave antes de entrar. Como todos os lances dos nossos santos dias. Nós, seres limitados como Fabiano, somos como ele. Batemos ou raspamos a trave todos os dias dos diabos. Tudo parece que não vai dar. Mas tem uma hora que dá certo. De onde menos se espera, mais se deve esperar.

#NuncaCritiquei Fabiano.

#SomosTodosFabiano.

Gol de Fabiano. Depois de escanteio criado por Fabiano.

Quando eu parar de desfibrilar, eu volto para tentar contar um daqueles jogos que vamos contar aos nossos netos. E eles ainda não vão entender.

Amanhã a nossa jornada segue. Com vários Fabianos indo até a área rival em todos os campos para tentar o que só o Fabiano do Palmeiras parecia acreditar.

Obrigado, Fabiano, pela noite que não consegui dormir. Pela lição que o futebol mais uma vez nos dá.

Obrigado, Fabiano, por fazer a minha profissão ainda mais feliz. Não por ser Palmeiras. Mas por poder escrever que todo dia a gente sempre pode fazer alguma coisa por alguém.

É só aparecer lá do outro lado e acreditar que ainda dá.”

Não deu em 2017.

No último jogo de Fabiano, ele falhou no gol do São Caetano no SP-18. E foi vaiado e até xingado.

Talvez ele tenha tido chances demais no Palmeiras.

Mas os dois gols que ele fez nos fazem acreditar que ainda é sempre possível crer.

Boa sorte, Fabiano.

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Mundo alternativo: Palmeiras 0 x 1 São Caetano https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/mundo-alternativo-palmeiras-0-x-1-sao-caetano/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/mundo-alternativo-palmeiras-0-x-1-sao-caetano/#respond Mon, 05 Mar 2018 22:30:24 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/05/mundo-alternativo-palmeiras-0-x-1-sao-caetano/

Em 99 jogos no Allianz Parque, talvez apenas Wesley, o Deus da Raça, tenha sido mais vaiado, ou pior, xingado nas duas partidas em que foi titular no Palmeiras, em 2014. Só não foi mais cobrado porque o primeiro jogo era o da inauguração da arena. O segundo era a partida da manutenção daquele time […]

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Em 99 jogos no Allianz Parque, talvez apenas Wesley, o Deus da Raça, tenha sido mais vaiado, ou pior, xingado nas duas partidas em que foi titular no Palmeiras, em 2014. Só não foi mais cobrado porque o primeiro jogo era o da inauguração da arena. O segundo era a partida da manutenção daquele time pavoroso na Série A.

Fabiano tem todo o esforço que faltou nos meses finais de Wesley (que parecia Lucas Lima nos últimos seis na Vila. Só que sem a bola do camisa 20 verde em 2018. Ou com a mesma bolinha de Wesley no Morumbi até 2017). Fabiano tem o gol do enea em 2016. Teve o gol emocionante da vitória na Libertadores-17 contra o Peñarol no Allianz Parque.

Mas tem uma série de erros como o do gol de Chiquinho, aos 8. O primeiro dele em mais de três anos. Fabiano também teve um sem-pulo que nem Djalma Santos, Eurico, Rosemiro, Cafu E arce teriam coragem e capacidade de acertar, aos 36. E ele jogou a bola longe demais. Como ainda segue o Palmeiras, mesmo líder absoluto do SP-18 (ainda que há 4 jogos sem vitória). Mesmo que tenha começado muito bem a Libertadores.

Melhor sorte não merecia o misto frio do primeiro tempo. O Azulão mais arrumadinho de Pintado fez por merecer a vantagem inicial. Roger manteve o 4-1-4-1, com Luan e Juninho sofrendo no miolo da zaga, Michel Bastos mais uma vez mal na esquerda, e só Prass para segurar as pontas.

Thiago Santos era o cabeça de área que deu sustentação à pálida partida dos volantes Bruno Henrique e Tchê Tchê. Scarpa mais uma vez produziu pouco, Keno ainda menos, e Guerra não se soltou como falso 9.

No intervalo, diferentemente do que se esperava e/ou se queria, Moisés seguiu no banco e, Fabiano, no campo. Menos vaiado e visado. Mas ainda mal. Roger mexeu tudo do meio pra frente. Sacou Tchê Tchê e trocou o 4-1-4-1 pelo 4-2-3-1. Thiago Santos emparceirou com o recuado Bruno Henrique como volantes. Keno e Scarpa trocaram de lado. Guerra voltou a ser meia-atacante. Willian foi comandar o ataque. O Palmeiras melhorou. E ficou mais forte ainda aos 14, quando, com 59 minutos de atraso, Moisés substituiu BH.

Faltou acertar o pé. Time criou sete chances na segunda etapa. Até com Papagaio. Mas foi pouco. Quase nada. Como ainda falta muito para Scarpa que precisa do ritmo que ainda falta a Moisés. Como ainda faltam mais coisas ao Palmeiras em 2018. Como Edu Dracena na zaga.

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+9 dos momentos mais marcantes do Palmeiras em 2017 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-dos-momentos-mais-marcantes-do-palmeiras-em-2017/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-dos-momentos-mais-marcantes-do-palmeiras-em-2017/#respond Fri, 08 Dec 2017 14:26:38 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/08/9-dos-momentos-mais-marcantes-do-palmeiras-em-2017/

2017 foi um ano para ser esquecido pelos palmeirenses. A expectativa e empolgação do atual campeão brasileiro no começo do ano se transformaram em decepções e tristezas ao longo da temporada. Tentamos recordar alguns momentos que ficarão marcados deste 2017. Tivemos, sim, alguns jogos e fatos inesquecíveis: Golaços, viradas e até a despedida de um […]

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2017 foi um ano para ser esquecido pelos palmeirenses. A expectativa e empolgação do atual campeão brasileiro no começo do ano se transformaram em decepções e tristezas ao longo da temporada.

Tentamos recordar alguns momentos que ficarão marcados deste 2017. Tivemos, sim, alguns jogos e fatos inesquecíveis: Golaços, viradas e até a despedida de um ídolo.

Confira o +9 dos melhores momentos do Palmeiras em 2017:

Mesma cobertura, mesmo rival

Pelo Paulistão, Dudu repetiu o que Robinho havia feito um ano antes. Mesmo gol, mesma cobertura, mesmo campeonato e o mesmo rival. A única diferença foi o goleiro. Dênis deu lugar a Rogério Ceni e sofreu um dos gols mais bonitos da história do Allianz Parque.

Caldeirão de 5 mil?

O Palmeiras encarou o Santos na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista, e os resquícios da rivalidade recente permaneceram. Lucas Lima (agora #TánoPorco) provocou Felipe Melo antes do jogo. Melo atuou muito bem e após uma virada histórica nos minutos finais do jogo, o Verdão saiu de campo vendo o seu camisa 30 dar uma entrevista épica ao Sportv. “Nunca vi caldeirão de 5 mil pô, caldeirão é lá no chiqueiro”.

Até o apito final

O Palmeiras encarou o Peñarol no Allianz Parque em um jogo tenso, com a cara da Libertadores. Após muita catimba e cera dos uruguaios, o juiz deu 8 minutos de acréscimo. Fabiano, mais uma vez o herói improvável, marcou o gol da vitória aos 54 minutos, estremecendo o Allianz Parque.

Batalha de Montevidéu

O jogo de volta entre Palmeiras e Peñarol já reservava muita tensão. Felipe Melo acusou um uruguaio de racismo na partida de São Paulo. O Palmeiras foi para o intervalo perdendo por 2 a 0. Porém, na volta para o segundo tempo, Willian entrou e foi o herói. Com dois gols dele e um de Mina, o Palmeiras eliminou o Peñarol da Libertadores em sua nova casa. No final de jogo, os covardes uruguaios partiram para cima de Felipe Melo e Prass. Acuados, os brasileiros tiveram que se defender e só não tivemos uma tragédia pois os seguranças do Palmeiras foram heróis.

Cheirinho de Invictus

Jaílson foi um dos grandes nomes do Palmeiras em 2016. Sem perder um jogo sequer em brasileiros, ele voltou ao time contra o Flamengo pelo Brasileiro. Em mais uma atuação brilhante, o Jaílsão da Massa defendeu até pênalti de Diego, aumentando o tabu diante do freguês carioca e a sua invencibilidade no campeonato nacional. O camisa 14 ainda apontou para Fernando Prass no banco, dedicando a defesa para o seu amigo.

10 de Agosto, na triste ressaca, surge o Nosso Palestra

A madrugada do dia 10 de Agosto talvez tenha sido a pior do ano para o Palmeirense. Após ver Egídio desperdiçar o pênalti, e o Verdão dar adeus a Libertadores, o ano do Palmeiras praticamente se foi em Agosto. Porém no dia seguinte, surgiu o NOSSO PALESTRA. Um portal que nasceu para ostentar a fibra da Sociedade Esportiva Jornalismo. Um canal que estará junto do torcedor palmeirense nas horas boas e principalmente nas ruins. Veja aqui o primeiro texto da nostra história. Andiamo!

Bigode e suas pinturas mantêm a sina contra o São Paulo 

O Palmeiras enfrentou o São Paulo no Allianz para manter a sina de sempre vencer o rival em sua nova casa. Após dois sustos, o time contou com duas pinturas, uma de Willian e outra de Keno, para afundar o rival na zona da degola. O São Paulo é o time que mais perdeu e que mais sofreu gols na história do Allianz Parque. Ao todo foram 5 derrotas e 16 gols sofridos. O Palmeiras não perde um Choque-rei no seu estádio desde 2007.

Kenaldinho + 10

Keno, que era um reserva de luxo com Cuca, viu Alberto Valentim o bancá-lo nos 11 titulares logo na sua primeira partida no comando da equipe. E o camisa 27 não o desapontou. Com 3 assistências e uma atuação histórica de Keno, o Palmeiras derrotou o Atlético-GO por 3 a 1.

Adeus ao ídolo Zé Roberto

O melancólico ano de 2017 palmeirense se encerrou com a despedida de um dos maiores ídolos da história recente do clube. No auge dos seus 43 anos, Zé Roberto, uma lenda do futebol, deu adeus aos gramados. A boa notícia é que Zé seguirá no Palmeiras em 2018, porém agora como dirigente.

E pra você, torcedor, qual foi o momento mais marcante de 2017? Deixe seu comentário

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Palmeiras 1 x 0 Chapecoense, 37a. rodada do BR-16 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-1-x-0-chapecoense-37a-rodada-do-br-16/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-1-x-0-chapecoense-37a-rodada-do-br-16/#respond Mon, 27 Nov 2017 18:10:51 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/27/palmeiras-1-x-0-chapecoense-37a-rodada-do-br-16/

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Palmeiras ganhando de novo o título em casa com inegáveis méritos, o treinador homenageia a academia de

goleiros do clube e troca, no fim da partida decisiva, um

profissional de caráter e carisma que ficou muito tempo fora

por lesão pelo substituto natural. Sai Marcos e entra Diego

Cavalieri. O Palestra vem abaixo em palmas e lágrimas.

Como se o vovô-garoto rejuvenescido como um Zé Roberto

(emocionantemente ovacionado pelo que joga e rala e fala

aos 20 finais contra a Chapecoense) desse o lugar a um

moleque de futebol enorme como o futuro de Gabriel

Jesus.

Tudo isso foi nos 5 a 0 na Ponte Preta. Maior goleada de

uma final paulista. Em 2008. Tudo isso também aconteceu

aos 44 minutos do segundo tempo no Allianz Parque. 2016.

Fora desde que a dor de cotovelo por amor ao que faz o

tirou do ouro olímpico e do Palmeiras, Fernando Prass, 38,

está do lado do gramado que com as luvas ele guarda. Ele vai substituir Jailson, 35, ainda invicto no Brasileiro. A maior

invencibilidade da história de palmeirenses nos Brasileiros

que nenhum clube venceu mais que o nosso.

Placa erguida. Sai 49 e entra 1. Entra um cara que chegou

ao clube aos 34 e à Seleção pela primeira vez aos 37. O

primeiro goleiro que o Palmeiras comprou desde 1994. Ano

do último Brasileiro. Sai um palmeirense de berço que só

estreou na Série A aos 35. Sai abraçado por todo o time.

Vai para o banco abraçado por todos os reservas.

Ovacionado pelo maior público que o Parque Antárctica já

viu desde 1902, quando foi palco do primeiro jogo do

futebol oficial no Brasil. O país que mais títulos mundiais

tem. Casa desde 1920 do maior vencedor de títulos

nacionais. Não é por fax e nem por fãs. É fato. É foda. É

Palmeiras.

O clube que faz goleiros foi ao mercado depois de 18 anos

comprar Prass (2012) e Jailson (2014). Um Prass que vai

ser eterno Palmeiras como Zé Roberto, o capitão Dudu e

Moisés (o melhor do campeonato para mim) e Tchê Tchê

(o melhor no 1 a 0 contra a Chapecoense). Um Jailson que

nasceu Palmeiras e vai para sempre guardar nos olhos

essa homenagem como guardou nossa meta a paixão

palestrina. “Eu não sabia que o Cuca me substituiria no

final do jogo. Quando vi a placa fiquei muito emocionado

pelo carinho dos companheiros e da torcida. E mais ainda

pelo grande cara que é o Prass. Já falei para todo mundo:

esse lugar é dele. Trabalhei para caramba para chegar até

aqui, respeitei, mas preciso ter humildade. Ele é um ídolo.

Ele é o titular. Eu fico na minha, trabalhando quietinho”.

Mas a sua também é nossa, Jailsão da massa. O primeiro

título do primeiro goleiro negro do Palmeiras. Na linda tarde

em que a avó dele veio a um estádio pela primeira vez. Aos

80 anos, ela era uma das quase 41 mil pessoas que mais

que lotaram o Allianz Parque para ver e celebrar o maior vencedor nacional. Time de torcedores que muitas vezes

se acham os maiores perdedores interplanetários.

Só as meias brancas me tranquilizaram antes do jogo que

merecia ser goleada contra o misto da Chapecoense, naquele que vinha sendo a melhor semana da história do clube catarinense, finalista da Sul-Americana (por isso a escalação alternativa de Caio Júnior)…

Tão ressabiados somos que o grito de ”é campeão” que

todos os rivais já lamentavam só se ouviu aos 38 do

segundo tempo – e olha que o Flamengo ganhava do

Santos no RIo e garantia o enea desde o primeiro minuto

de jogo no Allianz. É assim a torcida que corneta e

desconfia. A que canta e vibra levou 37 jogos para ter

confiança de gritar ”é campeão”. O palmeirense não sente

cheiro de nada, não acha que o campeão voltou, ou que é

contra tudo e contra todos.

Aqui é Palmeiras. Basta. Festa e alegria no apito final que

remetem à Pazza Gioia da primeira conquista. O Paulista

de 1920. A Louca Alegria dos palestrinos pelas ruas

paulistanas nos anos 20. O primeiro título do futuro

Campeão do Século. Acabando com uma “fila de seis

anos”. Nada para quem estava por 21 anos até 27 de

novembro de 2016 sem ser em nível nacional o que ninguémfoi mais desde então – o maior campeão. Na primeira

das nossas nove conquistas em casa.

O primeiro desde 1994, com a Via Láctea da Parmalat.

Quando ganhar o Paulistão ainda era muito importante. Título estadual que o Palmeiras ganharia em 1996 como

nenhum outro com tantos pontos na era profissional.

Voltaria a vencer em 2008. Palmeiras que ganhou Rio-São

Paulo em 2000, a Copa dos Campeões no mesmo ano, trê

s Copas do Brasil, uma Mercosul, a Libertadores.

Tudo isso desde 1994. Mas o Brasileiro fazia tempo. O

Palmeiras não sabia o que era desde quando venceu de

novo o Corinthians, no Pacaembu, com show de Velloso,

Rivaldo e Edmundo. E, agora, quando venceu

antecipadamente o nono brasileiro na longa novena de

orações de um campeonato que parecia conquistado desde

os 2 a 0 em Itaquera. “Ali foi o jogo do título”. Palavras de

Cuca: “saímos de Atibaia depois do empate com o

Flamengo e fomos direto para o estádio deles. Lá fiz a mais

emocionante preleção da campanha. Falei mais das famílias que eles não viam do que do adversário ou do nosso

time. Ali foi a arrancada para o título”.

O torcedor começou a represar na vitória em Itaquera o

grito que só soltou na última semana antes do título, entre a

vitória justa contra o Botafogo e o placar apertado demais

pela superioridade contra a Chapecoense. Semana que

pareceu levar 21 anos para o palmeirense. E vai levar

ainda muito tempo para os rivais lembraram e criticarem as

coisas de sempre: “ tabela que ajudava, a tabela que

prejudicava, o nível do futebol de hoje, o Cucabol, o apito, o

Marco Polo presidente da CBF, o Paulo Nobre do

Palmeiras, a Parmalat, a Academia”, e qualquer motivo que

se use contra o time que Zé Roberto disse que é “o mais

gigante onde ele já jogou”, na bela festa na Paulista, depois

do jogo. Críticas que serão levantadas por mais anos

enquanto o Palmeiras seguir levantando taças. Elogios que

serão eternos como as trocas de goleiros e abraços. A

passagem de bastão de gerações campeãs. Como os filhos

de Luís Pereira e Vagner Bacharel, que não viram os pais

serem zagueiros do Palmeiras. Mas viraram palmeirenses

que foram ao estádio ou às ruas vibrarem pelo time que os

pais honraram. Pela paixão de Palmeiras para os filhos.

De goleiros para arqueiros. Allianz Parque que veio abaixo

quando, 16h21, vieram ao aquecimento os nossos camisas azuis. Prass entre eles. “O Soldado Universal”, como

apelidaram o preparador de goleiros Oscar e Jailson. Ele

não cansa de treinar. Por isso voltou antes. Como também

retornaram o próprio Jailson, Moisés e Prass. Mostrando a

qualidade do departamento médico do clube, a fisioterapia

e fisiologia. Quando o atleta é profissional e ama o que faz,

volta antes. Ou retorna sempre. Como estava Mazola,

centroavante mítico dos anos 50. O maior camisa 9

revelado pelo Palmeiras antes e Gabriel Jesus. “Meu

sangue é verde”, disse ele ao conhecer enfim o Allianz

Parque.

Foi tudo muito lindo na decisão antecipada. O grito de “Olê,

Cuca” antes de o jogo começar. Um minuto antes de a bola

rolar, pela primeira vez senti a arquibancada superior

tremer. Era muita emoção. Muita gente. Público total de

40.986 pagantes. Superando o de 40 anos antes, na

conquista do Paulista de 1976, contra o XV de Piracicaba.

O maior público presente desde 1902 no antigo campo do

Parque Antarctica.

Um dos maiores gritos de gol aos 26 minutos. Outra jogada

bem ensaiada em cobrança de falta, e gol de Fabiano, em

belo toque por cobertura. Outra aposta de Cuca muito feliz.

Ele deslocou o múltiplo Jean para a cabeça da área,

liberando Moisés e Tchê Tchê, em notável atuação pelo

lado esquerdo. “O Cuca ajustou nosso time. Apostou em

mim na lateral e deu muito certo”, disse Jean, que deu

muito certo em qualquer posição em 2016.

Palmeiras foi ao intervalo com pelo menos oito grandes

chances de gol. Não fosse o ótimo Danilo, teria goleado no

primeiro, e também no segundo tempo. Faltavam 38

minutos para acabar o jogo, Prass e todo o banco foram ao

aquecimento. O goleiro de 38 anos parecia um juvenil.

Aquecia olhando o jogo e torcendo pelo apito final. Mas

também para que ele pudesse jogar alguns minutos.

Cumprindo a promessa que fizera a amigos quando o Brasil ganhou o ouro olímpico: “não ganhei essa medalha.

Mas vou levantar o troféu de campeão brasileiro no final do

ano”.

Uma volta literalmente olímpica. Quando ele também

ergueu no final da festa Gabriel Jesus, no cangote. Menino

que pegou o microfone e agradeceu ao estádio como

Marcos fizera no “Amém dele”, ao se despedir em 2012: “

espero que vocês não me esqueçam. Eu sei que não

esquecerei vocês”.

E ninguém esqueceu o garoto que nasceu antes do último

brasileiro. No 1994 em que começou a correr atrás da bola

o Nonno Zé Roberto. Figura da nona conquista brasileira. O

enea. Como eu. Como todos nós.

“A defesa mais importante que eu fiz no campeonato foi a

primeira”, disse Jailson, na estreia contra o Vitória, jogo do

título do turno. Mas entre tantas espetaculares dele e de

Prass, ainda fico com a “defesa” do Zé Roberto em

Araraquara, no empate sem gols contra o Cruzeiro. “Eu

estava atrás daquela meta, ao lado do Mina”, lembra Prass.

“Quase fechei os olhos quando o Robinho passou pelo

Jailson. Sofro demais quando não jogo. Como sofri no

Horto contra o Galo. Quando estou no estádio, sem ser

pela TV, é ainda pior. Fico meio que orientando a zaga,

torcendo feito louco. Mas, naquela bola do Zé, vi tudo

perdido”, disse nosso número um. Por sorte e por raça o

nosso número 11 Zé Roberto, mais uma vez, jogou pelos

onze. Por milhões. E salvou com a perna e com o peito o

nosso Palmeiras.

Por isso a festa maravilhosa pelas ruas enfim abertas no

fim do jogo. A festança com música, canto, tarantelas, funk,

pagode e tudo quanto é música (e não-música) nos trios

elétricos até 3 da manhã. Quando o Zé Roberto falou que

nunca se identificara tanto com um clube em 22 anos de

carreira. Por isso que também esperamos esse tempo todo para sermos Palmeiras. Campeões. Com craques e gente

como Zé. Pode bater no peito. “Faz -u-hu!” E não dorme

mais.

“We Are The Champions”! A última música que o Allianz

Parque ouviu no enea. A canção que fui dormir cinco da

manhã cantando no travesseiro. A canção dos campeões.

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9 + Gols Mais Inusitados do Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-gols-mais-inusitados-do-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-gols-mais-inusitados-do-palmeiras/#respond Mon, 25 Sep 2017 10:39:40 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/25/9-gols-mais-inusitados-do-palmeiras/

Betinho. Final da Copa do Brasil 2015. Coritiba 1 x 1 Palmeiras RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilRoteiro conhecido: Palmeiras vive mesmo cenário de estreia na Libertadores em 2023Palmeiras atinge cem vitórias na Copa do Brasil e aumenta bons números em estreias no torneioBetinho chegou em 2012 horas antes de […]

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Betinho. Final da Copa do Brasil 2015. Coritiba 1 x 1 Palmeiras

Betinho chegou em 2012 horas antes de fechar a janela de contratações. Felipão havia pedido um centroavante para compor elenco. Conseguiram um que estava encostado no São Caetano. Ele só jogou a decisão da Copa do Brasil porque Barcos havia operado o apêndice uma semana antes. O Coritiba vencia no Paraná por 1 a 0, gol aos 16 do segundo tempo. Precisava de mais um para os pênaltis quando Marcos Assunção levantou falta na área e Betinho desviou de cabeça, aos 20. Alguns narradores demoraram a achar o autor do gol do título porque, como a torcida, não acreditavam. Gol de Betinho. Gol do bicampeonato da Copa do Brasil. O limitado atacante seria talismã também no tricampeonato do torneio, em 2015. Centenas de máscaras com o rosto dele foram vendidas no Allianz Parque e estiveram na festa da conquista pelo Brasil. O famoso “Betinho da Sorte” jogou tanto quanto Fernando Prass e Dudu contra o Santos de Lucas Lima.

Betinho. Copa do Brasil-12. Veja

Fabiano. Jogo do título do BR-16. Palmeiras 1 x 1 Chapecoense.

Fabiano havia sido trocado no início do BR-16 com o Cruzeiro , por Lucas, titular na campanha de 2015. Fabiano era reserva de Jean na lateral-direita. Não transmitia confiança. Teve de ir para o jogo que poderia valer o título antecipado depois de 22 anos. Faltava uma rodada. Era contra a Chapecoense, ex-clube de Fabiano. A Lei do Ex foi decretada de modo imperial. Bola cruzada na área, um toque de categoria mais inusitado do que o autor, e o gol que acabaria sendo o do título para o maior público do estádio desde 1902! Novamente incredulidade da torcida e dos narradores. Fabiano ainda repetiria a dose em virada cardíaca contra o Peñarol, na Libertadores-17, na última bola do jogo.

Fabiano. BR-16. Veja

Galeano. Semifinal da Libertadores-00. Palmeiras 3 x 2 Corinthians

O rival era bicampeão brasileiro. Havia conquistado o torneio da Fifa em janeiro, contra o Vasco. Queria a Libertadores que não tinha. Vinha com mais time que o então campeão continental Palmeiras. Tinha vencido na última bola o primeiro jogo por 4 a 3. A imprensa jogava duro com Felipão e o elenco que entrou mordido. O Corinthians virara o placar para 2 a 1. Alex empatou. Ainda faltava um gol para os pênaltis. Alex bateu falta no segundo pau, o zagueiro Adilson bobeou, e Galeano fez de cabeça na saída de Dida. Ele estreou no Palmeiras aos 17 anos, em 1989. É o 11º jogador que mais atuou pelo clube. E o mais criticado entre muitos pelas limitações superadas pela entrega em campo como volante e zagueiro. Gol que levaria a decisão da vaga para os pênaltis. Quando Marcelinho Carioca bateu e São Marcos… Eles sabem o que aconteceu naquela noite de outono no Morumbi.

Galeano. Libertadores-00. Veja

Jorge Preá. Primeira fase do SP-08. Palmeiras 1 x 0 Portuguesa.

Jorge Preá fazia parte da cota Luxemburgo de reforços exóticos da ótima equipe montada em 2008 para terminar com o jejum de títulos estaduais desde a melhor campanha do profissionalismo – em 1996. Não tinha chance no ataque formado por Alex Mineiro e Kléber Gladiador. Mas, no desespero do final do clássico com a Lusa, no Palestra, ele foi para o jogo. E para a área. Depois de bate-rebate monstro, Preá fez o gol dele pelo Palmeiras. Um gol chorado e cantado antes de acontecer. O Palestra inteiro gritou “vamos ganhar, Porco!” antes de a falta ser cobrada no lance que daria no gol da vitória. Não se esperava que Preá fosse o autor. Mas poucas vezes se viu num jogo complicado tanta gente com esperança/confiança daquele gol. Não era um grito de “vai dar”. Era uma sensação de “já foi”. Difícil explicar. (E quem disse que o Palmeiras e um texto sobre gols inusitados é para ter explicação?)

Jorge Preá. SP-08. Veja

Andrei Girotto. Quartas-de-final Copa do Brasil-15. Palmeiras 3 x 2 Internacional.

Ele foi um dos 35 contratados para remontar o elenco pavoroso de 2014. Não funcionou. Foi reserva como volante. Foi embora no ano seguinte. Mas deixou na história o gol da classificação contra o Inter. Cruzamento de Allione e belíssima cabeçada em um dos mais celebrados gols do Allianz Parque, em uma das mais emocionantes partidas do Verdão. Quando tivemos mais uma vez a confirmação de que o Palmeiras nos faz mais vivos. Mas ainda morremos disso, na palavra do nosso Victor Galvão.

Andrei Girotto. Copa do Brasil-15. Veja

Egídio. Segundo turno do BR-17. Fluminense 0 x 1 Palmeiras.

Primeiro lugar na Escala Wesley de Vaias e Xingamentos no Allianz Parque em 2017, antes mesmo de perder o pênalti na eliminação na Libertadores-17 diante do Barcelona, um mês e meio antes do golaço que marcou no Maracanã, numa pancada de fora da área. Egídio já tinha atuado bem na partida anterior, contra o Coritiba. E foi o nome em mais uma vitória no Rio. Com um gol do tamanho do Maracanã. A hashtag #nuncacritiquei ganhou as redes sociais e mentes palmeirenses minutos depois.

Egídio. BR-17. Veja

Charles. Libertadores-13. Palmeiras 1 x 0 Libertad.

Um dos mais lindos estádios de espírito no Porcoembu. Torcida jogou e cantou junta com o limitadíssimo time desde o início até o gol em que Wesley errou o chute e a bola ficou entre as pernas do esforçado volante Charles até ele bater com o pé ruim pra fazer 1 a 0. Uma das mais tocantes partidas da torcida do Palmeiras, muito mais do que a atuação da modesta equipe. O time não era bom. Mas o grito do torcedor o jogo todo é mais um daqueles momentos inexplicáveis. E maravilhosos. Um dos melhores jogos “inúteis” e que sabíamos que não levaria a lugar algum de nossa história.

Charles. Libertadores-13. Veja

Amaral. Quartas de final da Libertadores-95. Palmeiras 5 x 1 Grêmio.

Amaral era titular da Seleção no segundo semestre de 1995. Excelente ladrão de bola. Figura maravilhosa. Mas não sabia chutar. Fazer gol. Em três anos de Palmeiras, e de Vias Lácteas montadas pela Parmalat, só ele não marcava gol. Até o jogo espetacular contra o Grêmio. Na ida, no Olímpico, derrota de 5 a 0 para o time de Felipão. Na volta, disputada entre as finais do SP-95 contra o Corinthians, o Palmeiras levou um gol de Jardel logo de cara. Precisava de um 6 a 1 para levar aos pênaltis (não havia gol qualificado como critério de desempate). O Verdão fez 5 a 1. Fora o show. E até Amaral fez o dele. Não deu classificação. Mas deu muito orgulho do poder de reação do time.

Amaral. Libertadores-95. Veja

Baiano. Quadrangular final da Série B de 2003. Palmeiras 2 x 0 Marília.

Alessandro era o ala-direito de Jair Picerni e foi negociado com o futebol russo. O Palmeiras trouxe Baiano, volante e lateral revelado pelo Santos. Ele assumiu a titularidade da equipe e começou a jogar melhor do que o imaginado. E marcou o mais belo gol dele pelo Palmeiras em um sábado à noite, numa das tantas lindas festas feitas pela torcida que colocou o time no colo na Segundona dos infernos, em 2003. Na mesma noite, o ala-esquerdo Lúcio também fez um golaço de Roberto Carlos. Mas dele havia como esperar aquele golaço. De Baiano, não.

Baiano. Série B 2003. Veja

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